É a primeira vez que escrevo algo nessa temática, antes de escrever pesquisei sobre assunto e tentei ler algumas historias, como muitas das que li, notei que essa temática é muito voltada para o sexo quis fazer uma coisa diferente.
Espero que gostem!
1832 Irlanda.- Tem certeza de que vai me ameaçar? _ Sua voz era firme e decidida, a mulher a sua frente sentiu os pelos do seu corpo se arrepiarem, sabia que seus dias estavam contados depois de sua atitude.- Ela precisa de alguém, não tem culpa das nossas escolhas. _ foi interrompida quando sentiu uma mão forte lhe apertando o braço, muito mais viria depois disso, tinha certeza.- Já te falei que você tem muito mais a ganhar calada. _ ele estava perdendo a paciência, o vento frio balança os cabelos negros de perfume adocicado da mulher que vestia uma capa negra como aquela noite.- Me escute bem, se Lena não tiver sua proteção todos saberão da verdade. _ o alertou. – Faça o que quiser comigo, mas tenha certeza das consequências. _ Lionel sabia que Elisabeth não era mulher de ameaças, ela cumpriria sua promessa, mesmo depois de morta.Ele virou as costas para ela, não antes de empurrar Elisabeth do penhasco, o uivo do vento aumentou, folhas caiam das arvores com a velocidade do vento, ondas quebravam sobre as rochas daquela montanha, sem remorso algum no olhar montou em seu cavalo e saiu a galope.Elisabeth sentia seu corpo ganhar velocidade enquanto despencava pelo abismo, sua vida chegava ao fim, mas tinha a certeza de que sua filha estaria protegida e que o segredo de Lionel seria revelado mais dias ou menos dias. Uma lágrima de tristeza escorreu pelos seus olhos verdes quando tudo ficou escuro e seu corpo afundou no mar em ondas revoltas.Lilian acordou na manhã seguinte como de costume sozinha em sua cama fria.- Ele não voltou. _ sentiu o tecido fino do lençol sobre seus dedos, um suspiro cansado escapou de seus lábios ao retirar o tecido que a cobria. Uma criada adentrou os aposentos da matriarca.- Bom dia, senhor Lionel a espera na biblioteca. _ a mulher mais nova, falou já se dirigindo para o guarda-roupa escolhendo o vestido de ceda que Lilian usaria naquele dia.Já devidamente vestida e penteada, ela adentrou as portas de madeira, que a separavam de seu marido, seu coração eufórico retumbava no peito, não o amava, mas sentia sua falta se sentia sozinha naquele castelo e com os anos de casamentos aprendeu a lidar com o marido. O dia que seu pai lhe apresentou ao seu devido noivo foi o dia mais feliz da sua vida, e assim que seus olhos verdes se cruzaram com os do marido seu sorriso morreu. Tinha algo de errado, um homem bonito, inteligente e cobiçado por todas, mas aquele olhar gelido transmitia a dor que era capaz de causar. Lilian balançou a cabeça voltando a sua realidade deixando o primeiro encontro para lá, uma garotinha de belos olhos verdes e cabelos negros estava sentada no sofá a frente de uma estante imensa de livros, ela parecia assustada pela forma como agarrava seu bichinho de pelúcia como se ele fosse capaz de salva-la da morte, por sua aparência jovem não deveria ter mais de três a quatro anos de idade.- O que está acontecendo? _ se referia a pequena.- Resolvi o seu problema. _ falou levando uma taça pesada de bronze aos lábios sorvendo um líquido amargo.- Como assim? _ ela se aproximou mais dele.- Eu preciso de herdeiros Lilian, e como você é uma incompetente, aí está. _ ele apontou para Lena.- Quem você está pensando que é? _ Os olhos amarelos da Alfa surgiram mostrando sua ira, ele tinha ido longe demais, ela era ciente do quanto sua casa precisava de herdeiros, e fazia de tudo para que conseguisse engravidar do marido, mas não tinha culpa se nenhuma das suas gravidez vingou- Estou pensando, que você me deve obediência, e aqui quem manda sou eu. _ Os olhos dele ficaram vermelhos impondo seu lugar na hierarquia. Lilian recuou ao sentir o peso que ele deixava sobre ela, devia respeito a ele.- Me diga que ela não é filha de uma das suas amantes. _ Lena continuava sentada e amedrontada com os dois adultos que gritavam ao seu lado.