Estava vendo Tv com Chris na sala quando nosso filho, Dylan, de 16 anos chega de uma forma estranha. Ele estava calado e sentou do meu lado, muito apreensivo.
— Mãe, pai, preciso conversar com vocês, é o assunto é sério - meu coração gelou na hora, ele está doente?
— Pode falar filho, sem problema - Chris disse de maneira carinhosa e compreensiva
— Pode falar meu amor, qualquer coisa
— Então... eu tentei muito negar isso, eu tentei a todo custo fazer com que não fosse real, mas não tem como, até conversei com o tio Scott sobre isso e... eu sou gay
Na hora eu relaxei. Cara... achei que ele estivesse morrendo, sei lá.
— Dy, porque está tão assustado? porque ficou com medo de nos contar?
— Fiquei com medo de ficarem bravos comigo
— Bravo por você ser quem é sem ter medo se as pessoas estão "descobrindo a sua farça"? Filho, ser gay não é doença, nunca iríamos te repreender por isso, só queremos que esteja feliz, seja namorando um homem ou uma mulher, não vamos te amar menos. Pelo contrário, te amamos mais por ter tido a coragem e fazer o que é melhor pra você, você é uma pessoa incrível e não é sua sexualidade que vai te fazer melhor ou pior que alguém, você é igual a mim, igual a sua mãe, você ama, você sente... você é um ser humano normal e nós te amamos
Chris fez esse discurso e eu comecei a chorar, ele é perfeito, cada dia mais me apaixono por esse homem.
— Então tá tudo bem né?
— Claro filho, porque não estaria? -eu disse o abraçando
— Eu amo vocês - ele veio para o nosso meio e abraçamos ele
— Nós também te amamos - abraço em família é a melhor coisa!
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