Cinco palavras.
Apenas cinco simples palavras.
Foram o bastante para condenar um gentil e bondoso garotinho a passar anos sofrendo em miséria.
‘A Quirk dele é inútil!’
Tais palavras foram ditas por um médico que acabara de analisar a individualidade do pobre garotinho.
A mãe do garoto ficou furiosa e abriu uma pequena bolsa que ela carregava em sua cintura, retirando de dentro da bolsa pequeninas agulhas, começando a faze-las flutuar ao seu redor enquanto giravam em alta velocidade apontadas para o médico.
Inko: Desculpe-me, acho que não ouvi, poderia repetir o que me falou? – Perguntou, furiosa, porém fingindo um sorriso que o doutor sabia muito bem o que significava.
“Repita e você morre!”
O gordo rapidamente se acovardou, começando a suar frio e se atrapalhar.
Doutor: A Q-Quirk dele não f-faz nada, não tem nenhum p-poder destrutivo, regenerativo, útil para e-espionagem, nada! – Falou, tentando se explicar para a mulher, que guardou algumas das agulhas.
Inko: O que a Quirk dele faz? – Perguntou.
O doutor tremeu e balbuciou, em um tom quase inaudível.
Doutor: E-Ele pode...
Inko: Fale!
Doutor: E-Ele pode...
Inko: DESEMBUCHA! – Berrou, fazendo o consultório tremer com sua ira.
Doutor: ELE PODE MUDAR O PRÓPRIO GÊNERO! – Gritou, quase desmaiando de medo do grito da esverdeada, que travou no lugar.
Inko: ... O que? – Perguntou, confusa e em estado de choque.
Doutor: Ele é capaz de mudar o próprio gênero! Ele pode trocar a vontade, ele só precisa querer trocar e quando usar ela pela primeira vez ele precisa pensar em como a versão feminina dele deveria ser e pronto! Aí depois que ele decidir, a Quirk dele vai travar e ele não vai poder mudar a aparência da forma feminina dele. – Explicou.
A mulher travou e lentamente virou seu olhar para a cadeira ao lado dela e, seguindo seu olhar, o médico fez o mesmo, e ambos ficaram incrédulos e de olhos arregalados ao verem quem estavam lá.
Ao invés do garotinho, agora a cadeira servia de acento para uma bela e adorável garotinha, com um rosto perfeito, perfeitamente enquadrado, olhos que pareciam esmeraldas, sardas simétricas e cabelo encaracolado e bagunçado, porém longo e preso em um rabo de cavalo por um fofo lacinho amarelo.
???: Poderia me dar um espelho, por favor? – Pediu, sua voz fina e infantil causando um aperto no coração da esverdeada mais velha enquanto o doutor não sabia como reagir.
A mais velha abriu sua bolsa, pegou uma pequena bolsinha de maquiagem, a abriu e entregou para a menina, que começou a virar e apalpar seu próprio rosto, o vendo de diferentes ângulos e vendo todos os seus diferentes detalhes.
Em seguida, devolveu o espelho à Inko e passou a mão por sua cabeça, sentindo seu cabelo.
???: Que incrível, ficou igualzinha ao que eu queria... Eu estou tão adorável e fofa! – Afirmou, parecendo vibrar de alegria.
Inko: O que você fez... Izuku? – Perguntou para a garota, que originalmente era seu filho.
Izuku: Por favor mãe, quando eu estiver assim, me chame de Izumi, me sinto esquisita sendo chamada pelo meu nome masculino se no momento sou menina. – Falou, chocando os adultos por sua maneira de falar.
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Morpher (MO)
Fiksi PenggemarO mundo está podre, heróis falsos andam por aí aos montes usando seu título para fazer o que bem entendem. Nessa época escura e caótica, é necessário que alguém se levante e mostre ao mundo o significado do verdadeiro heroísmo como já foi feito dive...