𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘 - 𝒹.𝓂

𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒅𝒐𝒊𝒔

"𝒹ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃𝒶𝒹ℴ𝓈"

⋖≎⋗

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Bianca e Narcisa observavam seus filhos caminhando juntos de mãos dadas, passeando pelo jardim.

- Você também sentiu aquilo? - pergunta Narcisa maravilhada.

- Senti - diz Bianca com lágrimas nos olhos - Eu estou tão chocada e feliz, tudo ao mesmo tempo.

- Faz anos que não ouço sobre um acontecimento como esse, fazem séculos que algo assim não acontece... - diz Cissa emocionada.

Havia uma história de que muitos séculos atrás existia um tipo de magia muito rara e forte, que diziam ser algo que não podia ser forçado ou destruído, ela simplesmente existia.

Era uma magia mais forte do que todas as outras, até mesmo que magia negra ou a da varinha das varinhas.

Essa magia surgia quando duas pessoas, perfeitas uma para a outra em todos os aspectos, se encontravam. E quando isso acontecia, elas se tornavam destinados. Suas vidas se entrelaçavam no mesmo momento, e o mesmo acontecia com seu poder.

A partir daquilo, tudo mudava. Ambos estariam unidos - fisicamente e emocionalmente - e aquela pessoa se tornaria o centro de seu mundo, a pessoa que mais amaria e protegeria durante toda a vida.

Porém, fazia-se tanto tempo que aquilo não acontecia, que achava-se ser somente um mito ou uma história de ninar para garotas que sonhavam em encontrar o amor.

Porque, bem, podia-se dizer que ser um destinado era equivalente a achar o amor de sua vida.

E por isso, que Narcisa e Bianca estavam chorando de emoção. O sonho da matriarca Malfoy era que seu filho fosse capaz de dar e receber amor. Seu pai, Lucius Malfoy, era um homem frio e calculista que apesar de amar sua esposa, nunca soube demonstrar e muito menos receber demonstrações de afeto.

Já Bianca, desde o nascimento de sua única filha - Antonella - temia pelo futuro que a esperava. No mundo dos puro-sangue, as mulheres eram vistas somente como um troféu ou moeda de troca e ela estava apavorada com o que seria de sua menina.

Entretanto, o mundo sorrio para elas. Seus filhos teriam tudo o que ambas não tiveram.

Do lado de fora da janela, no jardim, se encontravam duas crianças que não faziam ideia do que acabara de acontecer, mas estavam feliz por terem se conhecido.

- Temos que fazer tudo da maneira mas correta possível - diz Cissa já recomposta.

- Sim, não podemos deixar nenhuma brecha - diz Bianca séria - Ninguém poderá saber sobre isso, além das nossas famílias.

Se o Ministério soubesse que os dois herdeiros das maiores, mais ricas e mais poderosas famílias estavam se unindo, mais do que isso, os dois serem destinados, o lugar iria entrar em um estado de caos.