INFINITE•Jikook Mpreg

🌈 01 - Nouvelle expérience🌈

  Boa Leitura 💜

Nem sempre a mudança é ruím, algumas delas, trazem experiências que não teríamos se ficassémos no mesmo lugar. - Moonin21.

Jimin POV'S.

            Mon Paris! Mon Cher. A cidade histórica que atravessa décadas, séculos, que encanta qualquer um, principalmente os amantes da arte clássica e vida dos parisienses. Foram longos e maravilhosos quinze anos da minha vida aqui, na cidade luz. Não foi sempre perfeita, mas nada que a baguete, queijo, os longos passeios pelo rio Sena e, principalmente, o telhado do Garnier não resolvesse.

          Aqui teve início a minha maior paixão, a dança. Estudar a história de Jean-Baptiste Colbert e o início do  Ballet Ópera de Paris, despertou o meu amor pela dança clássica. Queria fazer da dança a minha vida! Ela deu-me liberdade, coragem e principalmente, confiança. Não importava o local, o meu corpo ganhava o ritmo e se movia de acordo, desde Gare du Nord, a estação de trem que utilizava para chegar a escola, nas visitas de estudo no Jardin du Luxemburg ou no Louvre, principalmente, na ponte do rio sena. Meu refúgio.

       A minha vida em Paris, era que nem os sons dos instrumentais que formavam uma melodia clássica do grande Palácio Garnier. Era nostálgico para mim só de pensar em dançar na companhia. Ainda me lembro da primeira vez que pisei no Garnier, minha mãe levou-me para assistir uma peça de Ballet, eu tinha apenas sete anos. No fim da peça, eu fiquei tão eufórico que sai dançando pelo Garnier, imitando o que acabara de ver. Lembro de minha mãe me incentivar, ela sorria e filmava enquanto eu fazia os passos de forma não acertada. As pessoas olhavam para mim como se fosse um sem noção, eu não poderia me importar menos, o meu corpo era livre de fazer o que quisesse, e dançar era o que ele mais queria.

       Fiz de Garnier o meu palco, eu me sentia livre com aquele lugar, estava feliz aí. Pensei que seria expulso quando vi uma multidão em volta de mim, todos me olhando de forma curiosa.

      ─ Gardez votre posture!¹ ─ o seu tom era sério, e mesmo sem perceber eu obedeci. O homem surgiu em meio a multidão, com o olhar preso em mim e uma postura reta invejável. ─ Um dançarino nunca perde a postura e nem se deixa intimidar pela presença de outros. ─ disse sério.

      ─ Eu... é que... Désolé monsieur!² ─ eu estava nervoso, me perguntava mentalmente se aquela seria a minha vez pisando aí.

     ─ Quel est ton nom?³

     ─ Park Jimin! ─ disse, tentando baixar a cabeça mas fui impedido pelos seus dedos.

     ─ Você é delicado enquanto dança, seus movimentos são leves mas desajeitados, você tem carisma quando dança, prende a atenção e apredende rápido. ─ ele dizia ainda sério, eu mal entendia as suas palavras, mas eu via minha mãe emocionada, foi o suficiente para me deixar feliz. ─ Porquê você dança, Jimin?

     ─ Me sinto livre, toda vez que meu corpo reage a uma melodia, eu sinto meu coração a bater. Eu danço porque amo dançar. ─ respondi, recebendo um acenar positivo.

    ─ Bem-vindo a École de danse I'Opéra national de Paris, Park Jimin! Sou Jean Perrin, eu novo professor. ─ olhei para minha mãe em busca de uma afirmação para aquilo que ouvi, eu já estava aos pulos e minha mãe chorando. ─ Segunda-feira você e sua mãe podem ir para a escola, enquanto ela resolve os papéis para a sua inscrição, você conhecerá seu novo mundo. ─ o abracei. ─ Bon, suffit!⁴