≽ thor chegando em wakanda

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Logo após o abraço de poucos segundos, Helena voltou pro lugar dela e se sentou. Sem palavras pra poder agradecer o branquelo, sem dúvidas, aquilo foi a melhor coisa que alguém já fez por ela. Pela primeira vez, ela se sentiu especial.

Noen sorriu de canto ao perceber que a menina tinha pegado o cardápio pra esconder a vermelhidão no rosto e ele fingiu que não havia reparado. Nunca imaginaria que Helena Pushkin, a garota das mensagens inapropriadas, ficaria com vergonha.

— Ahn... eu vou querer um Thor chegando em wakanda. — Ela disse, soltando uma risada nasal por conta do nome do hambúrguer artesanal. — Mas sem cebola, alface e picles.

— Sem cebola? Logo a melhor parte do lanche. — Noen fingiu estar chocado com o que a menina falou. Pessoas que não gostam de cebola, são de caráter duvidoso. — Bom, um defeito você tem que ter.

— Cebola é horrível, Noen! — Helena disse indignada e balançou a cabeça negativamente. — Tira totalmente o gosto da comida e o pior de tudo, deixa um bafo do cacete.

— Não acho. — Noen balançou a cabeça negativamente e levantou o dedo, pra chamar o garçom. O local não estava muito cheio e ele deu graças a Deus por isso, até porque, não gostava de lugares cheios.

O garçom foi andando até os dois, segurando um tablet.

— Já sabem o que vão pedir? — Perguntou.

— Eu vou querer um Thor chegando em wakanda, sem cebola, picles e alface. — Noen falou e o garçom fez uma expressão fácil estranha, porém não disse nada. — E uma morte da princesa leia.

— Esse lanche vai dar uma tristeza quando você for comer. — Helena falou, virando para o lado da janela e se sentou para não dar risada.

— E pra bebida?

Coca-cola, óbvio. — Helena e Noen falaram juntos, arrancando uma risada sincera do garçom.

— Ok. — O homem saiu após fazer os pedidos.

Helena não conseguiu segurar a risada por muito tempo e Noen apreciou o som da risada, sem evitar de esboçar um sorriso.

O lugar, o nome dos lanches, só tinha referência de filmes, séries e quadrinhos. Mesmo não conhecendo quase nada, Helena achou engraçado. Era o melhor lugar que ela já conheceu.

Ela passou a mão nos cabelos, pra poder ajeitar e arrumou a blusa preta que vestia, deixando o ombro a mostra. Noen apenas ficou observando a garota, sem disfarçar.

— Então, o que você gosta de fazer além de roupas? — Helena apoiou o cotovelo na mesa e olhou para Noen.

— Eu acho que... ir a parque de diversões. Gosto da adrenalina. — Ele respondeu, pensativo e sorriu. — Nós poderíamos ir qualquer dia desses.

— Sem chances. — Helena negou, fazendo com que Noen ficasse chateado, até porque ele queria outros encontros com ela. — Eu sou pequena demais pra montanhas-russas e twister. E também pra sentar com os pés no chão. — Ela apontou pra baixo, pra que ele pudesse perceber que ela usava um sapato de plataforma.

— Está explicando porque hoje você está um pouco mais alta. — Ele respondeu, soltando uma risada baixa.

— Eu sofro, Noen. Tudo isso porque minha mãe adorava um cigarro durante o período de gravidez. — Ela revirou os olhos. — Sabia que minha família que criou o histórico de infarto?

— Histórico de infarto? — Ele levantou uma das sobrancelhas, deixando visível a confusão no olhar.

— Isso. — Helena falou, disposta a soltar uma de suas incríveis piadas. — Tem uma pintura de caverna da França com um antepassado meu fazendo assim. — Ela colocou a mão no peito e botou a língua pra fora, tentando fazer uma pose de ataque de coração.

— Helena... — Ele não conseguiu terminar a frase, porque teve uma crise de riso incontrolável.

— Ri baixo, caralho. — Ela falou pra ele.

O restaurante todo estava observando o garoto, e algumas pessoas deram risada do som.

Helena pegou um guardanapo e jogou nele. Ele colocou a mão na boca e os olhos estavam lacrimejando, fazendo algumas lágrimas escorrerem consecutivamente.

A preocupação da garota era que muitas pessoas morriam por conta de crise de riso. E isso foi comprovado cientificamente.

Depois de longos minutos, a risada de Noen foi cessando. Quando ele tirou a mão do rosto, parecia um tomate de tão vermelho que ficou.

— Sua risada foi como uma música pra mim... uma verdadeira obra de arte. — Ela falou brincalhona para o garoto e piscou pra ele. Pegou um guardanapo, se inclinou pra frente e secou o rosto dele, na força do hábito. Voltou a se sentar como se nada tivesse acontecido.

— Obrigado, fofa! — Ele respondeu deixando visível o tom de brincadeira nas palavras.

Outro garçom que estava com uma máscara do Darth Varder aproximou, carregando os pedidos e quase tropeçou, mas conseguiu disfarçar a tempo.

— Aqui está, pombinhos. — Ele colocou os pratos na mesa. A voz era idêntica com a de Larray.

— Obrigada. — Helena agradeceu e percebeu que tinha cebola no lanche dela. — Moço, eu pedi sem cebola.

— Tira com o dedo e coloca no canto. Não tem problema! — O garçom respondeu, engrossando a voz.

— Não pode ser o Larray. Ele disse que ia sair com o namorado dele. — Helena falou inaudível e desconfiada. Observou o garçom se afastar e pelo rebolado, percebeu que era o próprio amigo. — Filho da puta.

— O que foi? — Noen perguntou, sem tirar os olhos do lanche.

— Nada não.

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espero que gostem desse capítulo <3
não foi revisado, então ignorem os erros.

a helena vendo que era o larray:

a helena vendo que era o larray:

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𝑠𝑡𝑜𝑟𝑒, noen eubanksOnde histórias criam vida. Descubra agora