- Está preocupada de que alguém conseguiu o que você não? Pois saiba que é minha. _ ele falou com orgulho, mostrando para ela, de quem era a culpa de ele procurar mulheres na rua.1860 Irlanda.- Papai, sabe que não tenho interesse nenhum em comandar todas as casas. Lionel já faz isso. _ Zorel estava sentado em seu gabinete, ouvindo sua filha a passos largos, caminhando de um lado ao outro furiosa, ele sabia que esse dia chegaria.- Kara, eu te criei, para querer o melhor para o meu povo, e para isso foi treinada. _ a Loira de belos olhos azuis parou seus passos encarando o pai, sentiu o peso daquele olhar e não conseguiu sustentar o peso da responsabilidade. – Você sabe o que Lionel tem feito a nosso povo, ele tem governado com mãos de ferro e matando a todos que o enfrentassem, olha como vivemos? Aos caprichos dele. _ abriu os braços. - Quantos povos ele dizimou?- Eu sei papai, tenho ouvido histórias horrendas sobre ele a anos, e sei tudo o que ele faz contra quem tinha magia ou conhecimento, mas nunca quis isso para minha vida. _ Ele se levantou de sua poltrona e se pôs atrás dela, com um suspiro pesado pousou sua mão direita sobre o ombro da filha. – Lamento que tenha que carregar esse fardo, depois de décadas um supremo nasceu em nossa família e hoje você é a nossa salvação. _ ele se retirou deixando-a com seus pensamentos, sabia que estava exigindo de mais da filha, mas não poderia voltar atrás, ela era a única que iria conter Lionel.Kara ainda estava quieta, Alura preferiu não se envolver nos assuntos dos dois, entendia o lado de cada um e tomar partido, seria uma ruína para sua casa, deixaria para que eles se resolvessem sozinhos.Durante o jantar, ela tentou apaziguar entre os assuntos discutidos durante a noite.- Vai viajar amanhã cedo? _ perguntou se referindo ao marido.- Sim, preciso me certificar de que a reunião seja produtiva. _ foram interrompidos pelo braço direito de Zorel, Alex sua melhor guerreira.- Desculpem atrapalhar o momento de vocês. _ ela olhou para todos sentados a mesa, recebeu um sorriso carinhoso de Alura e um cumplice da melhor amiga.- Você jamais atrapalha, sente-se conosco. _ ele apontou para uma cadeira vazia ao seu lado.- Obrigada, mas Kelly me espera para jantar, vim apenas lhe entregar esse pergaminho. _ estendeu a Zorel que a olhou curioso, na cera derretida continha o símbolo do brasão dos Rojas, eles comandavam o centro da Irlanda. Com olhos inexpressivos, leu atentamente, Kara sabia que pelas feições seria do pai nada de bom viria.- Kara se prepare para ser nomeada até o final da semana. _ ele falou tão sério que não deixou margens para ser contrariado.- Mas como faremos isso da noite para o dia? _ dessa vez foi Alura que falou. – Essas nomeações levam meses para serem preparadas até anos.- Não temos esse tempo, Kara é treinada desde que nasceu. Alex, você sabe qual o próximo passo.- Sim senhor. _ Ela se virou deixando seguindo para porta a família Zorel sozinhos, tinha trabalho a fazer.- Você sabe que assim que ela passar por esse evento, o próximo é construir uma família? _ Alura tentava trazer o marido para realidade, jamais um alfa supremo seria aceito pelo seu povo, sendo solteiro era lei deveria constituir familia. Ele deveria dar o exemplo.- Providenciamos um casamento para ela. _ essa foi a gota d'água para a loira que permanecia calada até o momento.- Ainda estou aqui pai, e não vou me casar com qualquer uma somente para cumprir suas vontades. Ou me caso por amor ou nada feito. _ ela jogou seu guardanapo sobre a mesa e saiu do salão deixando os mais velhos espantados por sua atitude.***- Senhora. _ Clarice, sorriu ao escovar os cabelos negros de Lena. – Está feliz com seu noivado. _ sabia que tinha essa liberdade.- Não, você sabe que tenho asco dele._ Lena revirou os olhos ao se lembrar que estava se arrumando para ir receber seu noivo em minutos.- Ele é tão bonito, forte. _ a mais nova suspirava ao se lembrar de James, ele era um dos guerreiros mais nobre do exército de Lionel.- A única coisa que James tem de nobre é a irmã, a única que presta naquela família. _ a criada se espantou com os dizeres dela.- Você sabe que o nome de Kelly Olsen é proibido ser dito, se seu pai ouve. _ ela a alertou.