Capítulo 25

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Mesmo os cães famintos sabem que não é boa ideia morder a mão que os alimenta.

Salvatore

Eu voltei pra casa do meu tio Rocco consumido pelo ódio.
O fato de noventa por cento dos insultos à Raika virem por culpa de um erro meu.
Fez meu ódio ainda maior.

Quanto desci do carro meus soldados já estavam a postos. Pietro veio em minha direção.

- Ninguém saiu como você ordenou Salvatore.

- Ótimo

Assim que entrei fui em direção a escada.
Todos estavam me olhando Alice era só sorrisos.
Essa idiota achava que eu havia levado minha esposa embora e voltei pra ficar com ela.
Luigi parou em minha frente e colocou a mão em meu ombro.

- Salvatore tem pessoas inocentes aqui.

- Luigi você não vai me interromper e nem vai questionar uma ordem minha.
Não me empurre por já estou no limite, e não há ninguém inocente aqui.

Assim que subi cinco lances de escada eu virei.
Todos me olhavam.

- Eu não tive a oportunidade, o previlégio de fazer um brinde hoje. Gostaria aqui do meu lado, meu tio Rocco e Ana Ross esposa do nosso capa de Indiana.

- Salvatore o que  está fazendo? Essa é a festa de noivado da sua prima.

- Don Salvatore

Luigi falou.

Ele veio Ana também. Ficaram dois degraus abaixo de mim.
Pietro e Luigi logo embaixo.

- Há quarto anos eu me casei. Raika D'Ângelo. Ela é da Família e nem a minha morte pode mudar isso.
Minha esposa é uma mulher honrada.
E nunca mais ninguém vai tentar insinuar o contrário. O que aconteceu hoje nunca mais vai se repetir.
Nunca mais ninguém, vai voltar a insultar a minha esposa.

- Hoje uma mulher insultou minha esposa diretamente.-Eu virei pra Ana - Você falou pra minha esposa que a beleza não era suficiente pra me manter. Então vamos ver o que você tem pra manter seu casamento. Pietro.

Ele me entregou o ácido sulfúrico e eu joguei em rosto, ela caiu no chão gritando.

- Tirem ela daqui. Falei com os soldados

- Salvatore você é meu sobrinho. Você é meu sangue.

-Rocco convidou a mim o seu Don e a minha esposa pro noivado da sua filha. Eu honro a qualquer homem meu.
Mas ele achou que por ter o mesmo sangue que o meu, podia me insultar. Ninguém insultava mim e a minha esposa e vive pra contar.

Ele até tentou correr. Mas o peguei pelo pescoço.

- Família, Lealdade e Honra.

E eu cortei sua garganta. Além dos gritos de algumas mulher havia bastante choro.
Fui até Pietro.

-Organize uma reunião com todos daqui uma hora estarei lá.

Fui em direção a Alice. Dois soldados seguravam ela.
Peguei ela pelos cabelos e a levei pro carro.
Eu a joguei no banco de trás assim que sentei no banco do motorista Luigi entrou no carro.

Eu queria dar um tiro no meu irmão.
Assim que cheguei na casa do meu pai, que agora era de Emmanuelle desci do carro e entrei arrastando Alice.

Rotte - QuebradaOnde histórias criam vida. Descubra agora