O conselho de Prometeu

3: Um deus mostrando seu talento

— Estou precisando de um repouso – disse Tales sorridente

Assim que ele disse isso, avistei um homem fino com um cálice em sua mão

— Eu já volto Tales

Caminhei em direção ao homem, sentei-me em sua frente

— Quem és tu?

Ele bebeu o vinho em seu cálice

— Adivinhe meu jovem

Eu estava impaciente, peguei-o pela túnica com irritação, minha íris estava escurecendo

— O que você deseja Dionísio?

— Não sou um deus qualquer garoto – disse o Deus do vinho — Me solte

Eu o soltei, ele começou a se arrumar

— Compareci a fim de ajudar

— E vai querer algo em troca?

— Correto – disse rindo — O que você procura está no deserto do Saara, é lá onde está acontecendo os eventos de eliminações por parte das Anfisbenas

— E o que deseja?

Ele sorriu

— Você saberá quando for a hora

— Obrigado – disse ele se levantando com um olhar para o outro deus – Desculpe-me, não tenho paciência

— Apenas desejo que você descanse, todos nós merecemos – disse Dionísio bebendo

Caminhei até Tales, continuando a festividade, todos bebiam muito, o vinho vinha de Dionísio, então forte era, assim que terminamos, estava carregando Tales com Klaus

— Só espero não ter que fazer isso novamente

Klaus riu, ele era diferente do meu lado, sentia uma atração por ele, aparentava que ele também sentia isso

— Me dê tudo, senão vocês dois morrem

Deixei com Klaus cuidadosamente, virei-me, vi um homem com sua faca numa posição fraca

— Klaus, vá até a casa de Tales, eu resolvo isto

Klaus pegou Tales, caminhou até o lar, o homem deslocou-se, buscou fazer um corte lateral no meu ombro, todavia peguei sua mão, efetuei um soco forte na barriga que fez com que ele fosse um pouco para traz

— Isto irá continuar, está sendo divertido – disse o príncipe com um sorriso

O homem novamente buscou fazer um corte horizontal, todavia peguei a mão dele novamente e dei uma cotovelada tão forte que fez com que o bandido caísse, todavia se levantou rápido, estava tonto, com uma marca vermelha em sua cabeça

— Gosto de pessoas persistentes – disse o príncipe com um sorriso — Todavia de pessoas que fazem o mal, eu odeio

O homem buscou cravar sua faca ao meu coração, todavia agi mais rápido, dei um soco tão forte que fez com que caísse no chão com o sangue saindo de seu nariz

— Sabe uma coisa engraçada da vida?

O homem começa a procurar sua faca que tinha caído da sua mão com o soco, assim que pegou eu pisei em sua mão com tanta força que a quebrou

— Ah!

— A coisa engraçada é que vocês homens, de um jeito ou de outro irão para o submundo – disse ele sorrindo — Você irá sofrer a dor de cada um que você matou

— Como voc... – disse ele, antes do príncipe interrompê-lo

Eu estava agachado com a tonalidade de minha íris em roxo escuro, eu apontei para o meu olho com um grande de um sorriso