Transbordar a fantasia e o desejo - 1

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Sentado entre os outros professores na arquibancada destinada aos funcionários, Severo Snape assistia com satisfação a primeira partida do ano de 1996 entre a Grifinória e Sonserina

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Sentado entre os outros professores na arquibancada destinada aos funcionários, Severo Snape assistia com satisfação a primeira partida do ano de 1996 entre a Grifinória e Sonserina. Após tantos contratempos ocasionados pela intervenção do Ministério da Magia na rotina escolar, cujo o nome respondia por Dolores Umbridge, Severo finalmente sentia o cheiro da sorte nos ventos daquela noite de terça-feira. Contudo, Severo não era o único professor que sentia o cheiro verde da sorte, outra pessoa sentada ao seu lado parecia ter a mesma capacidade de senti-lo.

— Aposto o que quiser que a Grifinória ganha da Sonserina no jogo de hoje — disse a voz de Minerva próxima aos meus ouvidos.

Severo olhou para pelo canto dos olhos e viu a sua expressão de animação ardilosa que ela tinha no olhar. Aquela expressão dela irritava Severo há cinco anos. A velha bruxa estava mais confiante sobre as capacidades do time de sua casa desde a chegada do Potter à escola, lembrou ele. No entanto, aquela era a melhor chance de levar a melhor sobre Minerva. Este ano as coisas eram diferentes, dois integrantes do time grifinório haviam se formado, e os novos integrantes somados à inexperiente liderança de Angelina Johnson eram elementos suficientes para garantir a vitória da Sonserina naquela partida.

— Qualquer coisa, Minerva? — perguntou Severo em tom de indiferença. — Uma proposta muito generosa para quem não sabe avaliar as reais chances de vitória nesta partida — ironizou.

— Sei muito bem como esta partida vai acabar, com a Grifinória campeã. Se está tão certo sobre minha equivocada avaliação, você não tem nada a perder apenas a ganhar — respondeu Minerva, inclinando-se novamente sobre ele para lhe provocar.

Severo não respondeu e voltou sua atenção para o campo de quadribol. Observou o desempenho do novo goleiro do time da Grifinória. Nervoso, notou ele, vai perder as defesas. Concentrou-se em ouvir o que a torcida da Sonserina dizia a respeito dele. A torcida da sua casa estava determinada em abalar a moral do jogador ao desdenhavam o desempenho dele. Severo de um mínimo sorriso notando que tinha um pouco mais de vantagens de análises do que Minerva. O céu escuro e sem lua; a chuva fina que caía sobre o campo dificultaria a visibilidade; e o primeiro ponto marcado pela Sonserina foi o que o convenceram a aceitar a provocação de Minerva.

— Uma oferta muito tentadora, Minerva. Está certa disso? Qualquer coisa? — questionou novamente, virando o corpo para encará-la de frente.

Os olhos determinados e brilhantes de Minerva sorriram para ele concordando com um aceno e explicou:

— Qualquer coisa dentro do razoável, Severo. O que me diz? — perguntou Minerva, estendendo a mão para ele.

— Aceito a aposta — respondeu, apertando a mão de Minerva. — Sonserina campeã — frisou Severo, levantando a varinha para bater na varinha dela.

— Grifinória campeã — contrapôs Minerva, com um sorriso desafiador e voltando a sua atenção ao campo.

Ambos voltaram a assistir à partida que agora avançava em quarenta a dez para Sonserina. Em breve aquilo estaria acabado e Minerva nunca mais iria incumbi-lo de atividades extras durante a vigência do seu contrato, afinal a contraproposta dele teria que rivalizar ou até mesmo superar o absurdo que ela poderia lhe propor. Mais tarefas administrativas, mais relatórios e memorandos e reuniões com agentes do departamento de educação mágica do ministério. Tudo isso teria um fim, para sempre.

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