- Sinto tanta falta da minha amiga, mas sei que ela está feliz e isso é o que importa. Só me arrepende de não a ter seguido naquela noite quando veio se despedir de mim. _ Lena viajou no tempo se lembrando de quando a morena de olhos escuros entrou por sua janela, para que se despedissem, ela tinha escolhido seu destino e ele estava ao lado de Alex Danvers. Claro que o irmão dela não aceitou facilmente a situação e propôs guerra a casa do Norte, por sorte Lionel não quis perder seus homens por algo tão insignificante, palavras ditas por ele mesmo, e logo despois que toda essa confusão foi esquecida pelo povo da casa do sul, James teve a brilhante ideia de dar uma proposta ao Alfa supremo. Lena viajou alguns segundos para o passado, naquela noite Lena estava saindo de seu quarto quando escutou parte da conversa entre os dois.- Você sabe que só tem a perder não me aceitando como genro, quem vai querer se unir a uma bastarda? _ James falou, mostrando ao seu futuro sogro que sabia mais do que ele deveria. – Aceito Lena, e de quebra fico calado sobre ela não ser filha Legitima de sua esposa como manda as normas da sociedade e que na Grande casa do Sul a herdeira do trono não passa de uma Ômega. _ Lionel tremeu por dentro, mas não deixou transparecer.- Não ache que vou ceder pelo que me disse, até porque você pode não acordar amanhã. _ Lionel o recordou de com quem estava falando. Sorriu ao perceber o medo nos olhos de James. – Lhe dou a mão de Lena, isso será um ótimo negócio. _ ele sorriu de lado, tinha muito interesse em James em sua família. Lena para não ser descoberta se afastou em silencio, e desde então foi prometida ao Alfa repugnante do exercito do pai que a insultava sempre que a via, e a diminuía por ser uma ômega.a voz de sua amiga lhe trouxe de volta a realidade.- Está pronta senhora. _ a mais nova sorriu, contente com seu trabalho Lena era linda não precisava de muito para realçar sua beleza, seus belos olhos verdes faziam todo trabalho.- Vamos filha? _ Lilian entrou no quarto dela que ainda estava sentada em sua penteadeira admirando seu reflexo.- Não tenho escolha não é mesmo. _bufou ao se juntar da mãe e de se dirigirem para as escadas.- Sabe que se dependesse de mim, esse noivado nunca teria acontecido. _ Lilian amava demais a filha, depois que Lionel entregou a menina assustada, a matriarca da casa do sul a criou como se fosse sua e o amor que adquiriu por ela transbordava em seu peito, tentava de todas as formas tornar a vida da pequena mais leve já que conviver com o Alfa supremo era algo extremamente difícil. Não concordava com o que o marido fazia.Lena desceu as escadas ao lado da mãe e da amiga os dois alfas as esperavam na sala bebendo um calice de vinho, contra sua vontade a morena se sentou próxima a James, pousou suas mãos sobre seu vestido longo que cobria suas pernas tentando conter a repulsa que sentia ao lado do general.- Clarice, vá ao meu jardim e traga as ervas para Lena, porque esse cheiro de Ômega me enoja. _ Lionel lançou sobre ela um olhar de desprezo, como se ela tivesse escolhido não ser uma alfa como todos ali.A mulher apressou seus passos em cumprir as ordens, Lilian e Lionel deixaram o casal sozinhos na sala de reuniões.- Senti sua falta. _ ele falou se aproximando com um sorriso galante, James soltava seus feromônios para atrair a Ômega da noiva, mal ele sabia o quanto o cheiro dele a enjoava. Lena tentava conter ao máximo sua ânsia, e com sutileza, ela se afastou do corpo musculoso dele que se aproximava cada vez mais. Seus olhos negros brilharam por sentir a repulsa dela. – Você será minha Lena, querendo ou não. _ Lena sentiu medo da proximidade dele. – Saiba que depois do nosso casamento, uma atitude como essa será um grande problema para você não é?. _ ele a segurou pelo braço impondo sua força, a puxou para perto do seu corpo e beijando seus lábios contra sua vontade. – Seu cheiro me enlouquece Lena. _ o desejo controlava o corpo dele.- E o seu me da ânsia. _ falou passando as contas de suas mãos nos lábios o limpando.