Hosie Succubbus

Proposta

Eles trouxeram a prisioneira ao pôr do sol. Eles entraram em grupo no Summerhall, seus passos ecoando contra o piso. Uma luz fraca atravessando as janelas e projetando sombras à frente. Josie esperava por eles com a perna encostada sobre o braço da cadeira e um sorriso preguiçoso, a haste de uma taça entre os dedos, com uma última gota de vinho tinto no fundo. Os aldeões pararam a alguns metros de sua cadeira, sem se atrever a chegar muito perto. Eles estavam em torno de sua prisioneira como guardas, ela estava encapuzada, os pulsos amarrados.

Ela olhou para Josie, com o rosto sombrio sob o capuz, com uma boca desafiadora e queixo pontudo suficiente para cortar.
Todas as aldeias aos arredores de Sleepy English viviam com medo da feiticeira de
Summerhall. Josie gostava da mansão antiga em ruínas e suas ricas terras verdes; ela fez questão de conviver amigavelmente com os moradores. Traziam-lhes presentes e ela se absteve de colocar fogo em qualquer coisa. Simples. Até agora eles sempre trouxeram bugigangas. Não pessoas.

"Vocês me trouxeram um presente?" Josie correu os olhos de cima a baixo do prisioneiro. Aquelas mãos amarradas eram adoráveis, longas e pálidas. Elas ficariam bem nas algemas da cabeceira de sua cama.

"Quanta consideração." A mulher na frente pigarreou. "Minha senhora." Josie abriu a mão, dando-lhe permissão para falar. "Me chamo Carter. Eu vivo do outro lado do rio, em uma das fazendas vizinhas. Encontrei-a se escondendo no meu celeiro. Pensei que você poderia gostar dela." "Ela é bonita, mas imagino que pertença a alguém." Josie ficava confortável, mantendo os moradores em um estado de medo moderado, não de completo ódio. Ele não tinha nenhum desejo de começar a sequestrar estranhos na rua, o que só iria provocar um confronto.

"Oh, ela não é um local. Ela nem é humana." Eles tiraram o capuz. E Josie ficou olhando.
O capuz caiu para revelar o cabelo de um ruivo marcante, a sombra de ouro líquido. A presa tinha aproximadamente vinte anos, de construção leve, o rosto fino a ponto de ser delicado, suas maçãs do rosto desenhadas. Seus olhos um azul brilhante. De tirar o fôlego. E ela claramente não era humano.
A garganta de Josie ficou seca. Seus dedos cavados nos braços de sua cadeira. Ela sabia exatamente para o que estava olhando.
Uma succubbus. Um demônio de um plano mais escuro, convocado por rituais, preso a um corpo humano. O ritual seria completado ao fazer sexo com ele, o quê o escravizaria para sempre. A feiticeira que alegasse seu corpo iria dominar sua alma e levar sua magia. Um succubbus poderia ser ensinado a obedecer em todos os sentidos, na cama e fora. Somente pensar sobre isso o deixou-a molhada.

E esta era realmente espetacular. Jovem e belíssima, com um olhar hostil que só fez Josie querer fodê-la ainda mais.
Não admirava que mantivessem a prisioneira com capuz. Qualquer pessoa que percebesse o que ela era, o levaria como um escravo.
"Que presente extraordinário." Disse Josie em sua voz suave. "Vocês serão recompensados por isso. Deixem-nos."

Eles os deixaram, com muitos olhares para trás. Ele suspeitou que nem todo mundo estava totalmente empolgado com a ideia de sequestrar uma estranha, humano ou não. Ou talvez, eles simplesmente não quisessem que ele se tornasse mais poderosa.
Quando os ecos de seus passos se extinguiram, Josie se inclinou a frente, cotovelos nos joelhos, admirando sua nova posse. Era uma visão que valia a pena apreciar. A succubbus tinha não mais que 1,60 , magra, apenas a altura certa para Josie puxar o queixo para cima e beijá-la. Essa boca era uma tentação por si só, macia e pecaminosa. Cabelo cor de fogo ligeiramente caido contra a testa. Maçãs do rosto destacadas. Queixo teimoso. A succubbus olhou para ele, a imagem da rebeldia. Mas não disse nada.

"A quem você pertence?" Josie perguntou para ela. Já tinha decidido que o succubbus devia ser uma fugitiva , fugindo de algum outro feiticeira, embora Josie não conseguisse descobrir como isso aconteceu. Qualquer um que tinha reivindicado tal prêmio, deveria tê-la protegido ferozmente. "Seu mestre está morto?"