5 - O Despertar

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Esse capítulo será no ponto de vista narrativo/leitor.
Espero que gostem.

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Assim que a noite chegou, a festa começou a dar forma, as tochas foram acesas pelo cemitério e por partes da floresta, bruxos e bruxas começavam a chegar com bebidas e comida, caixas de som e algumas ervas, coisa que não era incomum dentre jovens, ainda mais dentre jovens bruxos.

Como a família Mikaelson e Claire eram as anfitriãs, seus representantes já estavam lá.
Davina, Lili, Dylan, Dinah, Hannah, Hope... Esses já estavam dentro do cemitério conversando esperando seus convidados para a celebração do eclipse lunar. Eclipse esse que põe fim a toda magia e feitiço feito enquanto sua luz brilhar sobre o solo de New Orleans.

Dinah, enquanto esperava por Archie, conversava com sua prima Hannah Para se distrair, já que a mesma já estava na companhia de Toni, sua namorada desde cedo.

Será que ele vem mesmo? – Dinah se indagou, já que os dois eram amigos desde pequenos e ela sempre gostou dele, mas tinha medo que ele a machucasse, já que o mesmo era um galinha com algumas moças da cidade.

Se ele não vir, eu mesma castro ele!
Ninguém deixa minha priminha linda plantada numa festa...
Am... Mas acho que não irá ser preciso eu agir.
Olha quem vem ali. – Hannah diz sorrindo olhando pra entrada do cemitério que dava pro pantano, onde Archie junto a seus amigos vinham em direção ao centro do cemitério, e quando Dinah o viu, soltou um sorriso feliz.

Oi...
Desculpa o atraso, o pessoal insistiu em ir no Rousseau's buscar bourbon. – disse o ruivo olhando a morena mais baixa enquanto ele fitava seu corpo de cima a baixo com o olhar e ela respondeu dizendo.

Não, tudo bem...
Mesmo que não precise de muito, por que já tinha aqui e o pessoal trouxe muito mais. – ela disse e soltou um breve riso enquanto olhava pra baixo enquanto Archie a olhava com um sorriso estampado no rosto.

Você tá incrível.
Então... Vamos? – ele a elogia sobre sua roupa e aparência e pergunta em relação a andarem pra festa, já que estavam parados dentre um dos corredores de túmulos.

Na verdade... Quero te levar a um lugar.
É aqui perto... Vem comigo? – ela pergunta sorrindo e ele confirma que sim com a cabeça e os dois vão em direção da floresta entrando noite a dentro.

Enquanto isso, Davina conversava com alguns conhecidos da escola de seu tempo, tomava alguns drinks com os seus empregados do restaurante e confeitaria, e curtia como se ainda fosse uma adolescente, o que em sua idade, não era, mas em corpo sim.
Quando ela olhou pro lado, pode ver um loiro que a olhava, era Nick, o cara da boate com quem ela transou outra noite. Ela então foi até ele com uma cara de brava e disse:

O que faz aqui? – ela pergunta intrigada e ao mesmo tempo brava já que pelo jeito ele a seguiu ou tentou saber mais sobre ela para estar ali.

Eu só...queria te ver.
Não me deu o número do seu telefone, nem me deixou saber seu nome. Só queria te encontrar de novo. – ele dizia e Lili aparecia a chamando de "Tia Davina" dizendo que havia caído algumas velas no chão e ela responde dizendo onde tinha mais para repor. – Davina... É um lindo nome. Quer dizer a amada, você sabia? – ele pergunta olhando pra morena que ainda decidia se o mandava ou não embora.

Como você me encontrou aqui?
Como soube que eu estaria aqui e da festa? – ela pergunta tentando entender como ele havia chegado lá, e mais importante, como ele sabia que ela estava ali.

Eu.... Fui até a boate.
Sua amiga que tava com você aquele dia, a Laney...
Ela me disse que você estaria na festa do cemitério hoje... Pelo jeito, essas festas são bem comuns por aqui, né? – ele perguntou enquanto mantinha um copo vermelho de plástico com cerveja na mão, logo Davina soltou um suspiro e olhou ele dizendo.

E você decidiu vir atrás de mim, sendo que o único, primeiro e último contato que tivemos foi aquela noite na sua casa?
Nick, eu não quero nada com você. Foi só sexo, acabou. – ela disse decidida, mas logo viu ele pegando em sua cintura e passando sua mão por dentro da sua blusa na mesma área, o que a fez se arrepiar, então olhou os olhos verdes do loiro enquanto o esperava falar.

