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Sexta 07:12
Acordo, faço minhas necessidades e começo a me arrumar pra trabalhar, hoje é um daqueles dias que ta tudo estranho. Tava um pouco atrasada então peguei minha bolsa e minha chave e fui pra garagem, peguei meu carro. Passei no Starbucks e comprei só um Caramel Macchiato, porque não estava com tanta fome, e fui direto pro trabalho.
(...)
— Bom dia Margarida! Passou do horário hoje?- Maddy diz assim que entro na empresa.
— Pior que não, só estou um pouco perdida hoje.- respondo me sentando na minha mesa e jogando tudo na mesma.
— Aqui, só algumas papeladas pra você, o chefe disse que você tem que terminar isso até o fim do dia, e outra coisa, ele está com um mal-humor que ninguém está aguentando.- ela diz jogando a papelada na minha mesa e eu murmuro um xingamento.
(...)
Olho no relógio e já são 22:23, nunca fiquei ate esse horário, termino as papeladas, vou no banheiro, lavo meu rosto pra despertar, saio do banheiro e não tinha mais ninguém, pego minhas coisas e me dirijo até a saída.
Estacionei o carro um pouco longe por não achar vaga. Indo em direção ao lugar, vejo um carro vir em minha direção, estava tão atoa que quase não raciocínio o que estava acontecendo e o que iria acontecer, literalmente me jogo pro lado e o carro passa por fino de mim. O carro para e eu vou até ele, quando chego lá, o vidro do carro é aberto.
— Nicolas?- me surpreendo quando o vejo - VOCÊ TA MALUCO?? PERDEU A NOÇÃO? NICOLAS, VOCÊ TINHA A INTENÇÃO DE ME ATROPELAR??
— Oi Liz, tudo bem? - ele pergunta com seu tom irônico e eu fico com mais ódio - então, eu disse pra você ficar esperta, não duvide de mim, parece até que você esqueceu, quando te disse que você era minha. - ele fecha o vidro do carro e sai cantando pneu.
Fico parada ainda tentando entender o que acabou de acontecer, começo a andar em direção ao meu carro, entro no mesmo e infelizmente lágrimas insistem em cair, imaginando o que poderia ter acontecido.Ligo o carro e sigo sem rumo pelas ruas desertas. Paro em um bar completamente vazio, compro algumas bebidas. Estaciono em uma vaga qualquer e desço até a areia da praia, estendo uma canga que estava no banco de trás do carro, me sento e começo a lembrar de poucos minutos atrás.
Quando percebo estou chorando e pensando se realmente ele seria capaz de fazer algo comigo. Nós namoramos durante 1 ano, no começo ele era totalmente diferente, sempre me surpreendia, mas depois de um tempo ele começou a reclamar das roupas que eu usava, não deixava eu sair com meus amigos, e até chegou a levantar a mão pra mim, mas conseguir impedi-ló do seu ato, aquilo foi a gota d'água, a partir dali não era mais a mesma coisa, e terminei com ele, mas pelo visto ele não aceitou muito...
Saio dos meus pensamentos, acendo um cigarro e fico sentindo a brisa do mar, até que vejo alguém saindo de dentro do mar que até então nem tinha percebido, achei que estivesse sozinha. Quando a pessoa sai por completo percebo que é um homem, após chegar na areia ele se joga e fica deitado na areia, decido ignorar.
Olho no relógio e são 23:58, percebo que já tem 20 minutos que ele está ali deitado... *será que ele tá morto, será que ele se afogou depois que saiu do mar, meu Deus o que eu faço? Será que eu vou lá? E se for alguma pegadinha? se esse filho da puta me assustar eu mato ele, oh meu Deus e agora?
Não tinha muita opção, então apaguei o cigarro e fui caminhando até ele.
— Ei moço, tá tudo bem? Acorda!! Você quer ajuda? - percebo ele abrindo os olhos devagar - tá tudo bem? Você já está aqui a um bom tempo, você tá sozinho? - ele assente dizendo estar sozinho.
Estendo minha mão pra ele se levantar, ele hesita um pouco, mas logo segura minha mão e se levanta, cambaleia um pouco, mais consegue ficar de pé.
— Onde estão suas coisas? - ele começou a andar, provavelmente em direção as coisas dele, acompanhei ele por realmente ter ficado preocupada.
Ele se senta ao lado de uma mochila, eu estava bem confusa, ele abriu a mochila e tirou um isqueiro e um cigarro, acendeu e deu uma tragada, fiquei olhando pra ele com uma interrogação.
— O que foi? - ele pergunta percebendo que estou encarando-o - Quer? - pergunta esticando o cigarro pra mim. Dou um pequeno sorriso porque isso tava tão confuso, mas eu não sou de negar cigarro, é mais forte que eu.
— Porque não? - pego o cigarro da mão dele e dou uma tragada e o devolvo.
— Não precisa, eu vim de carro também - ele olhava em meus olhos de um jeito surpreso - obrigada!! - ele ainda olhando em meus olhos agradeceu, e sorriu.
— Então tá... tchau!! - me virei de costas e fui andando até minhas coisas, guardei tudo na bolsa e abri uma bebida e fui andando até as escadas que dão na pista, virei a bebida e a joguei no lixo que tinha próximo, entrei no carro e sai cantando pneu, nunca vou me cansar.
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OIIEE, COMO VOCÊS ESTÃO??
1º CAPÍTULO NA ÁREA, IHUUUUU
Gente, o Nicolas é e não é relevante, acham que eu deveria por ele no cast??