capítulo - 36

470 28 0
                                    

Manhã seguinte...

A noite tinha sido uma maravilha. Não tivemos sexo nem nada do género. Ele foi carinhoso comigo a noite inteira. Conversamos, rimos, ele elogiou-me, falou coisas más sobre mim, eu falei coisas más sobre ele, falou coisas boas sobre mim e eu falei coisas boas sobre ele, bati-lhe, bateu-me, brincámos, gritamos. Passei a conhecer todas as paredes daquele lugar de tanto que fui jogada contra elas.

Sinceramente se ele agora estava comigo, é porque tinha feito por merecer. Ele pediu desculpas, tentou se aproximar e muito mais, e eu estava orgulhosa, porque gostava muito dele e ele cometeu um erro que fez eu não querer olhar mais na cara dele. Mas tudo já havia passado e agora estávamos bem, por isso eu agradeço a Bebella por não ter me deixado cometer o erro de não perdoa-lo.

Parecia que já eram 12h pela luminosidade que atravessava a janela do quarto. Esquecemos de fechar as cortinas porque queríamos ver a lua. Estiquei meu braço e senti que não havia ninguém, rapidamente abri meus olhos e quando vi ele estava sentado na ponta da cama a calçar. Não hesitei em chama-lo com a minha voz de sono.

Tay: Abel... - Chamei por ele com a minha voz ou e vi-lhe e se virar para mim.

Abel: Amor, acordada a essa hora porquê? - Ele perguntou enquanto a acabava de calçar.

Tay: Que horas são? - Perguntei com a voz de sono.

Abel: São 9h. - Ele respondeu se levantando da cama, enquanto mostrava o pequeno almoço que havia preparado para mim.

Tay: Onde você pensa que vai? - Perguntei, enquanto me sentava na cama.

Abel: Eu não penso, eu vou trabalhar. - Ele respondeu me fazendo ficar chateada.

Tay:Você vai me abandonar aqui o dia inteiro, enquanto você sei lá aonde? - Perguntei chateada.

Abel: Não é sei lá aonde, é trabalhar. Para de fazer drama Tay, por favor. - Ele falou ignorando o facto de eu estar chateada.

Tay: Trabalho? Você chama a isso trabalho? - Eu perguntei.

Abel: Trabalho sim, não te faças de desentendida, porque você sempre soube e mesmo assim aceitaste te relacionar comigo. - Ele falou me deixando calada por minutos.

Tay: E eu ficarei aqui sozinha até você voltar sem fazer nada? - Perguntei levantando da cama.

Abel: Você pode sempre chamar a Anabella para te fazer companhia ou sair, será bom. - Ele falou me abraçando por trás.

Tay:Me leva contigo, por favor. - Pedi.

Ele olhou para mim, eu fiz uma cara triste ele mandou-me preparar-se sem demorar, dei-lhe um beijo rápido e fui a correr para o banheiro. Em 5 minutos saí da do banheiro, sequei-me e fui até o guarda roupa dele, tirei uma t-shirt não muito grande e uma calça skinny jeans. Vesti e calcei um chinelo. Não tinha muito para fazer, afinal era casa dele e eu não tinha nada aqui.

Comi um pouco da comida que ele havia preparado para mim e fui ter com ele na sala. Cheguei na sala e ele ficou a olhar para mim e sorriu.

Abel: Estás tão sexy com as minhas roupas, não imaginas a vontade que eu tenho de te jogar naquela parede, rasga-las e fazer sexo contigo. - Ele falou mordendo os lábios e a olhar para mim. Apenas cheguei mais perto dele e depositei um beijo na bochecha direita.

Ele pegou na minha mão e fomos até o carro. À caminho do carro encontrei o porteiro simpático e cumprimentei-lhe. Subimos no carro e fomos à caminho da casa do Lexus. Chegando lá descemos do carro e vi o Abel se apressar para entrar, vi as piranhas na piscina a apanhar sol, passei e segui o Abel. Entramos e vi o Lexus a entrar para o escritório, mas quando ele me viu parou na porta. Eu fitei-o, e ele me fitou também.

Tay: Bom dia Lexus! - Cumprimentei-lhe.

