Gatinha

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Ops, estava off mas já voltei hehe. Já sabem né? 20 votos e 20 comentários 😉 espero que gostem

"Bom dia, gatinha."

Os olhos pesados de Hope se abriram, tudo era um borrão, em seguida, fecharam novamente. Era muito esforço acordar, ela mal conseguia abrir os olhos. Se aconchegou mais profundamente nos braços quentes em torno dela, o edredom aconchegante envolto em cima dela, não querendo mover. Ela estava tão confortável que poderia ter cochilado para sempre. Uma risada profunda retumbou no peito duro debaixo de sua bochecha.

"Gatinha?"

"Pare de me chamar assim." Hope resmungou, sem entusiasmo. Ela esfregou seu rosto contra o peito em que estava tentando dormir, aproveitando o calor, a pulsação constante. Hope não se lembrava de jamais acordar assim antes. Amparada. Protegida. Segura. Um dedo ergueu o queixo, e Hope forçou seus olhos sonolentos abertos. Ela encontrou-se olhando para um intenso olhar castanho que parou sua respiração, seu estômago apertou, a garganta ficou seca somente por um olhar. Ela estava aconchegado em uma mulher quente e abrasadora que estava acordada e concentrada nela. Cabelo quase preto, olhos castanhos, rosto poderoso. Sorriso perverso. Aquela mulher era muito familiar.

Hope congelou. Ela agora percebeu em quem havia se aconchegado com tanta confiança. Josie. Feiticeira. Sua raptora. A mulher com a intenção de reivindicá-la para sempre como seus serva. E Hope estava agora cativada por todo o seu corpo delicioso, quente, aconchegante. Hope devia estar fora de sua mente. Porque estava sentindo uma vontade traiçoeira de lamber todo o corpo dessa mulher. Ela se perguntou qual seria o gosto destes músculos embaixo de sua língua. Se elas iriam contrair-se quando os lambesse.

"Dormiu bem?" Os olhos de Josie apertados nos cantos com diversão. Talvez pudesse dizer que Hope atualmente estava fantasiando por ela.

Hope não disse nada. Na verdade, tinha dormido a noite passada melhor do que jamais se lembrava, como um fugitiva, nunca teve uma noite de sono decente. Irônico que tinha dormido tão profundamente nos braços da mulher que era mais perigoso para ela. Se ela admitisse que gostava de partilhar a cama de Josie, talvez ela nunca a deixaria sair. Hope queria ficar, mas relutantemente retirou-se para o seu lado da cama. Estava frio.
Não, não era o seu lado. Ela não podia se dar ao luxo de pensar assim. Não estava hospedada ali na cama com um feiticeira, que era muito perigoso. Se ela cedesse e deixasse Josie reclamar seu corpo, sua magia, sua alma, estaria enfrentando uma vida de escravidão. Como uma Succubbus, seria o brinquedo de Josie, sua serva, sua fonte de poder. Não uma igual. Nem mesmo uma pessoa. Não. Nenhuma parte deste mundo era seguro para ela.

"Tire a coberta." Disse Josie. "Eu quero olhar para você."

Hope encolheu debaixo do edredom. Ela estava nu debaixo dela, não atrevia se expor. Ela não podia deixar esta situação ficar mais íntima. Ela mal estava resistindo a Josie como estava.

"Comporte-se." Josie advertiu. Uma palavra nesse Balthasar de aço poderia desmoronar a determinação de Hope tão facilmente. Ela não conseguia entender como Josie o fazia querer obedecer.

Lentamente, com relutância, Hope tirou as cobertas de cima de si, expondo seu corpo nu para os olhos famintos de Josie. Hope tinha suas mãos em punho para que Josie não as visse tremendo. O calor que acendeu na expressão de Josie roubou a respiração do Hope, foi a avaliação preguiçosa de alguém ansioso por uma refeição deliciosa. Um prêmio para ser degustado, saboreado, deliciada. Hope estremeceu, agradavelmente apavorada.

"Oh, você é linda." A voz de Josie caiu para um rosnado. "Todo sonolenta e tentadora. Eu gostaria de mantê-la assim durante dias. Nua na minha cama." Seus olhos quentes se arrastaram lentamente de cima a baixo no corpo de Hope. "Eu poderia fazer todos os tipos de coisas para você. Eu sei que é inexperiente. Você precisa aprender algumas lições."

Hosie SuccubbusOnde histórias criam vida. Descubra agora