A Espada Vinda Do Sul

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            Em meio às altas labaredas abrasadoras do fogo provocado pelos ataques ferozes de seus inimigos, a garota ainda estava de pé empunhando sua poderosa e imponente Espada sem nome.

            Sem em nada pensar, derrotava inimigo após inimigo sem grandes esforços. Com a mente vazia, seus movimentos eram realizados pelo puro reflexo, cortando diversos inimigos com a gigantesca Espada de quase o seu tamanho.

            A cada nova sombra maligna que se postava em sua frente, sua Espada se encarregava do fardo de corta-las com uma luz tão forte quanto à do alto fogaréu.

            Mesmo sendo tão pequena e aparentando ser tão frágil, a garota manuseava sua lâmina de forma esplendorosa, e o terror que causava aos seus oponentes era tão claro quanto qualquer chama à sua volta.

            No fim daquela assombrosa noite, a luz se cessou juntamente aos terríveis gritos e farfalhos. Fora a garota, ninguém que presenciou à terrível desolação do que já fora antes uma cidade, pôde admirar o nascer do belo e radiante sol do dia seguinte.

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