Lexus: Bom dia! - Ele respondeu seco, mas ele continuava a fitar-me. O Abel tinha ido para algum lugar da casa.

Tay: Perdeu alguma coisa em mim? - Perguntei. Os olhos dele assustavam-me estavam bem mais negros que o habitual.

Lexus:Nada, lembrei de algo. Desculpa! - ''O Lexus estava a me pedir desculpas?'' até parecia mentira, ele estava estranho. Deu-me as costas pronto a entrar para o escritório quando eu perguntei algo.

Tay: Da Anabella? - Perguntei, vi-lhe a virar com os olhos mais negros ainda. Ele entrou no escritório e fechou a porta com força me fazendo assustar. Ouvia-se barulhos no escritório.

Vi o Abel a descer as escadas. Ele se aproximou de mim e perguntou o quê que eu havia falado para o Lexus. E eu respondi que havia falado sobre a Anabella antes de ele se trancar no escritório. A única coisa que eu não sabia é que era proibido falar sobre ela naquela casa, que o dono se passava. Depois de uns minutos ele destrancou a porta e o Abel entrou. Ficaram lá trancados durante horas, enquanto eu fica na sala a mexer no telefone.

Depois de muito tempo vejo o Abel sair do escritório ele chama-me e manda-me ir para o carro. Fui para à garagem, aguardei ele lá e passado 5 minutos ele apareceu. Fomos para à casa e pelo caminho ele não falou nada o que era muito estranho. Chegamos, descemos do carro e fomos para cima. Entramos no apartamento e logo em seguida ele empurrou-me com força contra uma parede, beijou-me com intensidade. Mordia meus lábios e eu os seus, paramos para respirar e não pude deixar de reparar que havia um ferimento em seu braço.

Tay: O que houve? - Perguntei mordendo o meu lábio inferior.

Abel: Nada. - Ele respondeu.

Tay: Não mintas! - Falei séria.

Abel: Okay, foi o Lexus. - Ele respondeu e eu fitei-o incrédula.

Tay: Porquê? Como? - Eu perguntei.

Abel: Esquece, estamos bem. - Ele falou. Eu quis falar mais, mas ele rasgou-me a t-shirt naquele momento me deixando de sutiã apenas. Prendeu meus braços e arrancou meu sutiã. Depois de arranca-lo enterrou a sua cabeça nos meus seios.

''Uau... como o Abel estava sedento''. - Pensei e manti-me calada. Meu corpo se arrepiava com cada toque ''Se aquelas paredes falassem... diriam como eu era feliz''. Enquanto chupava e mordia os meus seios foi abrindo a minha calça e baixando-a com ajuda das suas pernas. Ele foi beijando meu pescoço, mordendo e chupando eu já imaginava as marcas, fui contorcendo-me contra a parede. Minhas unhas cravaram seus braços fortes. Ele tirou a camisola e a calça. Se aproximou de mim novamente e foi beijando cada parte do meu corpo lentamente, de cima para baixo, quando chegou na minha calcinha rasgou com as suas mãos fortes tal como havia feito com a camisola. Ele afastou as minhas pernas com força pousando suas mãos pesadas em minhas coxas de tamanho médio e apertando com vontade. Sua boca fez contacto com a minha vagina rapidamente, ele empurrava sua língua mais e mais dentro de mim, dando-me mais prazer a cada toque. Eu gemia sem saber exactamente o que e como fazer. Minhas unhas começaram a cravar suas costas, mas ele não parava aliás fazia melhor. Ele parou de beijar a minha vagina e colocou o seu dedo indicador dentro de mim e foi empurrando mais fundo que pode. Ele tirou-me da parede e me atirou no cadeirão. Ele sentou e meteu-me a cavalgar por cima dele, ajeitei-me na melhor posição e comecei a rebolar com o membro dele dentro de mim fazendo-lhe gemer comigo. Ele apertou os meus seios com força e começou a morder meu ombro até o pescoço. Nós estávamos ofegantes, fizemos viagens delirantes de orgasmos contínuos além do imaginário.

Sexo com amor é divino. Quanto mais fazemos, melhor fica.

25 MinutosOnde histórias criam vida. Descubra agora