Galinheiro.

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De tanto levar
o vento trouxe de volta

De tanto sonhar
a insônia se repôs

De tanto gritar
meus olhos se fecharam

E sabes de uma coisa?
Prefiro que nunca mais se abram

Eu sou como uma minhoca
em um galinheiro
Sem rumo.
Sem direção.
Sabendo que o dia será passageiro

Mas sem saber
se serei certeiro.
Não sei o que falo,
apenas escrevo

Em forma de poesia
Ou em forma de apelo.

Cadê os poemas? - Por Mariana AlbuquerqueOnde histórias criam vida. Descubra agora