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Sem motivo algum, mais um dia comum
Você estava deitada na cama de seu dormitório, era cedo e você não conseguia dormir, memórias de vocês dois passando por sua cabeça.
Todas as vezes que o garoto segurou sua mão e disse que tudo ficaria bem, que ele não iria a lugar nenhum.
Minha mão em mim lembra você.
Lágrimas já estavam voltando a tona, vocês dois se beijando na torre de astronomia, ele te ajudando nas matérias que tinha dificuldade e sorrindo para você toda vez que você o elogiava.
E dói lembrar
Tudo começou a ficar diferente na semana da festa na comunal. Você sentia que Remus já estava estranho fazia semanas e naquele dia ele parecia mais avoado.
— Remmy, tá tudo bem? — você pergunta a ele, os dois estavam em um canto abraçados
— Uhum — ele te olha e assente.
Você em cima de mim, num canto de uma festa ruim
Você passa os braços pela cintura dele e o puxa para perto, deixando um selinho em seus lábios. Vocês dois sorriem antes dele te beijar.
— Tudo bem mesmo? — vive pergunta novamente assim que se separam do beijo.
— Sim. Tá tudo bem. — ele responde — Com você aqui tudo fica sempre bem.
Te apertava sem saber Que iria escapar
No dia seguinte, o moreno te ignorou por completo. Toda vez que você tentava falar com ele, o mesmo inventava uma desculpa e saía.
— Talvez seja a lua cheia se aproximando. Sabe como ele fica. — Sirius te respondeu após você perguntar o que estava acontecendo.
Mas você sabia que não era só isso, Lupin estava realmente te evitando e você não fazia ideia do porque.
Talvez se afastar um pouco
Fazia quase uma semana que ele te evitava. Nunca ficando por muito tempo no mesmo lugar e sempre se sentando com outra pessoa nas aulas. Você não aguentava mais o silêncio dele e isso estava claro pelas olheiras e olhos vermelhos de choro.
E o moreno não sabia o que fazer, sempre que te olhava só queria correr até você e te abraçar, ouvir você dizer que tudo ia ficar bem.
Sem perder de vista, parecesse o certo.
Os marotos já haviam tentado conversar com ele, mas Lupin também estava os evitando. O garoto passava 90% do tempo trancado na biblioteca e nem Lily conseguia fazê-lo ouvir. Ele só se afastou de todos.
Cê foi muito longe pra perder o tédio
Mas depois de quase duas semanas, ele viu você sorrindo, pensando que poderia estar sorrindo daquela maneira para ele. E então ele apenas tomou coragem e foi até você.
— Podemos conversar? — questiona olhando para k chão
Vocês dois seguem para sala vazia e você se apoia em uma das mesas, de braços cruzados e olhando para ele.
— Eu sou um idiota.
— Jura? Nem notei. — ele fecha os olhos e respira fundo.
— Olha, eu fui um total idiota de ter me afastado do nada, mas eu pensei que fosse o melhor.
— Melhor pra quem? — você questiona abaixando os braços e dando um passo em direção a ele.
— Pra você! Para todos! Eu sou um monstro, s/n!
— O que aconteceu, Remus?
— Eu vi você naquele dia, conversando com com aquele garoto e pensei que só seria melhor se eu me afastasse de você, pelo menor você teria uma pessoa normal na sua vida. Mas... eu não consegui te tirar da cabeça. Não queria perder você.
E você me perde-ie-ie-ie, ê-ie-ieu
— Remus você tá se escutando? Eu não quero outra pessoa na minha vida, eu quero você. E você pode perder se ousar ficar me evitando e sendo duro consigo mesmo. — Você se aproxima dele, segurando em seu rosto, fazendo-o olhá-la. — Eu te amo, se grande idiota. — ele sorri abraçando você.
— Eu também te amo. Me perdoa.
— Só prometa que não fará isso de novo. — Você o olha — Não quero outro alguém na minha vida, eu quero você.
— Tudo bem. Eu prometo. — vocês sorriem e você o puxa para um beijo.
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Eu não tô conseguindo marcar quem pediu, mas enfim.
Eu escrevi esse imagine literalmente agora, então qualquer erro, desculpem.
