the valley of spring

1. prelúdio: the valley of spring

🌻 The Valley Of Spring 🌻

O Vale de Saint Ferdinand também conhecido como Vale da Primavera era uma região no sul da Inglaterra, no Condado de Kent, próximo a Londres. Várias famílias tradicionais de alto poder aquisitivo e algumas com títulos de nobreza habitavam a região, que era famosa por suas terras férteis.

As principais fontes de rendas para os condados eram vinícolas, flores silvestres para fabricação de perfumes, pomares e algodão. A família Lawrence era a pioneira no ramo vinicultura até que os imigrantes La Russo compraram parte das terras dos Mills e expandiram os negócios da Itália para Londres.

Os Mills foram parceiros de negócios dos Lawrence por alguns anos até começarem a investir na produção de trigo para fabricação de cervejas.

Já a família Barnes era famosa por sua tradição marítima, com vários almirantes na família, e a importação de especiarias da Índia britânica para o Valley de Saint Ferdinand.

O local tinha esse apelido pelas terras férteis principalmente para o cultivo de flores, que quando não era castigado por chuvas torrenciais, devoravam os morros como a pintura de um quadro renascentista. A região era adornada de jardins, campos de girassóis e lavanda, jardins de inverno em estufas e paredes verticais de plantas trepadeiras por todo lado.

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O Jardim de Amor

Dentro da propriedade dos Lawrence havia um imponente jardim com várias flores importadas de todo mundo, cercado por muros altos. O local foi construído por John Lawrence I como presente de casamento a sua esposa, que era apaixonada por jardinagem. Porém foi John II e sua amiga de infância que deram vida a esse lugar.

Amigos de infância, John II, o pequeno Johnny junto da afilhada de sua mãe, Ali Mills com ajuda dos funcionários do Solar, passavam horas e horas cuidando, plantando, brincando e amando aquele lugar. A mãe de Johnny era apaixonada pelo jardim e pela afilhada, a pequena Ali que sempre passava as férias de Verão e Outono com os Lawrence, até que anos mais tarde começou a levar sua meia-irmã Shannon Mills.

O local ficou fechado após a partida de Ali do Valley e o casamento de Shannon e Johnny. Após perder seu amor de infância e a sua mãe, John Lawrence não teve mais inspiração para cuidar do jardim secreto, então ele morreu entre os muros altos que o cercavam durante o inverno.

Já as terras vizinhas, no Solar de Encino, a morada dos La Russo, era decorada por um enorme jardim aberto com rosas cor-de-rosa, a princesa Alexandra de Kent, que enchiam os olhos de quem passava pelo local.

Foi durante uma visita de negócios entre seu pai e Sir John Mills, que Daniel conheceu a espirituosa Ali. Eles se viram pela primeira vez em meio a um campo de rosas, e ali surgiu uma nova paixão.

E assim, começou um triângulo de amor e uma enorme rivalidade entre os herdeiros das maiores Vinícolas do Vale da Primavera.

O jardim dos Lawrence ficaria fechado até a chegada da jovem Tory, a curiosa e entediada sobrinha de Ali, que não sossegaria até descobrir o que tinha por dentro daqueles muros altos e daquela porta de metal que seu tio mantinha como um segredo.

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Notas da Autora:

Nota: O local onde se passa nosso novelão: Valley of Spring é fictício, criado por mim e não existe. Não me comprometo em retratar a realidade histórica. O condado de Kent, no sul da Inglaterra existe.

Nota 2: segundo, o contexto agrícola, histórico, cultural da região não é fiél a realidade mas adaptado por mim para essa estória, que vai ter como foco o romance entre nossos jovens protagonistas, e não se compromete com a fidedignamente da realidade.

Nota 3: Nesse capítulo você fica ciente do contexto de rivalidades e desavenças amorosas criadas no passado que afetam o momento atual dessa estória e a vida dos nossos protagonistas, Tory e Robby.

Nota 4: Essa é minha primeira fic de época, essa estória se passa entre a metade do século XIX e começo do século XX, então me perdoem pela falta de precisão e fidelidade histórica e comportamento da época. Enxerguem essa fic como Bridgerton da Netflix, com uma licença poética tendo o pano de fundo de época mas não sendo rigorosamente de época.