Alfa Supremo Parte II

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Lena vestia agora seu traje de dormir, ainda parada em frente a sua cama tentava entender o que estava sentindo, passou a mão sobre sua marca na nunca que queimava a minutos atrás, sentiu a protuberância da estrela marcada em sua pele.Decidiu se deitar para dormir, mas a primeira coisa que faria ao se acordar seria conversar com Lilian sobre o ocorrido, ela deveria saber sobre algo.Na manhã seguinte Lilian convidou a filha para um passeio matinal gostava desses momentos entre as duas, longe do marido que de alguma forma tentava por uma contra a outra.O jardim estava florido, a primavera estava no auge e a coloração de várias flores deixava o castelo dos Luthors ainda mais bonito nessa época do ano. O aroma calmo deixava tudo perfeito, com passos lentos elas conversavam e sorriam alegres.- Mamãe. _ Lena a chamou, ainda inquieta com os últimos acontecimentos e queria saber o que ela tinha a dizer sobre isso. - Me conte novamente sobre as marcas de almas conectadas, sei que eu amava quando me contava essa história quando criança. _ Lilian sorriu, sabia que agora podia contar uma verdade a filha.- Vou te contar algo, que nunca contei a ninguém, e se não contei foi por você ser uma criança e não queria que me odiasse. _ Lilian parou ao lado dela e retirou seu braço de baixo da capa que cobria seu vestido vermelho. - Eu tenho uma marca. _ Lena arregalou os olhos espantados ao ver no pulso da mãe uma mancha, não igual a sua por que a dela parecia um círculo. sentiu a pele da mãe sobre seus dedos curiosos. Não eram todas as pessoas que possuíam a marca de almas, era mais raro surgir uma marca do que nascer uma Alfa supremo em alguma família.- Por que achou que te odiaria? _ Lena estava confusa.- Por que isso prova que não amo seu pai, estou destinada a outra pessoa e assim como você fui obrigada a me casar com quem meu pai escolheu. _ Lilian tinha os olhos tristes a lembrança de sua juventude passava diante de seus olhos. - Mas ela nunca queimou sobre a presença de ninguém, então nunca o encontrei. _ Aquelas palavras doíam tanto nela que chegava a ser palpável.- Como sabemos que de fato encontramos a pessoa certa?- Os antigos contam que quando nascemos com a marca é que estamos destinados a metade da nossa alma, e quando estamos no mesmo lugar que ela a marca queima nas duas pessoas, as marcas são idênticas.- E essa queimação acontece toda vez que estivermos perto?- Isso acontecera, até que vocês aceitem o que sentem. _ Lena se sentia mais curiosa ainda. - Você sentiu a sua? _ Lilian perguntou com tanta excitação que Lena não se conteve em sorrir.- Sim. _ Suas bochechas pálidas ganharam uma coloração. - Mas como vou saber quem é de fato?- Sempre ouvi dizer que o olhar é o espelho da alma, e quando você olha nos olhos de quem ama você é capaz de ver seu futuro através dele. _Lena sentiu seu peito acelerar e um sorriso morreu nos seus lábios. - Por que ficou triste?- Papai jamais permitiria, e já estou entregue ao James. _ aquelas palavras dilaceraram o coração da matriarca, o quanto Lionel era um péssimo pai e ser humano só pensava nele mesmo.- Lena, jamais abra mão da sua felicidade pelo que seu pai deseja. Você teve a sorte de encontrar o que todos procuram, um amor de verdade não desista disso nunca. _ ela segurou as mãos da filha. - Me prometa que nunca irá desistir?- Prometo. _ soltou o ar que nem sabia que estava preso em seus pulmões.- Agora me conte quem é, e como conheceu ele? _ as duas voltaram a sua caminhada, e Lilian estava empolgada como se Lena estivesse lhe contando sobre seu primeiro beijo.- Lembra que lhe contei que semana passada kelly tinha me enviado uma carta? então fui ao seu encontro. _ ela pensou antes de prosseguir. - Eu estava rodeada de pessoas. _ Lena não contou o verdadeiro motivo de estar lá, não queria pôr a mãe em perigo. - Mas a queimação só começou quando uma mulher chegou.- Uma mulher? _ Lena fechou os olhos esperando o que viria.- Quer dizer que vou ganhar outra filha? _ Lena abriu seus olhos verdes, a emoção que viu no rosto da mãe aqueceu seu coração e se jogou nos braços da mais velha.- Obrigada por não ser como meu pai. _ Lilian a abraçou de volta depositando um beijo no topo dos cabelos negros.- Vocês conversaram? quero saber tudo qual o nome dela? _ Lena contou como tinha se sentido na presença de Kara, omitindo algumas coisas. ela sabia que tinha uma aliada.***Antes mesmo que o sol exigisse seu lugar ao reino, Lena saiu do palácio sem a escolta de soldados que seu pai lhe obrigava a seguir, montada em seu cavalo ela cavalgou entre as florestas do reino, o galope ligeiro fazia o frescor da noite balançar seus cabelos negros cobertos pela capa roxa. Desde que leu um nome no diário de sua mãe sabia que precisava de mais respostas, apenas estudar o conteúdo do diário não seria o suficiente.Precisava voltar a cidade onde nasceu e ir a procura da única que poderia lhe ajudar.Ela podia sentir a respiração pesada do animal, pelo esforço que fazia a noite estava tão silenciosa que apenas o galope dele e a respiração podiam serem ouvidasNão soube dizer quanto tempo levou ate a cidade, apenas que as estrelas ainda brilhavam lá em cima. A grande maioria da cidade estava adormecida, algumas pessoas já saiam de suas casas para seguir para o trabalho atrás do seu sustento. Um senhor de aparência gentil colocava alguns pertences em cima de uma carroça, foi dele que ela se aproximou atrás de informação.Pelas rédeas puxava o cavalo que a seguia, pelas ruas molhadas pelo sereno da noite. seguiu restritamente tudo que o senhor lhe falou, e atravessou o beco escuro que lhe daria acesso a rua de cima, onde poderia encontrar quem procurava.Duas batidas contidas na porta chamaram sua atenção enquanto fervia água para o seu chá. Com um sorriso no rosto deixou a chaleira sobre o fogão a lenha e abriu a porta para o seu convidado.- Fico feliz que a espera de 28 anos chegou ao fim. _ os olhos verdes se concentraram nas feições da mulher mais velha a sua frente, ela vestia um vestido simples e surrado, do trabalho. Tinha os cabelos grisalhos presos sobre um tecido preto, um sorriso acalorado, Lena não soube explicar, mas surgiu uma vontade imensa em abraçar a mulher a sua frente, mas se conteve.- Você me conhece? _ não deixou transparecer o que sentiu pelas palavras dela.- Tenho acompanhado a sua vida desde que nasceu Lena, ou sua mãe nunca me perdoaria. _ ela deu espaço para a mais nova entrar. - Entre, vou lhe servir um chá. _ Mesmo indecisa se deveria entrar, apesar que foi para isso que tinha ido até ali, não era hora de recuar. _ouviu o barulho da porta de madeira se fechar.- Tenho tantas perguntas. _ falou, observando tudo ao seu redor, era tudo tão simples, mas limpo.- Eu sei criança, e estou aqui para lhe ajudar. - Parece que você saberia que eu veria hoje. _ ela se referia sobre a mesa de café da manhã já posta para duas pessoas.- Eu sabia, minha visão me disse que você viria no último dia de lua cheia. - Como?_ Lena sabia que entre as bruxas algumas delas tinham o dom de ver o futuro, sua mãe tinha relatado sobre, mas ver uma frente a frente era outra história, sua cabeça fervia de perguntas- A anos espero pela sua chegada, sente-se. _ Lena fez o que ela pediu.- Conhecia minha mãe?- Claro, ou você não estaria aqui. - Por que seu nome estava lá?- Por que ela sabia que mais tarde, você precisaria de resposta, então estou aqui ate hoje esperando por você._ o cheiro de camomila surgiu no ar quando a agua quente entrou em contato com a caneca a frente da morena. - Coma minha filha, sei que deve estar cansada.- Se você vê o futuro, por que não a salvou?_ Lena tinha o olhar baixo, tentando conter seus sentimentos, estar ali com alguém que de fato podia lhe dizer quem foi sua mãe, a estava mexendo com seu coração.- Elisabeth sabia que iria morrer, e ela se sacrificou para que você e todas as outras bruxas que viessem, pudesse ter uma vida melhor. _ a mais velha falou ao sorver um gole do seu chá.- Por que ela escolheria me deixar. _ Lena falou tão baixinho, que Sucena pode sentir a dor na voz dela.- Um dia antes de voce nascer, sua mãe estava sentada nessa mesma cadeira, quando a visão apareceu para nós diante do fogo. _ Lena olhou para a lareira acesa. - Viveríamos muitos dias difíceis de fome e morte, e somente uma garotinha de olhos verdes conseguiria acabar com esse reinado de maldade, saber por que? _ Lena balançou a cabeça. - Ela se aliaria as pessoas certas. _ se referia a Kara e a morena sabia. - Mas antes disso acontecer, muitas pessoas iriam morrer, e sua mãe foi uma delas. _ falou com pesar. As horas passavam, e Lena conhecia cada vez mais sua historia e a importância que sua mãe teve naquela jornada, seus olhos brilhavam de orgulho, era filha de uma mulher digna que fazia de tudo para ajudar o próximo. Ajudou Sucena, a colher algumas ervas, conversaram sobre magia e muitas duvidas das quais Lena ainda tinha. ela se sentia em casa, pela primeira vez não precisava se esconder, podia ser ela mesma alguém que a intendia. teve ajuda com algumas magias e sobre controlar seus poderes. Esse dia a Luthor levaria para sempre em sua memoria. ***O dia tão esperado chegou, Lionel exalava seu poder na sala do trono uma mesa redonda de madeira maciça com cada cadeira talhada com o brasão de cada família, na escora da cadeira da família Nal tinha uma coruja, dos Zorel uma águia os representava, família Rojas o lobo era seu símbolo, e claro a cadeira do Alfa supremo tinha um Leão representando a força de Lionel.Nia e Andrea já tinham chegado para a reunião, apenas esperavam pela casa do norte que se juntaria a eles nessa reunião. A casa dos Zorel eram representantes da inteligência, tecnologia, história e filosofia. Cada casa tinha seu dever com o povo.os soldados da casa do sul estava presentes na reunião, Zorel gostava de mostrar seu poder de guerra, intimidar as outras casas era seu hobby, seu olhar impiedoso sobre seus convidados, olhava para Nia com certo desdém, a casa deles era uma das mais fracas em questão de poder, ainda permanecia em pé apenas pelo fato que eram os reesposáveis pela agricultura e pecuária do país.Mas a verdadeira casa da qual Lionel tinha o maior prazer em eliminar era os Zorel, ele não admitia que uma casa tão importante como aquela tratassem Ômegas, betas e pareôs como iguais.Para ele, só importava quem tivesse berço, os outros eram apenas mão de obra, algo que pudesse ser descartado com facilidade.- Até quando terei que esperar? _ Ele caminhou dando uma volta na mesa, seus convidados já se encontravam sentados em seus lugares, ele exalou seu cheiro forte pela sala, Nia tentou lutar contra seus instintos, mas perdeu quando se curvou diante do olhar dele, Andrea fez o mesmo. Odiavam serem subjugadas por ele.- É inadmissível que lhe façam esperar. _ James falou próximo ao sogro. - Zorel está precisando de uma lição. _ os olhos vermelhos sorriram, a maldade era vista por ele.- Vamos começar, não esperarei mais um segundo se quer. _ ele voltou a sua cadeira e se sentou. - Pode começar Andrea. _ a mesma pegou sua pasta preta e abriu revelando alguns documentos e começou a ler sua petição. Um estrondo chamou a tenção de todos.Lionel se levantou imponente, as portas pesadas foram abertas antes dele proferir uma ordem. Kara adentrou a sala seguida de dois guardas cada um ao seu lado. Alex e Jack faziam sua segurança.- O que faz aqui? É uma reunião restrita aos alfas. _ Lionel estava furioso. - Zorel deveria ter vindo e não uma mulher como você. _ Lena estava presente assim como Lilian que assistiam tudo de longe, a marca dela começou a queimar, pelo seu rosto passou a expressão de dor, algo que não passou despercebido por Lilian.- Eu sou a responsável pela casa do Norte. _ Kara exalou seu poder, o cheiro forte de eucalipto queimado inundou os pulmões de todos que se curvaram diante dela, Lionel sentiu a necessidade de se curvar, uma luta interna em seu íntimo começou jamais se curvaria diante de uma mulher. Quando os olhos vermelhos dela apareceram, todos ficaram espantados. Um novo supremo reclamaria o trono, uma guerra estaria próximo de acontecer. _ Andrea e Nia se curvaram de bom grado tinham uma boa ligação com a casa do Norte poderia se considerar aliados. - Tudo deverá ser reportado a mim, e não ao meu pai e espero não ter feito esperar demais. _ Kara sorriu para ele que trincou os dentes. _ dando a volta na mesa, se acomodou a cadeira que lhe pertencia, seus seguranças se ficaram apostos logo atrás dela.Kara sentia o incomodo da sua marca, ainda não sabendo quem era a causadora, enquanto ouvia Nia relatar sobre a casa do Leste, com os olhos de águia Kara observava todos os rostos presentes, queria saber quem era a mulher que estava destinada a ela. e sabia também que era a mesma que esteve em sua iniciação.Mas se era a mesa ela corria grande perigo estando embaixo do teto de Lionel, uma bruxa não estaria a salvo ali. Se ele descobrisse ela teria o mesmo fim que todos tiveram a fogueira.Seus olhos azuis encontraram os verdes de Lena, no canto direito do salão, uma mulher mais velha estava ao seu lado a olhando de volta. sentiu o ar fugir de seus pulmões com a intensidade que eles lhe transmitiam.- É ela? _ Lilian perguntou baixinho para que somente a filha ouvisse.- Sim. _ um sorriso tímido surgiu em seus lábios.- Quando seu pai der uma pausa na reunião vá até ela. _ Lilian deu a ideia.- Mamãe não, ele vai querer me matar sabemos o ódio que ele tem pelos Zorel e em especialmente pela Kara.- Lena, não perca a chance. _ a alertou.- Farei do meu jeito tudo bem? _ Lilian sorriu concordando.***Duas horas depois a reunião foi encerrada, Kara partiu de volta para o seu palácio acompanhando pelos dois guardas, tinha certeza que tinha mexido em um vespeiro, e Lionel iria revidar a afronta.Isso causaria danos a ambas as casas, mas ele não estaria preocupado com tal ato. Passaria por cima de todos para manter seu trono.Zorel a esperava ansioso em casa, caminhava de um lado a outro e Alura tentava de tudo para conter o marido. O destino deles estavam nas mãos da filha.Antes da noite cair Lena foi ao seu lugar preferido, o jardim coberto o cheiro de rosas lembrava sua infância, ali se sentia protegida era para onde corria todas as vezes que Lionel brigava com ela.- Mandou me chamar senhora? _ ela se virou e sorriu para o fiel amigo.- Brainy preciso que entregue esse recado, e seja o mais discreto possível e para a mesma pessoa de sempre. _ ele sorriu para ela escondendo a carta dentro de sua armadura.-Imediatamente. _ ele se afastou dela para cumprir suas ordens.***- Kara você tem certeza disso? Despois de tudo que me contou sobre o encontro, isso me cheira a armadilha.