Capítulo 3 ✨

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3.


Algumas horas depois...


— Chegamos senhor Billy. — O segurança olhou pelo retrovisor central do carro e avisou.

— Ok Jackson, obrigado. — Se despede e sai do carro.

— Eu sinceramente desisto dizer qual meu nome. — Resmungando o segurança vai se afastando indo em direção a lateral do prédio em que haviam chegado.

Billy entra no elevador e pressiona o botão, enquanto aguardava pra chegar ao seu destino, tirou uma presilha de seu bolso e prendeu o seu longo cabelo em um rabo de cavalo alto, deixando apenas duas mechas nas laterais de seu rosto.

O elevador parou e o próprio saiu, ele atravessou um extenso corredor cheio de portas, e se direcionou para a sala de reuniões.

— Oi querido, pensei que demoraria mais. — Morgana, uma mulher alta com olhos cor do oceano, a pele morena e impecável, usava um vestido formal preto, calçava um salto médio preto, cabelos pretos longos um pouco ondulados nas pontas, caminha em sua direção e o abraça.

— Também estava com saudades mãe. —  Disse após um abraço caloroso.

— Nós temos muitas coisas a fazer, dá pra vocês virem logo. — Uma voz masculina veio do fundo da sala.

Billy e sua mãe param de se abraçar imediatamente e foram em direção a voz, no mesmo instante as suas feições se fecharam ao ver o homem ali.

— Oi para você também pai. — Encara com deboche, não conseguia sentir nada por aquele que o olhava como se estivesse julgando todos seus pecados.

— Ha-jun pare com isso, ele é nosso filho. — Morgana tenta amenizar o clima tenso que se instalou naquela sala.

— Está tudo bem mãe, além do mais não estamos aqui para discutir, e sim para resolver os problemas da empresa, não é senhor Ha-jun?

Eles se sentaram na mesa e tiveram uma conversa totalmente profissional, sobre a queda de ações causadas por uma empresa rival recém construída

— Olha eu acho que um jantar de negócios não vai resolver nada. Se eles perceberem que nós queremos comprar a empresa deles, vão exigir um preço exorbitante e se continuarmos assim, iremos à falência. — Billy suspira profundamente a cada frase dita.

 —Bem, eu não sei outra forma de resolver isso a não ser tentando uma aproximação, talvez um delicioso jantar para esclarecer tudo. — Diz Morgana.

— Parece estranho, mas eu também concordo com você, nós não conhecemos eles e não sabemos do quê são capazes, então estaremos abertos para propostas altas, será um tiro no escuro, mas não vejo outra solução. — Ha-jun entrelaça os dedos em modo pensativo

— Eu acho que podemos seguir o "plano" da minha mãe, mas com algumas modificações, ao invés de começarmos logo de cara oferecendo uma proposta de compra da empresa, vamos propor um acordo que beneficente para os dois lados. O que acham? — Billy ficou nervoso depois de falar sua proposta e nem percebeu que tinha prendido a sua respiração.

— Odeio a ideia de tentarmos fazer um acordo pra não sermos esmagados feito insetos, mas eu concordo se essa é a única saída.

Com a última palavra que saiu da boca do homem a sua frente, Billy soltou o ar que estavam presos em seus pulmões, e se permitiu ficar menos tenso com aquela situação toda.

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