Subordinado

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—10:30 AM.

S/n estava dormindo com o rosto enterrado no travesseiro e escutou batidas insistentes e altas na porta, gruniu e se levantou puta por acordarem ela, caminhou cambaleando de sono até a porta, quando abriu recebeu um abraço apertado antes que pudesse dizer qualquer coisa.

—Bom diaaaaa.

—Senju?

—Sim, credo você está fedendo a bebida.

—Vai pra merda. O que você quer?

S/n caminhou de volta pro quarto com a garota mais baixa vindo atrás de si, se tornaram amigas há alguns anos, cada uma era líder de uma gangue e cada uma crescendo aos poucos e S/n na época se surpreendeu por ter outra garota como líder e quis propor a ela uma luta e a gangue que ganhasse trabalharia pra outra, como a vitoria foi da Tiger Claws, Senju se uniu a eles com má vontade por não admitir a derrota. Porém com o tempo S/n se tornou seu exemplo e depois se aproximaram já que não tinha muitas meninas no meio de várias gangues era melhor se juntar do que ser rivais e então ficaram muito amigas e os outros as chamavam de irmãs pela mesma cor de cabelo platinado, mas quando se conheceram ambas eram assim, mas os de Senju sempre foram desse jeito, enquanto S/n pintou depois de cortar sozinha quando morava com os pais na época, era um ato de "rebeldia," mas fez isso quando era criança há muito tempo. E passado era algo que ela não queria pensar no momento.

—Primeiro dizer parabéns pela boate nova, espero que quando terminar a reforma, de uma festa de comemoração e me chame. Já que não me chamou pra ir ontem com vocês botar aquele lugar abaixo.

—Foi uma coisa pequena, não era preciso todos. Não faça drama. –S/n viu que havia deixado suas roupas espalhadas ontem, ela nem se lembrava quem ajudou a tirar, nem mesmo quando ficou de calcinha na frente do Haitani. Começou a tirar a blusa pra ir pro banho, realmente cheirava a álcool e cigarro.

—Sei... bom tem outra coisa, um trabalho na verdade. Lembra que um ceo nos pagou pra proteger ele de outros empresários que iriam prejudicar a empresa dele.

—Sim... é o cara de terno que usa dinheiro sujo né? O que ele quer?

—Como você mesma diz, ele usa dinheiro pra encobrir fraudes da empresa dele, e agora que a vida dele está melhorando vai dar uma festa, já que ele não pode chamar a polícia pra proteção dele quer que nós vamos.

—Nem pensar, não vou por meus amigos e minha vida em perigo pra proteger um idiota que tem medo de morrer pra outros idiotas como ele.

—Ah vamos, ele vai pagar muito bem e nós duas não vamos como "seguranças" vamos como convidadas. Ele me deu dois convites pra nos infiltrarmos podemos dançar, beber e comer como todo mundo enquanto só observamos de dentro da festa, colocamos os outros pra trabalharem.

—Mesmo assim, não gosto desses caras prefiro mandar alguém e se piorar tudo eu apareço lá.

S/n se enrolou na toalha e ia pro banheiro, mas quem disse que Senju desistiu já que ela ainda tinha mais uma ideia.

—Wakasa ia estar lá, foi meio difícil já que, isso de festa não é a vibe dele. Mas eu consegui convencer ele de ir a trabalho claro.

S/n parou na porta do banheiro e Senju sorriu maldosa, foi mais fácil do que ela pensou, parou de sorrir rapidamente quando s/n se virou olhando pra ela.

—Chamou ele?

—Bom é natural que ele venha, ele trabalha pra mim então achei que da minha parte podia chamá-lo.

—Fez de propósito né?

—Eu não, isso são negócios se é você que tem uma queda por ele o que eu tenho haver com isso.