Sanvers | One-Shots

Ironia do destino.

e aí!1!!!1 como vocês estão? eu sei eu sei eu tenho demorado bastante mas espero que me perdoem e me aceitem de volta? bem, apareci com uma ficzinha bem levinha e espero que vocês gostem.

tem uma parte que eu escrevi ouvindo uma música, que é Don't Start Now [Kungs Remix], então, se no momento em que eu cito ela na fic, vocês quiserem colocar pra tocar enquanto leem, acho que vai trazer uma vibe bem legal. https://www.youtube.com/watch?v=EjB2RWF_jFg

peço ignorem qualquer erro de digitação que depois eu conserto.

bem, sem mais delongas, aproveitem e nos vemos nas notas finais.

XXX

A maioria das vezes em que Maggie e seus colegas de farda pegavam o turno do dia na delegacia, o tempo parecia se arrastar e todos eles mal podiam esperar para a hora de ir embora. Estranhamente, durante o dia, quase não apareciam casos relevantes para mantê-los ocupados. Naquele dia, Maggie e Thomas, um detetive do departamento de Investigação Forense, ficaram responsáveis por uma grande pilha de formulários, alguns tão velhos que sequer haviam sido passados para o sistema digital do NCPD. Os dois colegas passaram boa parte do dia se alfinetando e fazendo piadas para que o tempo passasse mais rápido até que chegasse o fim de seu expediente.

— Sawyer. - O homem, que aparentava seus quase quarenta anos, chamou sua atenção. Maggie respondeu-o apenas com um sibilo nasal, para que ele continuasse, mas ainda sem tirar os olhos do monitor. — Por que a gente não dá uma passada naquele pub descendo a rua? Eu juro que se eu não colocar uma gota de álcool na boca e der uns amassos eu vou pirar. A gente merece depois de ter passado o dia aqui preenchendo essa chatice.

— Eww. - Fingiu cara de nojo. — Você sabe que eu sou lésbica, né? - Os dois riram.

— Ah, qual é, vamos lá. - A morena arqueou a sobrancelha. Maggie conseguia ser bem difícil quando queria. — Primeira rodada por minha conta? - Sorriu amarelo.

— Agora você começou a falar a minha língua, Rickards. - Deu um tapinha nas costas do homem enquanto passava por ele, pegando sua jaqueta de couro em sua cadeira e vestindo-a.

O expediente terminou por volta das nove da noite, fazendo com que os detetives se despedissem e fossem em direção às suas motos. O pub ficava há aproximadamente 10 minutos da delegacia e Maggie não poderia estar mais satisfeita, já que também, sem dúvidas, precisava de uma bebida para espairecer. O local, que mais parecia uma boate, estava bem cheio quando chegaram, mas logo conseguiram entrar e ir até o bar pedir a bebida mais forte que havia por ali, só pra começar a noite, como Tom afirmou.

Depois de algum tempo e o oitavo copo de bebida, ou nono, - Ela havia parado de contar provavelmente no quinto copo, de qualquer forma - Maggie já estava totalmente relaxada, apenas curtindo as músicas que o DJ finalmente havia acertado. A morena também observava as pessoas dançando, ou quase se comendo na pista de dança, o que dava quase no mesmo, para ver se encontrava alguém interessante. Mas nada, ninguém que tivesse chamado sua atenção o suficiente.

— O que tá acontecendo, Sawyer? - Thomas se aproximou da detetive com uma mulher que parecia muito bêbada, ao seu lado. O estado do homem não parecia muito melhor. — Não estou reconhecendo a minha detetive. - Maggie não sabia que tipo de reputação as pessoas pensavam que ela tinha dentro daquela delegacia, mas aparentemente era boa demais até pra ela. Soltou uma risada com o pensamento enquanto revirava os olhos e tomava mais um gole de seu uísque, sentindo-o descer queimando pela garganta.

— Só não achei ninguém interessante.

— Ah, conta outra, Sawyer! - Falou enquanto virava o copo com um líquido verde. Sinceramente ela nem perguntaria.