03//Lembranças

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Mais um capítulo...

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O pequeno Park de onze anos, esperava sentado em um banquinho velho que ficava perto dos portões da enorme casa dos seus pais.

Esperava como de costume, junghyun voltar do seu mais novo trabalho, admirava o Park mais velho por ele andar com sua arma e a farda azul, que iluminava os olhos do loirinho.

Pensava o quanto seria legal, ficar no lugar de junghyun, segurar a arma que chamava a sua atenção. Admirava o trabalho do irmão.

Jimin é despertado de seus pensamentos, ao ouvir o barulho do motor do carro de seu irmão, levantou rápido do banquinho indo em direção ao mais velho.

-Jun!, Você chegou.

Corre em sua direção, fazendo o mais velho o pegar nos braços, lhe dirigindo sorrisos e beijos por todo o seu rosto.

-Como você está, pequeno?,uh?- pergunta, ainda o segurando nos braços, se direcionando ao banco, que antes o loiro esperava.

-Estou bem jun, mas me conte, como foi pegando os bandidos?- o jovem Park perguntava eufórico, fazendo seu irmão rir, de sua afobação.

-Muito bem, contarei tudo o que eu fiz hoje.

Jimin acena ansiosamente com o cabeça, esperando seu irmão lhe contar suas aventuras policiais.

Enquanto, junghyun lhe contava como foi pegar vários bandidos, jimin estava atencioso a cada palavra que saia de sua boca, nunca se cansava de ouvir.

-Você é um grande herói Jun, quero ser como você, quando eu crescer.

- Você será irmãozinho, um grande policial.

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O corpo do homem ensanguentado, estava sobreposto em cima da mesa, com seu pulsos e tornozelos amarrados em um nó de marinheiro, a corda se findava em uma espécie de coluna feita de concreto, seu estado estava deplorável.

Sua garganta, juntamente de seu abdômen, estava dilacerado, como se a pessoa que fez isso, estivesse com pressa, ou não soubesse ao certo o que estava fazendo.

Seus lábios pálidos e o aspecto inchado do corpo, indicava que o cadáver estava a mais de treze horas de exposição.

- Detetive Park, achamos uma suposta pista do caso.

Saio do meu transe, ao ouvir um dos policiais me chamar.

Eu amava meu trabalho, justamente por envolver esses tipos de situações, se jin não fosse o médico legista, eu com certeza pegaria o seu lugar, só para passar mais tempo observando o corpo humano por dentro.

- Encontramos a possível arma do crime, detetive.

Analiso o objeto metálico em sua mão, uma simples faca de cozinha.

- Muito bem, embrulhe e dê para a cientista forense.

Vejo todos os presentes no local recolher as provas do crime, enquantos os outros da minha equipe levam o corpo morto.

- Antes sofria, agora é frio, literalmente.- Me viro assustado, vendo Tae parado observando o corpo ser levado. - Alguém deve ter ficado com muita raiva, para fazer um trabalho tão mal feito. - Aqueio uma sobrancelha - O que?, os documentários criminais, estão ai pra isso.

- O que veio fazer aqui Tae?

Pergunto curioso, já que taehyung prefere mil vezes seus documentários, a ver na vida real um corpo morto.

Crime always off pays Onde histórias criam vida. Descubra agora