Hosie Succubbus

Lição

Hope fugiu pela noite, deixando para trás a feiticeira que queria ser sua mestre. Seu coração ficou em sua garganta, enquanto ela embrenhava através dos terrenos da feiticeira, para o escuro ameaçador. Árvores apareceram do nada, espinhos o pegaram, rasgando as mangas de sua camisa. Lagos invisíveis jaziam em ocos esperando afogá-la. O brilho dos olhos no escuro a assustou, uma raposa observou-a passar de uma cerca nas proximidades, suas orelhas em pé, sua expressão predatória. Uma ou duas vezes Hope pensou ter ouvido alguém seguindo, o estalo de um ramo, o sussurro de um passo, mas quando ela congelou, não ouvia nada, além da rápida batida de seu próprio coração.

Ela não sabia se estava aliviada por estar sozinha. Ou se parte dela estava secretamente esperando que Josie fosse arrastá-la de volta.
Sua garganta estava seca. Ela engoliu em seco. Milhas à frente, um aglomerado de pequenas luzes douradas brilhavam na escuridão, indicando uma vila meio escondida entre as árvores. Se ela pudesse chegar lá, talvez pudesse escapar.

Atrás dela, luz derramava a partir da janela aberta da grande casa coberta de hera, que havia fugido. Ela podia ouvir o servo ainda chorando de prazer. Os feiticeiros locais se revezando com o servo, assim como acabariam fazendo com Hope eventualmente. Hope estremeceu. A dor familiar construída dentro dela, aquecida e urgente. Josie tinha acordado uma parte dela que deveria ter sido deixada dormindo, e agora Hope estava viva, acordada, em chamas. Ela imaginou Josie beijando-a novamente e foi tão intenso que não conseguia respirar. Josie iria prendê-la contra uma parede para poder devorar sua boca, moendo seu corpo quente contra o seu. E, em seguida, a determinação de Hope iria derreter completamente e Hope iria implorar para Josie reivindicá-lá

Quando Josie finalmente o fodesse, o ato teria o poder de ritual, Josie iria entrar em seu corpo e capturar sua alma no mesmo momento. Hope era uma Succubbus, ela estava destinada a servir um feiticeiro, era sua natureza. Hope nunca iria escapar de outro encontro com Josie. Ela estava disposta a entregar-se completamente.

Nunca mais. Ninguém jamais poderia tocá-lá. O desejo era tão forte que não podia pensar. Devia ser ela na casa chorando, não a serva. O calor de desejo pulsava no seu corpo o tempo todo. A dor morreu lentamente à medida que a noite enrolou-se a sua volta, conforme a casa tornava-se distante atrás dela, enquanto suas luzes se apagaram contra a vastidão do céu. Estrelas formaram um arco acima dela, em uma curva colossal de diamantes. Ela tinha feito à coisa certa, tinha certeza disso. Ela nunca poderia permitir-se a ser reivindicada, era loucura. Era a rendição. Era uma vida de servidão, dedicada a agradar seu mestre, desistindo de seu corpo, sua magia, seu coração, sua alma. Melhor escapar enquanto podia.

Ela não viu a sombra encostada na parede de pedra até que as palavras reverberaram. "Você me deve outro dia." Disse Josie.

Hope se assustou tanto que seu coração tentou escapar através de sua garganta. Ela deu um passo para trás e a grama afiada amassou sob seus pés. Josie desencostou-se da parede, uma sombra no meio da noite. Quando se endireitou, a garganta de Hope ficou seca, Josie se elavou sobre ela, em alguns poucos centímetros, e poderosamente construído. Josie era tão bonita na luz das estrelas que capturou a respiração de Hope, seu cabelo parecia muito castanho, os olhos muito pálido. "Três dias." Disse Josie. "Esse era o acordo. Se você pode durar três dias, sem me implorar para fodê-la, você pode ir livre."

"Eu não vou te implorar!"

"Tenho certeza. É por isso que está tentando escapar. Porque você não está preocupada."
As palavras picaram. Hope sentiu os punhos cerrados.

"Eu... Você não entende. Não posso arriscar isso. Eu seria obrigado a servir-lhe toda a minha vida. Você poderia me deixar, mas eu não poderia deixá-la. Você poderia tomar outra serva, mas eu não poderia ter outra mestre. Tudo o que você queira, eu teria que dar. Você roubaria essa magia. Eu não poderia nem tocar, você me usaria..."