01/ Hannah

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Mais um dia nesse inferno que eu chamo de trabalho. Hoje completa 1 ano e meio de estou nessa maldita empresa com um CEO super arrogante e metido.

O que ele tem de gostoso, tem de arrogante!

Cala boca sub, preciso me concentrar.

Faz 3 anos que eu vim morar em Nova York, meus pais faleceram e eu tive que seguir meu rumo, conheci uma menina no aeroporto e no final de tudo isso viramos melhores amigas e agora dividimos um apartamento.

Valentina é uma amiga muito importante para mim, me ajudou muito e sempre estava lá quando eu precisava de um ombro pra chorar, eu a amo demais e não sei o que seria de mim sem ela.

Escuto o meu celular tocar e logo o pego para vê quem era e vejo ser Valentina, me ame menos, garota.

- Oiii gostosaaaaa.- Diz ela gritando do outro lado da chamada.

- já parou de gritar?- pergunto com o celular em uma distância considerável para ouvir um "sim" dela.- Pra que essa animação toda?

- Por que eu consegui uma folga pra amanhã.- Valentina trabalha, como operadora de caixa pela manhã em um restaurante bem chique que tem no centro de Nova York.

Eu e Valentina passamos por um aperto danado no inverno passado, digamos que nosso apartamento não é dos melhores e tivemos que fazer umas reformas nele pois estava precisando e com nossos salários não dava para pagar o aluguel e comprar comida, então tivemos que arrumar outro emprego e achamos duas vagas de dançarina na Boate famosa daqui, já estamos cinco meses lá e estamos cansadas de trabalhar naquela boate e não querem dar nossa demissão, pois, dizem que só vamos sair quando pagarmos tudo que a gente deve, e não é pouca grana não, temos que ficar mais uns dois anos lá para pagar essa dívida imensa que temos.

- O que vamos fazer?- pergunto pegando uma revista vendo meu chefe na capa.

Babaca.

- Sei lá, tava pensando e comprar sorvete e terminar de assistir Brooklin 99 e ficar xingando mentalmente os vizinhos de cima que não ficam um dia sem fazer sexo naquela cama de faz mais barulho que Brenda.- Rir com seu comentário, mas realmente é horrível ficar assistindo alguma coisa na sala, por que Brenda e seu marido todo dia fazem sexo e a gente tem que ficar escutando a cama deles fazer barulho. Já perdi as contas de quantas vezes tive que esconder a chave pra Valentina não subir e terminar de quebrar a cama na cara deles, não que eu achei má ideia, mas não tenho dinheiro para advogado e nem para alugar outro apartamento.

- Ok, combinado entã...- quando ia terminar escuto o barulho do elevador se abrindo e vejo é meu feche.

Claro que é ele né sua tonta, só vocês dois ficam nesse andar.

- tenho que desligar Valentina, o arrogante gostoso chegou.- vejo ele se aproximando, tá lindo como sempre, seu cabelo cortado, meio bagunçado e meio arrumado, sua barba rala que deixa ele muito sexy e hoje ele está com um terno preto feito sob medida só a gravata tá meio torta, mas continua lindo.- tchau.- digo baixinho e olho pro computador para não ter que olhar na cara dele, hoje eu estou na paz e não quero ninguém para tirar minha paciência.

- Bom dia, senhorita Lopes.- ele diz e dar um sorrisinho de lado. Por que tão gostoso?- Vejo que estava admirando minha beleza.- ele fala e eu arqueiro a sombrancelha com cara de que não tinha entendido e ele aponta para minha mesa.

E lá está a bendita revista com a cara dele bem na capa. Mas é um babaca mesmo.

- A peguei por engano, senhor Valtez.- digo com cara de tédio.

- Que seja. Vou almoçar mais tarde hoje, pois tenho uma reunião às duas da tarde... e Hannah...- ele coloca as mão na mesa e chega mais perto do meu rosto, minha respiração falou por um momento e tenho certeza que senti minha calcinha molha, que estúpida.- eu não te pago para ficar de papinho com sei lá quem pelo telefone.- ele desce o olhar para minha boca e depois para meu decote que hoje está um pouco mais a mostra pois estou com uma camiseta de cetim cor bege que ressalta um pouco meus seios e uma saia preta que vai até as minhas coxa e ela tem uma fenda na coxa direita. Ele dar um sorrisinho de lado e olha de volta no meus olhos. Calma garoto, nem trouxe uma calcinha reserva.

O CEO - DudahOnde histórias criam vida. Descubra agora