Você e Chris tinham uma filha. Houve um período de felicidade. Uma calmaria depois da tempestade.
Até que os dentes começaram a nascer.
— Shh, está tudo bem - você arrulha, saltando para a garota exigente que chorou sem parar o dia todo. Você estava bem perto de chorar.
Você sentiu Chris, seu marido, entrar na sala. Ele passou os braços em volta de você, puxando você para a sua frente. Ele beijou seu cabelo, e você cedeu nele.
— Você precisa de uma pausa, mamãe. Deixe-me tentar um pouco - disse ele.
Você assentiu.
— Eu sou terrível nisso
— Não, você não é - ele sorriu, tirando o cabelo do seu rosto. - Que tal um jogo? O primeiro a fazê-la rir ganha.
Ele pega sua filhinha de seus braços e, pela primeira vez na eternidade, ela se acalma com gemidos baixos.
— Eu não acho que me sinto bem para isso - você afunda na cadeira de balanço de pelúcia com um suspiro.
— Ela está com medo porque ela sabe que você gosta mais do papai - diz ele, segurando o bebê na frente dele.
— Ei, não é verdade - você faz beicinho - E ela não é um filhote. Este não é o Rei Leão.
— Além disso, sou cantor e ator, então posso ser quem você precisar que eu seja - ele diz a ela. Você ri, e Chris pisca para você - Aposto que você está cansado de olhar para a mamãe. Sim, você está
Você bufa: — Tudo bem, eu pago o seu jogo. Se eu ganhar, tiro uma soneca
— Feito. Eu preciso de um beijo para selar isso.
Você revira os olhos como se fosse uma tarefa dolorosa, mas mesmo exausta você não conseguia manter o sorriso longe de seu marido. Ele sempre sabia o que você precisava - mesmo quando você sabia que ele estava exausto.
Você ficou na ponta dos pés para alcançá-lo, beijando-o e depois sua filhinha.
— Eu te amo - ele sussurra para você. - Eu até amo essa coisa exigente - ele arrulha, segurando o bebê para que ele possa soprar framboesas em sua barriga.
Isso nem incomoda sua filha e você ri.
— Isso geralmente funciona - ele franze a testa.
— Você realmente pensou que ia ser tão fácil - você provoca.
— Tudo bem, então você tem que fazer isso - ele lhe passou o bebê.
— Eu sei do que ela gosta - você afirma, descendo as escadas e indo para sua cozinha. Você puxa a gaveta mais à esquerda, revelando fileiras de cordeiros empalhados.
— Merda, por que eu não pensei em Lamby? - Chris abaixou a cabeça e você sentiu uma presunção com o pensamento de poder tirar uma soneca.
— Você ama Lamby, não é? É por isso que temos tantos deles, não é? - Você puxa um, e sua filha pega. Seus lábios se curvam, mas nenhuma risada é ouvida.
— Ha - diz Chris.
— Ela sorriu, isso é mais do que você - você diz de volta.
— Mas não foi uma risada - ele argumenta - Passe-a de volta
Você e Chris fazem todos os esforços possíveis para fazer sua filha rir, mas não conseguem.
— Pelo menos ela parou de chorar - diz ele de onde está descansando no chão, sua filha em seu peito. Você estava esticado no sofá.
— Isso é verdade
— Ei, Dodge - Chris cumprimenta o cachorro que se levantou da cama para deitar com o casal. Ele cheira o bebê, antes de pegar sua longa língua e arrastá-la pelo rosto dela.
Ela ri.
— De jeito nenhum - você e Chris gemem.