Capítulo 4

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Capítulo 4

Vick

Quando saímos do cinema o Hugo e a Lilian estão de mãos dadas e andando na nossa frente.

— Acho que o seu plano de juntar os dois deu certo Vick. – O William fala, andando do meu lado.

— Ela disse que gosta dele então tentei ajudar, quem sabe assim o Hugo não sorri mais. – Falo, dando de ombros.

— Tem razão, ele merece ser feliz.

— Vamos comer alguma coisa antes de voltar? – O Hugo pergunta, virando para nós.

— Eu estou morrendo de fome. – Lilian fala e concordamos.

— Eu quero um cachorro quente. – Hugo fala assim que sentamos em uma mesa na lanchonete.

— Você come cachorro? – Grito, com os olhos arregalados e ele se assusta, um tempo depois todos estão rindo.

— Não Vick ele não come cachorro. – O William fala, pegando a minha mão e dando um beijo. — O lanche se chama cachorro quente, mas não é feito de cachorro.

— Jura?

— Eu juro Vick, vou pedir um para você também, tenho certeza que vai adorar.

Quando o garçom coloca os quatro cachorros quente na mesa fico olhando tentando entender o que é.

— É apenas um pão, com salsicha e purê de batata, pode comer sem medo Vick. – A Lilian fala, dando uma mordida no dela, pego um desconfiada e dou uma mordida mastigando.

— Cachorro quente é a minha comida favorita. – Falo, de boca cheia e eles dão risada.

— O que aconteceu com a pipoca? – O William pergunta.

— Até cinco minutos atrás era ela. – Falo, comendo.

Depois que eu comi dois cachorros quente nós voltamos para casa, o Hugo e a Lilian de vez em quando ainda se beijavam e eu olhava para o William tentando imaginar quando eu poderia fazer o mesmo de novo. Quando chegamos em casa o William sobe comigo para o apartamento enquanto o Hugo e a Lilian se despediam na rua.

— Muito obrigada, adorei tudo.

— Não precisa agradecer, eu que adorei passar o dia com você. – Fala, me fazendo um carinho.

— Will me beija de novo, por favor?

— Vick eu já expliquei.

— Você vai terminar com ela amanhã mesmo qual o problema? Por favor, foi tão bom sentir um contato intimo assim que não me causa dor. – Falo, ele fica me olhando e vai se aproximando de mim devagar.

— Nenhum toque meu no seu corpo vai ser para te causar dor entendeu? – Pergunta e eu concordo olhando para ele. — Fecha os olhos.

Faço como ele pede e logo sinto os lábios dele nos meus, como se estivesse fazendo um carinho, um toque leve que logo começa a ficar mais forte, mas não para causar dor, como se fosse uma necessidade. Uma das mãos dele desce para a minha cintura enquanto a outra segura o meu rosto, quando abro a boca em busca de ar ele enfia a língua me deixando mais tonta ainda com as sensações.

Vick - Capítulos Para Degustação.Onde histórias criam vida. Descubra agora