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Eaee vamos ao inicio da segunda temporada de We Belong espero que vocês gostem dessa temporada o tanto quanto gostaram da primeira. A gente se vê nas notas finais :)
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Dezesseis anos, exatos dezesseis anos se passaram desde que eu deixei toda minha história  em Miami para trás desde que eu abri mão de um amor por medo, por seguir meu sonho e o pior por dar ouvido a quem não devia. Mas a vida segue não é mesmo?

Hoje eu sou considerada a mulher mais bem-sucedida, nesses dezesseis anos eu batalhei muito e como havia planejado eu fui para Stanford e cursei direito seguindo a carreira dos meus pais, mas não era isso que eu queria então mais tarde eu cursei administração. E eu também não estava feliz com aquilo até que conheci um homem chamado Bobby, ele era dono de uma gravadora e me chamou para conhecê-la e foi então que eu descobri do que eu realmente gostava.

No início Bobby me levava na gravadora apenas para olhar como se faziam as coisas, mas logo ele me colocou para trabalhar lá dentro, me ensinou tudo o que ele sabia até mesmo das finanças da gravadora eu estava por dentro. Então em cerca de um ano eu era o braço direito do Bobby, eu cuidava das finanças da gravadora e era sua advogada quando um artista quebrava o contrato ou algo do tipo, mas eu não parei por aí. Bobby me ensinou a ser uma produtora musical e era quando eu estava produzindo que eu me sentia feliz, me sentia realizada. Quem diria que eu estaria no ramo musical, eu sempre achei que terminaria no esperte ou mesmo na advocacia, mas eu estava enganada.

Depois de cinco anos em que eu trabalhei com o Bobby ele veio a adoecer o que o levou a morte, eu realmente fiquei mal, pois ele era como um pai para mim nesse tempo que eu fiquei longe da minha família e acho que ele me considerava como uma filha, pois em seu testamento ele me deixou como a majoritária de todos os seus bens sendo assim eu cuidava de mais de seis gravadoras da qual Bobby era dono.

Como dona de tudo eu foquei nas gravadoras as fazendo crescer cada vez mais, eu era bem conhecida no ramo musical devido ao excelente trabalho que eu fazia. Profissionalmente eu estava maravilhosamente bem.

Já o pessoal, bom nos primeiros anos de faculdade eu só queria saber de mulher e bebida era onde eu tentava achar consolo por ter deixado Camila para trás. A cada dia eu estava com uma mulher diferente até que me aquietei por dois meses com a Megan, sim a professora que me deu o conselho de largar a Camila. Logo que eu entrei na faculdade fiquei sabendo que ela passaria a lecionar lá, nosso “namoro” como ela dizia veio a terminar quando eu descobri que ela me deu aquele conselho no intuito de ficar comigo, pois ela sabia que eu iria para Stanford e que ela começaria a lecionar na mesma.

Eu quis muito me vingar dela por ter feito eu perder a mulher da minha vida, mas do que adiantaria afinal? Fui eu que fiz a burrada de deixa-la não é mesmo? Depois da Megan eu continuei na gandaia até que meus pais resolveram intervir devido ao diretor de Stanford ter os comunicados que eu ia de mal a pior, meus pais tomaram a frente da situação e com isso eu larguei a vida de mulheres e bebedeira. Eu me formei em direito e logo em seguida em administração.

Depois de formada meus pais queriam que eu voltasse para Miami, mas eu me recusei dizendo que lá eu não teria futuro, mas a verdade mesmo era que eu morria de medo de voltar e dar de cara com ela ou com qualquer um da família dela devido ao nosso último encontro.

Sim depois deu ter partido para a Califórnia e ela para Nova York, a gente voltou a se encontrar pelo menos duas vezes quando o Luca nasceu, o filho de Dallas e Nick, e no batizado dele onde eu e a Camila éramos madrinhas. Esses encontros não podiam ter sido mais frios e desastrosos ela se quer olhava para a minha cara e não me dirigia à palavra, nunca em hipótese alguma e eu a entendia afinal a escrota da história tinha sido eu.  Mas isso ocorreu logo no começo da nossa separação, eu ainda estava no primeiro ano da faculdade então depois disso eu nunca mais a vi e nem tinha notícias dela. Eu pedia para Dallas e para o Nick não me conterem nada sobre ela, pois isso aumentava o meu sofrimento.

Cᴀᴍʀᴇɴ •We Belong• ½T (ᵍⁱⁱᵖ)Onde histórias criam vida. Descubra agora