56 - school

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NY- school
Terça feira 12hrs35min

Sina p.o.v

  Saí do carro e andei em direção ao portão da escola a procura de um garoto de cabelos ruivos. Hoje noah me fez a graça de pedir para que eu busque o garoto pois ele tem reunião e Josh também e bom, aqui estou eu. Ando ais um pouco e logo o avisto circulado por outro três garotos que pareciam mais velhos.

— e quem vai vir te ver na apresentação de amanhã a noite? Você não tem pais garoto órfão – o japonês do grupinho falou tão friamente

  Respirei fundo, engolindo a vontade de mandar esse garoto ir tomar no centro do cu dele e andei em direção a eles enquanto os garotos riam e apontavam o dedo para dominick.

— perdeu alguma coisa garoto? – perguntei com autoridade. Quando me viu, eu parecia um anjo para Dom que abraçou minha cintura apertado. Senti tanto ódio por aqueles garotos que minha mente parecia uma neblina que eu não pensava no que dizia. Eu passei por isso. Eu me vi aqui, com dez anos, sendo humilhada, cuspida como se fosse um monstro.

— não, a senhora seria quem...? – o japa perguntou. Garoto atrevido.

— Sina Deinert, a mãe de Dom. Posso saber o motivo pelo qual estava xingando e rebaixando ele? – perguntei erguendo o queixo

  Os meus saltos me deixaram mais alta,  mas o real poder estava palavras. Eu usava uma saia turbina preta de couro e uma blusa social branca. Um salto fino preto fosco com solado vermelho.

— você é a mãe dele? – um loiro do grupo perguntou

— sim, algum problema? – questionei

— n-nunca

— ótimo, junte as coisas do meu filho que você jogou no chão – olhei pro japonês

— juntem aí – o japa mandou e os dois loiros logo se abaixaram para juntar

— nada disso, você espalhou, você junta –  falei levantando os dois garotos loiros do chão e encarando o japonês  — vamos criatura, não tenho o dia todo não. Tivesse pensado antes de fazer suas besteiras, espero ver seus pais na apresentação – falei pegando a mochila de dom com uma mão mão com a outra segurei na dele andando em direção a saída

— obrigado por aquilo Si

— de nada, que horas começa a apresentação? – perguntei abrindo a porta de trás do carro para que ele entrasse

— você vai mesmo?! – sua expressão era de surpresa. Sorri antes de responder

— óbvio que sim, farei questão de falar com os pais daqueles garotos e a diretoria da escola – falei manobrando o carro para sair do estacionamento. Era uma escola muito grande, não sei como não me perdi.

— obrigado de verdade – falou sorrindo enquanto colocava o sinto e balançava as pernas. Ele havia sentado no bando do meio de trás onde o cinto se adaptava melhor a ele.

(...)

— você o quê? – noah praticamente gritou quando lhe contei

— eu não ia deixar ele assim, céus, aquelas crianças o cercando. Ele merece uma boa infância, não uma traumatizante.

— Sina, eu não vou ser o pai dele – noah disse e dei ombros

— ótimo, então chamarei josh, ele irá amar ficar com a mão na minha cintura e ficar me dando selinhos o evento todo – falei com quem não quer nada me dirigindo até a porta de sua sala

Opostos perante a leiOnde histórias criam vida. Descubra agora