4 Sem Adeus

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"As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas
Talvez apenas com o toque de uma mão 
Bem, eu, eu me apaixono por você a cada dia

                                                       E eu só quero te dizer que estou apaixonado"

Thinking Out Loud - Ed Sheeran

Thinking Out Loud - Ed Sheeran

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Semanas depois...

Ainda estou admirado com a nova postura da senhorita Phillip. Ela entrou em minha cobertura feito um furacão. Me preparei para mais uma de suas armações, no entanto, fui surpreendido com uma atitude totalmente contrária. Jessyka passou a se dedicar aos ensaios, sem seus habituais "joguinhos de sedução", o que me deixou tranquilo, já que finalmente sua obsessão por mim, chegou ao fim.

Hoje é sexta, saí mais cedo para receber a equipe que implantará um novo sistema de segurança na cobertura. Poderia ter pedido ao senhor Phillip, mas iria atrapalhar em seu trabalho.

Inspiro e desfiro outro soco, o saco de pancada balança a cada golpe, giro o corpo chutando com mais força e é assim que desconto toda a minha raiva e irritação, dessa forma me mantenho sobre controle.

Lembro que as meninas ficaram chateadas, quando saí do apê, que também era meu. Ella ficou bem mais chateada, afinal, morávamos juntos desde que saímos da nossa cidade.

Só eu sei o que passei para que ela não presenciasse as explosões de fúria que ocorriam às vezes. Então na intenção de não as colocar em risco, saí.

"— Eu não entendo, Leal — Ella diz ao passar pela porta do meu novo apê — lá, também é seu, compramos juntos, poxa! — Completa inconformada, se sentando na banqueta.

Acabo sorrindo, quem a vê de fora, não tem noção do quão pirracenta ela é.

— Pequena, quer mesmo saber? — Indago frustrado. Ela ergue uma das sobrancelhas, em seguida revira os olhos, como a Alexs costuma fazer.

— Claro né! — Diz como se fosse obvio, bem, na verdade, é. — Do contrário, eu não perguntaria. Ah! Não me venha com enrolação ou desculpas esfarrapadas. — Exige.

Teimosa!

Com um meio sorriso em meus lábios, caminho a passos lentos até ela e paro em sua frente, me inclino para a lateral de seu rosto.

— Porquê... Lá, não dá para foder. Porra. — Sussurro em seu ouvido. — Aqui poderei trazer, quem eu quiser e quando quiser. — Completo e me afasto, notando que seus lindos olhos castanhos, quase saltam para fora e seu rosto ficou ruborizado.

Afinal, não tenho o hábito de falar palavras chulas em sua frente, no caso para ela.

Contei uma bela mentira, não traria mulher nenhuma aqui, só preferi protegê-la dos meus momentos de descontroles, que estão cada vez mais frequentes...".

LeandroOnde histórias criam vida. Descubra agora