Capítulo 5

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Oi, amores! Vim trazer para vocês dois capítulos quentes

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Oi, amores! Vim trazer para vocês dois capítulos quentes. Preparem seus corações...


LARA

— Ai, Deus! Como sinto sua falta, vozinha. Tenho saudades da minha vida humilde, da paz de antes — clamei em prantos.

Cobrindo meu rosto molhado entre minhas mãos, apoiei as costas na porta e me deixei escorregar até cair sentada no chão.

— Por que, Deus, por quê? — Eu cobrava o Criador, banhada de raiva de mim e Dele também. Jogando a cabeça para trás, encostei-a na madeira sem conter minha angústia. As lágrimas jorravam dos meus olhos. — Esse cativeiro é um castigo, seria isso? Presumo que sim, né?

Certamente, estava sendo punida. Ultimamente eu O vinha criticando por tantas coisas ruins acontecendo ao mesmo tempo na minha vida. Os últimos dias de vida da vozinha dilacerou o meu coração, aprisionou a minha alma na escuridão.

"Quantas barbáries sinistras escapuliram da minha boca".

Aí, quando trouxe o meu pai, a alegria e a esperança vieram juntos. Acreditei piamente em uma falsa recompensa.

De repente, me vi em meio ao luxo. A adaptação com o que era bom foi rápida, na mesma velocidade o telhado da minha nova casa desabou, colocando-me como alvo na tempestade. Não foi fácil descobrir um pai envolvido com a máfia, um traficante. Enfim, toda a esperança vazou pelo ralo.

Aceitei me casar com o Nikolai para salvar a pele do filho da vozinha. O sacrifício foi único e exclusivamente por ela.

"E não me arrependo de nada".

Enfrentaria mais aquela punição de cabeça erguida, já que parecia o único propósito para mim. Como dizia a minha amada vozinha:

"A gente aprende com o sofrimento. Amadurecemos com ele".

— E espero que sejam os últimos do estoque, vozinha. Não tenho estrutura para suportar outro, a não ser... — Pausei, pensando na minha fraqueza.

Usei da sedução com o único objetivo de tirar a chave do bolso da calça do Derek e fugir daquele quarto incomunicável, mas o agravante foi que eu, vergonhosamente, acabei seduzida, envenenada pelo charme do meu sequestrador.

A emoção que senti dentro dos braços tão fortes era até difícil de descrever. Ainda podia sentir seus toques na minha pele, o sabor do seu pênis inimaginável em meus lábios.

— Idiota! — adverti-me. A minha estupidez embrulhava o meu estômago.

Com a impressão de ter ouvido um barulho, pausei meus devaneios em busca do silêncio. Ele trouxe a confirmação: saltos contra o piso ecoavam lá fora e se aproximavam.

— VAI MORRER, SUA VADIA! — Sobressaltei ao reconhecer a voz da Jéssica. O som vinha acompanhado por um ruído de metal contra a porta.

"O que deu nessa louca?".

CEO De repente ela entrou em Meus PlanosOnde histórias criam vida. Descubra agora