- Eu sou seu Alfa, sua função é me satisfazer e me servir está ouvindo? _ ele sorriu. – Eu vou te mostrar o que é ser um Alfa de verdade, e quando estiver em minha cama pedira por mais, todas pedem. _ se gabou. Era tortuoso para Lena ter que aturar aquelas atitudes todas as vezes que ele a visitava. – Você vai se curvar a mim.- Nunca. _ Lena lutava contra seus instintos, James impunha seu poder sobre ela, e mesmo com uma guerra dentro de si, Lena se manteve ereta não se curvando a ele.***Quando o jantar acabou, ela se viu aliviada por poder se despedir e subir para o seu refúgio. Trancou a porta do seus aposentos e certificou-se de que tudo estivesse em ordem, apenas uma vela sobre a mesa clareava o quarto, foi até o baú que ficava nos pés de sua cama e de dentro retirou um livro em uma capa em couro marrom. Subiu para cima da cama, e sobre suas pernas cruzadas abriu o livro com as folhas amareladas pelo tempo sem nenhuma escrita como se esperasse por alguém preencher suas folhas.Lena retirou um grampo dos cabelos e em um gesto rápido furou a ponta do seu dedo indicador, apenas uma gota de sangue foi necessária para manchar a folha branca e sobre seu olhar a magia aconteceu, surgiu sobre o livro todos os seus segredos.Lena sempre soube que não era filha biológica de Lilian, mas isso nunca mudou nada entre elas a amava com todo seu coração. Quando Lena fechou seus quinze anos decidiu que precisava saber mais sobre sua mãe biológica, e com a ajuda de Lilian descobriu quem ela era, Elisabeth vivia em casa humilde em um vilarejo afastado, soube da sua morte precoce por um acidente, ela tinha escorregado enquanto admirava o mar e o acidente foi fatal.Com a ajuda da mãe, Lena foi até o vilarejo e conheceu a casa onde avia nascido, Lilian ficou no castelo para manter Lionel ocupado, enquanto a filha descobria mais sobre sua existência. Uma pequena casa dentro do vilarejo quase coberta pela vegetação tinha sido saqueada por seus moradores, Lena observou cada detalhe que ainda existia, tudo ali tinha um traço da mulher que lhe deu a vida, sentiu no peito a saudade tinha certeza que teria sido muito amada por ela, seus dedos tocara a superfície de uma mesa velha e coberta por pó e teias de aranha, a muitos anos estava trancada. caminhou pelos cômodos, e se deixou guiar pelos sentimentos, fechou seus olhos e o vento que entrou pela porta aberta foi capaz de lhe transportar para décadas atrás.algumas horas já tinham se passado e precisava voltar antes que Lionel desse por sua falta, e arrumasse problemas para a mãe, ao sair do minúsculo quarto onde provavelmente teria nascido, um barulho diferente chamou sua atenção ao pisar em uma madeira do assoalho, olhou aos seu redor para se certificar que estava sozinha, e se ajoelhou, com a ajuda de um canivete, do qual sempre carregava consigo por proteção retirou a tabua revelando um livro velho e empoeirado.Passou seus dedos pelos símbolos desenhados na capa, o enrolou em seu vestido o escondendo, Se sua mãe o colocou ali, algum motivo tinha e o manteria e segurança.Ao voltar para casa, decidiu que Lilian não precisaria saber dessa parte seria arriscado demais até para ela, desde então tem estudado e aprendido muito com as magias de sua mãe, até mesmo como esconder o próprio conteúdo. Seu pai jamais deveria saber sobre o livro, ele tinha se encarregado de mandar matar todos que tivessem magia dentro e fora do reino, ele não mudaria suas leis por ela, seria a próxima na lista de execução.Lena aprendia com facilidade a cada magia nova que colocava em prática, tinha usado da biblioteca de seu pai para estudo. Lia sobre as histórias antigas de um povo distante. Procurava sempre entender tudo sobre sua linhagem. Elisabeth fazia parte de uma linha de bruxas poderosas assim como ela.As vezes era difícil esconder esse poder todo na ponta dos seus dedos, principalmente quando James tentava algo mais íntimo contra sua vontade ou quando era diminuída por seu pai por ser ômega.Dois dias depois Lilian entrou apressada no quarto da filha, lhe entregando uma carta que tinha sido entregue. Lena se levantou as pressas para ver do que se tratava, sabia que a remetente era sua melhor amiga Kelly, as duas mantinham contato somente por cartas. Não era permitida a presença dela na casa dos Luthor.Ao abrir e ler o conteúdo seus olhos verdes se arregalaram, seu coração se acelerou o que ela estava lhe pedindo era demais, será que estaria pronta? Será que seria capaz de tal ato? A última frase da amiga lhe aqueceu o coração.Eu confio em você!