Capítulo 11/Uma nova vida

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-Obrigada, o chá estava uma delícia: Cheng agradece

-Oh querido, de nada: A senhora diz

-Tio Cheng! Tio Cheng! Colo: A-Suy pede

-Vem aqui: Pega A-Suy no colo

Cheng sai da casa ainda com a criança no colo, e se reuni com o resto dos moradores dali, não havia muitas pessoas na média umas vinte pelo menos, ele supôs.

-Bom dia líder Jiang: Um homem se curva sendo impedido por Cheng

-Oh isso não é necessário, eu não sou mais um líder, pode me chamar apenas de Jiang Cheng ou só Cheng

-Tudo bem, LingFy disse que queria nos ajudar estou certo?

-Sim, se me permitirem eu adoraria ajudar vocês

-Seria ótimo, nós chegamos aqui a pouco tempo, fomos caçados por várias seitas, que queriam nos matar apenas por querermos recomeçar a seita Wen, afinal tinha pessoas inocentes lá, eram apenas médicos que não tiveram a oportunidade de viver, claro Wen Chao e os outros queriam o poder, mas havia inocentes: Um homem explica

-Senhor, por favor antes de mim lhe ajudar, poderia me dizer o seu nome: Cheng pede educadamente

-Ah claro! Eu me chamo Min Soxhu, mas pode me chamar de Soxhu

-Senhor Soxhu, o que precisam para poderem viver melhor?

-Comida, principalmente comida, A-Suy não come direito a pelo menos duas semanas

-Certo então vamos começar, A-Suy quer vir comigo procurar sementes?

-Sim, sim! - Diz animada e sorrindo

-Certo, vá pedir para LingFy se pode ir: Nesse momento a menina sai correndo a procura da avó

-Senhor, peça para uns dois a três homens lhe ajudar a limpar o local e tirar o entulho

-Certo: Diz e vai fazer o que lhe foi dito

-Tio Cheng! Tio Cheng! Vovó deixou, vamos: Pega na mão de Cheng

-Vamos pequena

Os dois saem pela floresta procurando sementes, caminham juntos, A-Suy segura a mão de Cheng e os dois cantavam e conversavam, Cheng havia perguntado dos pais dela, ela disse que eles tinham morrido quando ela nasceu, e que vovó era a única que sobrará de sua família

-Tio Cheng, toca pra mim? Aponta para flauta

-Claro, sente aqui: A põe em cima de uma pedra

Cheng posiciona Chūntiān em meio a os lábios, ele toca a música que ele escreveu a Xichen, após alguns minutos, bate uma saudade forte nele, lembrando dos momentos felizes que havia passado com o outro, as risadas, as brigas, tudo isso pesava em seu coração, queria voltar, mas também não queria, alguma coisa no universo o prendeu aquelas pessoas de uma maneira sentimental, mesmo as conhecendo a tão pouco tempo já se sentia acolhido, como se fosse uma família, o jeito que eles são gentis com ele, preenche seu coração com amor, agora ele entendia Wuxian.

-Tio Cheng você tá bem? A-Suy pergunta com uma carinha tristinha

-Sim, pequena estou bem: Faz carinho na bochecha

-Mas você está chorando: Aponta para o rosto de Cheng

-Isso não é nada, titio vai ficar bem prometo, agora vamos procurar as sementes temos uma família para alimentar: Ri enquanto guarda Chūntiān

-Eu adorei a música, é maravilhosa: Abre a palma das mãozinhas

-Que bom que gostou

Enquanto isso no Píer Lótus...

Vou te amar como um idiota amaOnde histórias criam vida. Descubra agora