E eu não posso querer só sexo de novo com você?
Convenhamos, você não é uma mulher igual as outras... Tem algo em você... No seu corpo... Nos seus olhos que me chamam... Me cativam, na verdade. – ele dizia enquanto olhava pra ela, mas logo esse contato é quebrado quando Dylan chega chamando por ela.

Mãe!! – ele exclamou chamando sua mãe bravo, o que fez a mesma olhar pra ele e ficar constrangida pela situação, então olhou pra Nick e disse.

Vai embora... Agora! – ela tentou hipnotizá-lo, mas assim como na outra noite, não funcionou... Provavelmente por que ele usa verbena em algo do seu dia a dia, mas mesmo assim ele saiu da presença dela indo pra outro lugar, o que faz Dylan se aproximar e olhar ele saindo e depois olha sua mãe dizendo:

Quem era esse cara?
Lili disse que você tava aqui com um cara muito estranho e que não sabia quem era... – ele dizia olhando sua mãe preocupado, ele sabia que sua mãe tinha uma vida emocional ou sexualmente ativa, mas ainda era difícil pra ele.

Ele... É um cara que eu conheci outra noite.
A gente ficou e agora ele queria ficar de novo, não é nada querido, eu juro. – ela disse passando a mão no rosto de seu filho enquanto explicava pra ele a situação.

Tá... Mas se ele voltar a te incomodar, manda alguém me chamar que eu dou uma lição nele. – ele dizia todo firme e autoritário, o que fez Davina sorrir e ao mesmo tempo ficar triste, já que quando seus filhos agiam assim, a fazia lembrar de Kol.

Prometo que mando te chamarem, mas não se preocupe, ele não vai voltar. – ela disse olhando pra onde o mesmo tinha ido e logo Dylan se afasta da mãe indo em direção de Lili que o esperava com dois shoots de caramelo na mão.

Enquanto isso, Dinah levou Archie para a clareira... Era um ótimo lugar na floresta pra se ver o cometa passar em frente da lua, mesmo que todos fossem ver do cemitério.

Achei que fosse gostar de ver o cometa passar daqui.
Sempre que tem algum evento celestial, no cemitério é o ponto central, mas aqui tbm tem muito foco de magia por causa da luz da lua que bate diretamente aqui.
É um ótimo lugar pra feitiços, rituais, ou promessas... – ela dizia sem ver Archie se aproximando dela lentamente, até ele estar perto demais dela, então a mesma olhou nos olhos dele e disse – O que você tá fazendo? – ela perguntou enquanto por coincidência se escorou na árvore de carvalho antigo atrás dela e viu Archie passando a mão em seu rosto e disse.

Você fica muito linda... Sobre a luz da lua cheia, sabia? - ele perguntou em uma pergunta retórica para a mesma, já que noa a deixou responder e a beijou e enquanto a beijava, conseguiu sentir a mão quente e delicada da morena passando por seu rosto e então ambos ouviram os gritos de contagem regressiva pro cometa passar. 10! 9! 8! 7! 6! 5!.....3! 2! 1!! E Quando o cometa ficou na posição, Dinah e Archie sentiram um tremor sobre seus pés e pararam de se beijar, logo então olhando para a clareira e vendo um buraco aparecer, pelo jeito havia um feitiço ali que foi quebrado com o passar do cometa, então como esse efeito só durava alguns minutos, Dinah se soltou de Archie sentindo algo a chamá-la em direção do buraco, que se msotrou ser uma prisão para um caixão.

Aí meu Deus.
Archie, vem cá e abre a lanterna do seu celular, rápido! – ela disse olhando pro chão e então quando Archie se aproximou...acabou ficando perto demais e caiu dentro do buraco – Archie!!
Você tá bem? Archie, fala alguma coisa!! – quando ela não ouviu resposta, teve de descer devagar até a caverna escondida... Como ela só tinha mais uns 5 minutos até a caverna se fechar de novo por mais 150 anos, ela tinha que achar um jeito de sair dali com Archie, mas ele estava desmaiado no chão por ter batido a cabeça... Mas nada disso importou quando Dinah novamente sentiu algo a chamando. 'Dinah... Dinah... Me...ajude.' a voz que ecoava em sua cabeça a chamou de novo e de novo de dentro do caixão. Como ela era uma bruxa muito forte e poderosa, sabia feitiços pra se quebrar uma corrente enfeitiçada, então ela sem nem perceber soltou as correntes, abriu o caixão e quando viu quem estava dentro ainda dissecando... Ela não teve reação além de gritar de pavor ou de emoção.

𝐀l̶𝘄ֺ͟ɑy๋s ɑׂn࣭d 𝐅𝗼̷ׄrɘ͟v໋ɘ̟r • ᵏᵒˡᵛⁱⁿᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora