Devoção absoluta e amor eterno. Marvolo Slytherin não esperava encontrar uma consorte na pessoa de Hadrian Black nascido Potter, sua amante grávida de seu futuro filho. Ele não achava que seus objetivos eram compatíveis com os dele. E o Destino prev...
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“ Menino Que Sobreviveu ou O Menino que Mente ?” Olhos vermelhos brilharam divertidos enquanto examinavam a primeira página do Profeta Diário.
“ Mhm... O Caso Potter: Um País Traído... Que... Cativante. ”
Um sorriso cruzou os lábios finos e pálidos enquanto o papel era jogado nas chamas bruxuleantes.
O fogo queimava alegremente, chamas ferozes devorando o ridículo desperdício de boa celulose do mundo bruxo que aceitavam como jornal, lambendo o insulto se, uma vez na vida , a primeira página foi verdadeira.
Foi imensamente satisfatório ver o rosto aterrorizado e envergonhado do normalmente arrogante menino-que-sobreviveu queimar.
Ah, às vezes tudo que você precisa fazer é aproveitar os prazeres mais simples da vida.
Alto e esguio, o divertido Lorde das Trevas se levantou de sua cadeira favorita que estava situada em frente à lareira em seu espaçoso quarto, vestes de seda tão negras quanto o céu da meia-noite descendo por sua cintura alta enquanto ele cruzava a sala para observar seu calmo parceiro, olhos vermelhos focando por própria vontade na delicada mão branca segurando um pincel de ponta preta.
Triunfante, correu os olhos através do homem menor enquanto seus olhos buscavam a delicada marca de casamento colocada no anel de seu amante, um belo círculo de delicadas folhas e rosas entrelaçadas, unidas por gavinhas de ouro branco, as rosas incrustadas de rubi como as veias das folhas. Nuances com lascas de esmeralda.
Ele estendeu a mão e inclinou a cabeça delicadamente, buscando o amor absoluto e devoção em seus olhos esmeralda semicerrados.
Não houve surpresa ou apreensão. Ele não esperava medo ou pavor, mas ainda era divertido ver que mesmo as reações mais suaves muitas vezes pareciam iludir seu consorte. Alguns acharam perturbador ou assustador, evitando ao máximo a presença dos Outros, mas Marvolo Slytherin era um Lorde das Trevas; ele estava acostumado a características poderosas e excêntricas que não podia deixar de admirar. E sua amada certamente foi abençoada com esses dois recursos em quantidades copiosas.
Abaixando a cabeça de seu amante, ele se acomodou atrás de seu parceiro, uma mão esbelta descansando possessivamente contra a leve e cálida barriga de seu amante. Ali, sob sua mão, brotou outra vida dentro de seu corpo esbelto, uma vida que eles criaram nas paixões do amor, seu desejo e devoção tão intensos e tão apaixonados que ele se tornou prova disso, seu amor compartilhado.
Marvolo nunca se viu como pai; ele era um Lorde das Trevas. Era uma vez um órfão maltratado, um estudante discriminado mas carismático e um cruel mas justo lorde das trevas, mas ele nunca pensou que teria uma família, seria amado, teria a devoção de outro ser só porque queria ser leal. Por muito tempo acreditou-se incapaz de amar, acreditou-se amaldiçoado pelas circunstâncias de sua concepção, castigado pela ganância de sua mãe e pelo sangue sujo de seu pai. E ele aceitou isso, até mesmo abraçou sua incapacidade de se tornar querido pelos que o cercavam, e escolheu buscar outras aventuras... como a imortalidade, uma razão a menos para um herdeiro; por que continuar a linha se ele não estava planejando morrer?
