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Capítulo curtinho só pra vcs não ficarem sem nada.

Não revisei, então desculpa os erros.

Bárbara Heck

Eu passei o resto da festa quieta na minha, preferir dar espaço pra Laís. Acabou que fomos dormir e não conversamos mais.

  Acordei com o barulho do despertador, olhei pro lado e Laís já não estava mais na cama. Sai com cuidado para não acordar Jade e fui para o banheiro.

- Bom dia. - Falei com o pessoal que estava na cozinha e seguir sem puxar assunto. Fiz minha higiene, o raio-x, passei uns produtinhos no meu rosto e entrei no quarto lollipop. - Laís tá aqui? - Perguntei assim que abrir a porta. No quarto só estava Brunna se maquiando e Vyni deitada conversando com ela.

- Ali desmaiada na cama dela. - Laís estava toda coberta, quase não dava pra perceber que tinha alguém ali.

Eu não sabia se ela estava chateada comigo, mas preferir agir normal. Entrei pra debaixo do edredom e abracei o corpo dela, deixando uma perna em cima da cintura dela e meu rosto na curva do seu pescoço.

- Cê tá brava comigo? - Falei baixinho só pra ela ouvir.  Ela balançou a cabeça em um sinal negativo. - Mesmo? - Assentiu. - Tá um pouco magoada? - Assentiu de novo. - Vamos conversar? - Distribuir alguns selinhos na bochecha dela e seguimos paga parte externa da casa.

- Eu só quero que você saiba que eu não estou com raiva de você, ok? - Ela falou assim que nos sentamos nas almofadas que tinha espalhadas pelo gramado. - Apenas o que a Maria falou me fez ficar pensativa.

- Sobre o que?

- Você no dia beijou Maria porque você estava bêbada. Mas eu mesmo bêbada tenho a noção das coisas que eu posso fazer. Então eu fico pensando se toda vez que você beber, e alguém pedir pra te beijar e você permitir. Eu vou tá sempre tendo que perdoar? Não quero ser do tipo que não pode confiar em você sozinha em uma festa, porque você pode beber muito e beijar outras pessoas. Só que eu ignorei já que foi apenas um selinho e tals. Mas não quero também ter que fazer sempre presenciando você dando selinho em outras pessoas.

  Eu entendia totalmente ela, eu ficaria pensado sobre isso também. Mas eu sei que não sou assim, só que agora fica difícil de em defender já que eu deixei acontecer.

- Eu sei disso. Mas eu não sou assim, não sei o que rolou naquela festa e foi do nada. E também acho que por Maria ser nossa amiga, achei que não teria muita importância.

- Pois é. Mas agora tá aí Maria jogando na cara o que aconteceu e eu tendo que ficar aturando isso. - Não sabia mais o que falar, eu fui errada e pronto. Agora palavras não vão adiantar muito. - Enfim, é só ciúmes meu. Vou me preparar pra prova.

- Não é só ciúmes seu, não trate isso como se fosse uma besteira. Eu realmente errei, desculpa. - Meus olhos já estavam cheios de lágrimas, provavelmente porque tinha medo disso tudo estragar o que nós duas temos.

- Eu sei disso. Já falei que desculpo você. É só que Maria foi bem desnecessária ontem, e acabou me deixando assim. Não chora não, neném. - Eu amava o jeito que ela cuidava de mim mesmo quando ela estava magoada, só fazia eu querer mais ainda ela pra mim. - Vamos la nos  preparar para vitória. - Ela me deu um selinho e me ajudou a levantar.

- Se tivéssemos ficado transando no quarto, nada disso teria acontecido. - Laís arregalou os olhos e as bochechas dela ficaram vermelhas.

- Bárbara! - Ela dá um tapinha em meu braço e cobre o rosto com as mãos. - Eu ainda não tô acostumada com essa sua naturalidade de falar sobre tudo.

- Eu não falei nada de mais. Fica com vergonha de falar, mas na hora de... - Ela tapou minha boca antes que continuasse falando.

- Acho que você deveria fazer voto de silêncio. Só vai voltar a falar se ganhar na prova. - Entramos na casa e fomos colocar roupas mais confortáveis.

- Chata.

Laís Caldas

O jogo do anjo foi praticamente por afinidade, e felizmente a Bárbara conseguiu ganhar. Eu fiquei muito feliz por ela, principalmente porque ela finalmente vai poder matar um pouco da saudade da família dela já que isso as vezes deixa ela muito triste. Ela deu o monstro para o DG e Pedro, Arthur já estava então ficou os três.

- É bom que a sogra de Laís meta medo nela mesmo por um vídeo. - Eslô fala e só agora eu fui lembrar que a mãe dela provavelmente assistiu o que aconteceu na festa.

- Minha mãe é um amor, deixe de querer colocar medo nela. - Bárbara tentou me tranquilizar e Eslô revirou os olhos.

- Parabéns de novo, amor. - Bárbara abre um sorriso enorme e se joga em meus braços.

- Meu voto de silêncio acabou, agora posso falar o que eu quiser.

- Não acredito que essa foi a única coisa que você pensou.

- É que eu queria muito poder voltar a deixar você toda constrangida.

- Nossa, eu não poderia arrumar alguém melhor que você. - Falei sarcástica e ela beijou minha bochecha.

- Eu sei disso, obrigada. Agora só falta o líder, não dá pra ficar dependendo das festas pra pode ter privacidade com você. - Era incrível o jeito que ela simplesmente ignorava o fato de estarmos sendo assistidas pelo Brasil todo, principalmente pela nossa família.

- Você não tem um pingo de vergonha na cara, né? Se com sua família te assistindo você é assim, tenho até medo de como você é por trás das câmeras. - Minha intenção era só provocar ela, mas ela sempre tinha a resposta na ponta da língua.

- Não se preocupe que você vai descobrir assim que sairmos dessa casa. - Deus me ajude a saber líder com essa tarada.

Por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora