Cap. 31

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Eduarda Cooper pov.

Na madrugada eu acordei, devido o que aconteceu com o Marcos ainda não consegui pregar os olhos por mais de vinte minutos, então me afasto do peito dela devagar para ela não acordar, me ajeito melhor na cama e fico admirando a bela garota deitada do meu lado. Alguns fios do cabelo ruivo em seu cabelo, a pele tão branca, sua boca tão rosa, essa garota parece que saiu de um sonho... Aproximo uma das minhas mãos em seu rosto e tiro os fios de cabelo, agora me dando a total visão do seu lindo e perfeito rosto, fico a olhando e nem percebo o tempo passando, ela abre os olhos e solta um sorriso para mim, antes de se espreguiçar na própria cama e se encolher de volta na coberta e me olhar.

"Bom dia,Duda!" ela fala e me mostra outro sorriso, a se ela soubesse o quanto isso tem efeito em mim... "Que horas são?" ela me pergunta.

"Bom dia! Bom, não faço nem ideia, talvez umas sete da manhã." respondo e continuo na mesma posição a olhando, estou com meu cotovelo esquerdo me apoiando, com meu corpo um pouco de lado.

"Estou achando que você não dormiu... Tem certeza que você está bem?" ela me pergunta e eu sem querer explodo.

"Não Laura, meu melhor amigo morreu, acha que estou bem?!" quando finalizo a vejo se levantando da cama num pulo e calçando os chinelos. E percebo o quanto fui idiota...

Saio da cama num pulo,fico atrás dela antes que ela abre a porta e a viro para mim.

"Me desculpa, olha... sério, me desculpa mesmo, eu não estou conseguindo controlar minha raiva, minha... minha dor!" falo e ela continua me olhando. "Eu sei que você desde o início está tentando me ajudar e eu como uma babaca estrago tudo..." falo olhando nos olhos dela, mas logo abaixo minha cabeça olhando para minha mão segurando seu braço.

Então como eu não esperava, ela me puxa e me abraça, um abraço tão bom, tão firme... Eu afundo meu rosto em seu pescoço e consigo sentir o seu perfume.

"Eu lamento por tudo o que você está sentindo..." quando ela está falando eu só consigo manter nosso abraço e continuar inalando profundamente aquele perfume gostoso.

Mas ouço batidas na porta, atrapalhando nosso abraço...

"Duda? Está acordada?" Ouço a voz do meu pai.

"Sim, só um minuto!" falo e olho novamente para a Laura, dessa vez ela está com um sorriso de leve no rosto e eu não consigo deixar de sorrir também.

Sussurro agradecendo a ela e abro a porta até a metade olhando para o meu pai.

"O Norman está aqui e deseja te ver!" ele fala.

"Oh! Diga por favor, que desço em um minuto!" peço e meu pai me lança um sorriso por me ver mais alegre essa manhã. Ele desce as escadas e fecho a porta do meu quarto, a Laura agora está sentada na minha poltrona que fica no canto do quarto.

Vou ao banheiro e faço minha higiene matinal, vou ao closet e troco de roupa rapidamente, troco minha camiseta cinza e meu moletom, por uma calça preta e uma camiseta da mesma cor, calço um tênis e volto ao banheiro começando a pentear meu cabelo no espelho do banheiro.

Logo vejo uma gatinha parada no batente da porta do banheiro me olhando de cima a baixo.

"Se continuar me olhando assim, eu não me controlarei!" falo e a vejo dando um sorriso envergonhado.

"Desculpa... eu conheci ele no hospital sabia, parece um homem muito legal!" me viro e me encosto no vidro da pia olhando para ela.

"Sério? Isso eu não sabia, falaram sobre o que?" pergunto curiosa.

Sempre foi Você | Lésbico Onde histórias criam vida. Descubra agora