- Está tudo bem? _ Lilian se preocupou Lena estava mais pálida do que já era.- Esta sim, ela apenas quer me encontrar. _ mentiu.***Kara estava nervosa, não tinha como fugir de suas obrigações o castelo dos Zorel estava lotado, e a sacerdotisa chegaria em algum tempo para dar início ao ritual. Ela vestia seu traje de gala, uma armadura prata brilhava ao ter sido polida seus cabelos loiros caia em cascata sobre sua capa roxa com o brasão da família.Prendeu sua espada na cintura quando ouviu uma batida na porta, tinha chegado a hora de se juntar a todos e tomar seu lugar.Pousou sua mão direita sobre o cabo da espada, sentiu as safiras dos olhos da águia lapidada e prata, fechou os olhos e deixou que sua coragem tomasse conta do seu corpo, agora não era a hora de pensar em si, e sim em todo seu povo.Atravessou o corredor com dois guardas em suas costas, quando ela para sobre o último degrau das escadas, observou todos que a esperavam no salão de festas, todos olhares se voltaram o alfa supremo que com seus trinta anos completos tinha o direito de assumir o trono ou lutar por ele. A mais de cinquenta e cinco anos um Supremo não nascia entres as quatro casas, Lionel Luthor foi o único até então, Zorel escondeu de todos por muitos anos a verdade sobre Kara, com medo de que ela fosse eliminada por Lionel se sentir acuado por alguém querer seu trono.Zorel estava seguro de que tinha feito um ótimo trabalho, treinou a filha para ser o melhor para o povo.Kara desceu as escadas, ainda se encontrava perdida em pensamentos, atravessou a multidão, com passos lentos se aproximava do altar, sentiu uma dor incomoda em seu pescoço, sua marca de nascença em forma de estrela estava queimando, balançou a cabeça tentando mudar seu foco, quanto mais se aproximava do seu destino parecia que a queimação aumentava.Parou em frente ao altar que lhe aguardava, e atrás do mesmo uma mulher vestida com uma capa negra como o céu estrelado segurando um cálice, o capuz da capa era tão grande que podia esconder seu rosto, Kara não conseguiu ver quem era apenas podia sentir o cheiro forte de rosas, aquele cheiro mexia com ela, era como se precisasse dele para sobreviver. Seus olhos azuis focaram na mulher pequena a sua frente, queria poder ver seu rosto, mas sabia que para sua própria segurança dela não deveria ser revelada.Levantou a mão direita e esfregou sua marca que ainda queimava. Isso nunca tinha acontecido, nos seus trinta anos nunca imaginou que uma marca pudesse queimar tanto assim, aquele perfume no ar fazia com que seu coração se acelerasse, assim como a queimação era primeira vez que sentia aquela fragrância.A sacerdotisa deu a volta no altar e se postou a frente da Alfa, se aproximou o suficiente para sentir o peso dos solhos azuis sobre si, ergueu a taça na altura do rosto dela e proferiu algumas palavras.Kara não entendeu uma palavra que foi dita, era uma língua desconhecida, elas continham tanto poder que uma fumaça roxa saiu de dentro do cálice aos olhos de todos. Kara aceitou a bebida, e levou aos seus lábios sorvendo o que lhe era ofertado.Um gosto amargo desceu por sua garganta, uma força sobre humana que parecia estar adormecia a anos resolveu acordar, era tão intenso o que ela sentia que fez como que se esquecesse da queimação que sentia na nuca.Seus olhos mudaram de cor, de azul ganharam um vermelho sangue, comprovando que era um Alfa Supremo Legitimo, todos incluindo a sacerdotisa se curvaram diante dela, todos aceitavam ela como seu líder.A comemoração durou mais algumas horas, a sacerdotisa foi embora assim que seu trabalho foi concluído.
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Alfa Supremo
FanfictionKara desceu as escadas, ainda se encontrava perdida em pensamentos, atravessou a multidão, com passos lentos se aproximava do altar, sentiu uma dor incomoda em seu pescoço, sua marca de nascença em forma de estrela estava queimando, balançou a cabeç...