- Eu vou sozinha papai, sei muito bem me cuidar. _ Zorel estava vermelho de ódio pro que sua filha tinha que ser tão teimosa. - Foi Kelly quem me entregou o recado, e sei o que estou fazendo.Ela guardou um pedaço de papel em seu bolso e virou as costas deixando o mais velho em sua sala, subiu para seus aposentos e desfrutou de um banho demorado. Seu pai podia estar certo, mas na carta pediam que fosse sozinha, algo no seu íntimo lhe dizia que podia confiar e que a remetente não lhe faria nenhum mal.escolheu sua roupa com cuidado, estava feliz sentia-se leve com esse encontro, claro que não seria ingênua a ponto de não tomar cuidado apesar que ela sabia que tinha irritado Lionel o suficiente para que ele pedisse uma recompensa por sua cabeça.Quando as marcas de vela revelaram que estava na hora montou em seu cavalo negro como a noite e seguiu para a floresta, a brisa gelada balançavam seus cabelos loiros. desmontou do cavalo depois de um tempo a galope, deixou o animal mais afastado de onde era o local marcado.seus olhos azuis atentos ao redor, pousou sua mão direita sobre a espada, e parou em frente ao lago. Sentiu o cheiro de rosas no ar.- Poderia apostar meu império de que era você quem viria. _ Kara, falou sem se mover.- Como sabia que estava aqui, se não fiz barulho algum? _ estava intrigada.- Senti seu cheiro, amo rosas. _ os olhos verdes se arregalaram, como Kara poderia sentir seu cheiro se estava usando o chá inibidor?- Que bom que gosta. _ Lena saiu de trás de uma arvore se revelando pela primeira vez na noite. ela vestia uma capa azul, que realçava seus cabelos negros.- Gosto muito mais do que vejo. _ Kara sentiu sua marca arder com a proximidade da morena. - Era você quem estava no meu ritual? _ Lena não respondeu, será que era seguro afirmar que ela era? - Se sim, como você ainda permanece sobre os cuidados de Lionel? _ os olhos azuis revelavam sua preocupação.- Ele é meu pai. _ ela sabia que essa explicação não era o suficiente. - Eu não vim até aqui para falar sobre ele.- Me desculpa, é que desde que te vi mais cedo essa preocupação não sai da minha cabeça.- Estou bem. _ ela se aproximou mais, ficando de frente para ela e seus olhos verdes perdidos na imensidão do mar a sua frente. - Queria conhecer mais de você.- Por que?- Por que desde que te vi, você não sai dos meus pensamentos. _ Lena decidiu não mentir.- Acreditaria se dissesse que tudo o que mais queria era descobrir quem estava por debaixo daquela capa no meu ritual.As duas conversaram e flertaram por mais algum tempo, o que sentiam era algo novo e assustador, era arriscado para Lena estar ali conversando com alguém que certamente tentaria roubar o trono de seu pai, kara queria poder sentir a macies da pele de Lena, branca como a neve, por algumas vezes controlou a vontade de acariciar seu rosto, não queria faltar com respeito a bela mulher a sua frente.O mais difícil era quando a Luthor mordia o lábio inferior, algo involuntário que fazia quando estava nervosa.sentiu sua respiração acelerar, necessitava dela, da presença da mulher por perto. Aquele perfume de rosas passou a ser mais importante do que o próprio ar. A despedida foi difícil, Lena precisava ir estava tarde da noite e cada vez mais que ficasse ali, era mais arriscado de ser descoberta. quando a morena se afastou, Kara a puxou para um abraço.- Tenha cuidado e boa noite. _ falou sentindo o perfume das mexas negras ao seu rosto. Kara não soube explicar o que estava sentindo ao voltar para o palácio, um misto de felicidade aquecia seu coração. e com certeza ela sabia quem seria a protagonista de seus sonhos.

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