Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sexta 22:54
Após discutir com meu pai, por um motivo extremamente desnecessário, sai com o carro e fui a praia mais perto, eram 21:52 quando sai de casa. Estacionei o carro e desci até a areia, Larguei minha mochila num canto, tirei a camisa e já fui pro mar. Fiquei por muito, tipo muito tempo ali, a praia é um cantinho de paz pra mim. Sai do mar e me joguei na areia apenas sentindo a brisa daquele lugar, acho até que cochilei um pouco.
(...)
Abri os olhos devagar, e vi uma garota me chamando.
— Tá tudo bem? Você já está aqui a um bom tempo, você tá sozinho? - assinto
— Ela me estica a mão pra me levantar, hesito mas seguro a mão dela e me levanto, cambaleio mas fico de pé.
— Onde estão suas coisas? - Ela pergunta e eu vou em direção onde deixei minha mochila.
Me sento ao lado da minha mochila, abro-a e pego me isqueiro e um cigarro, acendo a dou uma tragada.
— Que foi? - pergunto-a por estar me encarando - Quer? - pergunto esticando o cigarro até ela.
Ela dá um sorrisinho e aceita.
— Porque não? - fico surpreso porque ela nem me conhece e aceitou, tragou e me devolveu.
— Você... é... você quer uma carona? Ela perguntou.
— Não precisa, em vim de carro também. - olhei nos olhos dela iluminados pelo poste de luz, percebi o quão lindos eles eram. - Obrigada!! - ainda olhando aqueles olhos esverdeados agradeci e sorri.
— Então tá... tchau! - ela disse e se virou de costas e saiu andando até suas coisas, foi em direção ao seu carro e saiu cantando pneu, soltei um riso balançando a cabeça.
Guardei minhas coisas na mochila, tava indo em direção ao carro quando pisei em algo, abaixei pra pegar, percebi ser uma pulseira de pedras e deveria ser da... droga!! Esqueci de perguntar o nome dela, meu Deus porque eu sou tão lerdo.
Decidi guardar mesmo sabendo que nunca mais a encontraria.
Voltei pra casa, já estava tudo apagado, olhei o relógio e eram 01:59, fui na cozinha comer algo, bebi água e subi pro meu quarto, antes de abrir a porta meu pai me chamou.
— Vinnie? Já chegou? - ele perguntou.
— Oi pai, cheguei sim! - fui até ele - desculpa por mais cedo, o senhor sabe que odeio brigar com você!
— Tudo bem! - o abracei - agora vai tomar banho um banho porque você está cheirando a mar. - soltei uma risada e fui tomar banho, ele sabe que a praia é meu refúgio.
Sai do banho e me deitei olhando pro teto, o quarto estava apenas sendo iluminado pela luz da lua que entrava pela janela, levantei fui até minha roupa e peguei a pulseira e comecei a observa-la e a lembrar dos detalhes da possível dona.
