Capítulo 33

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Eu não quis férias de escrever, eu amo escrever, eu quis férias de ter o compromisso de postar. Sendo assim, eu estou escrevendo capítulos nessas férias e estou deixando acumular.

+1 e último porque esse complementa o anterior.

Lalisa Manoban

Eu não acredito que ela estava certa, realmente choveu fortemente e teria sido extremamente perigoso para minha comitiva se tivéssemos pego toda aquela chuva.

Pude entender e compreender seu argumento.

Rosé aprendeu a saber sobre mudanças temporais porque seus pais morreram por viajarem achando que não haveria um temporal naquele dia e eu aprendi a matar por querer me vingar daqueles que machucaram minha mãe.

Minha comitiva e eu, fomos embora e conseguimos chegar a salvos em meu Reino, fizemos tudo isso em um só dia, pois é possível ir do Leste até o Sul em apenas um dia, daria até mesmo para ir e voltar. Eu estranhei os soldados estarem agitados. Assim que olharam para nós, eles abaixaram suas cabeças e eu esbocei uma feição franzida.

Ao meu lado, Bambam também parecia estranhar aquilo, descemos de nossos cavalos e caminhamos até eles.

— O que aconteceu? — Perguntei de uma só vez.

— Alteza...

— Alteza, o Rei foi faleceu há dois dias. — Eu e Bambam nos olhamos.

Logo na entrada do castelo, Irene já estava com vindo com Seulgi até mim, a ômega me abraçou.

— O que aconteceu? — Irene segurou minha mão e eu a acompanhei até o escritório.

A porta foi fechada e lá estávamos nós quatro.

— O Rei Marco foi encontrado morto há dois dias, não foi morte natural, alguém o matou. — Seulgi disse de uma vez e eu arregalei os olhos.

— Como sabem que alguém matou ele?

— Atravessaram-lhe uma espada e você sabe que não é qualquer coisa que mata um herdeiro. — Eu fechei os olhos e suspirei. — O corpo dele está na autópsia, esperávamos que você viesse ontem.

— Não deu, choveu bastante.

— É, ainda bem que você não veio. — Irene disse.

Eu ainda não estava acreditando naquilo, como matariam meu pai tão facilmente? Ele era o Rei, obviamente teriam diversos soldados em sua porta fazendo a escolta e não é como se fosse tão fácil assim entrar no meu castelo. A menos que quem tenha o matado seja alguém próximo à nós, alguém em quem os soldados confie o bastante para passar sem levantar suspeitas.

Ou...

Eu realmente não quero ter acreditar nessa possível segunda opção, vou nem mesmo pensar nela.

Fomos até a enfermaria Real e lá estava o corpo do meu pai, como Seulgi mencionou, tinha um imenso corte em seu abdômen, um buraco pela espada atravessada. Ele não morreu exatamente pelo corte, mas sim pela grande perda de sangue, seu pulso ainda parecia fraturado, talvez ele tenha lutado para defender-se.

— Acharam alguma coisa nos aposentos dele? — Perguntei para Seulgi.

Agora só estávamos eu, ela e o corpo do meu pai.

— Seu selo. — Seulgi o tirou de seu bolso e me mostrou. — E eu realmente estive me perguntando porque seu selo estava lá se disse que a Rainha não lhe devolveu.

— Ela não me devolveu nada! Não está suspeitando de mim, não é? O que eu ganharia com a morte dele?

— Além do óbvio? — Eu revirei os olhos. — Sabia que seu pai jamais aceitaria aquela ômega de quem falou para ser sua Rainha e pode ter sentido vontade de matá-lo para ser nomeada Rainha logo. — Eu não poderia julgá-la, afinal ela está fazendo apenas seu trabalho.

Be My Queen | Chaesoo (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora