Capítulo IV

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Por s/n Midoriya

12:35 p.m

– S/n! Oi! – Izuku se aproxima ofegante – Voltei o mais rápido que pude, desculpe por ter te deixado aqui, foi uma emergência. Como você está?

– Relaxa, eu estou bem. – sorrio – Mas se quer me ajudar mesmo, me arruma o que comer... eu não trouxe nada para o almoço...

– Pensei que minha mãe tivesse separado para você... que estranho... – ele resmunga coçando a cabeça

– Aquilo era pro almoço?! Cara! Eu comi na segunda aula... – digo sem jeito apertando os lábios

– Anotado. Você é esfomeada.

– Cala boca e me ensina a pegar comida por aqui! – reclamo depositando um soco leve em seu abdômen

Sigo Izuku pelo enorme refeitório, são tantas pessoas aqui que me causa um pouco de claustrofobia, inúmeras individualidades que eu não sei nem por onde começar a listar. Eu sei que já disse isso antes, mas é muito acolhedor estar aqui, eu não sou mais a esquisita.

E outra coisa, eu preciso de um emprego.

– O que?! Isso é um roubo! – reclamo olhando paras poucas notas na minha carteira

– Pensei que o dólar estivesse hiper valorizado... – ele comenta puxando umas notas do bolso

– Isso não quer dizer que eu tenha dinheiro... – resmungo

– Midoriya. – o garoto com o cabelo meio a meio se aproxima

– Todoroki-kun. – Izuku o cumprimenta sorrindo

Será que só eu senti essa vibração gay aqui?

Ignorando...

– Ahh você é aquele meio quente e meio frio né, interessante sua individualidade, como funciona? Você tem que tomar cuidado pra não lançar sem querer ou sei lá só acontece quando você quer? – pergunto curiosa reparando bem nas diferenças de ambos lados

– É só quando eu quero. – ele me responde seco

– O povo aqui é meio filho da puta né? – me viro para Izuku que estava agindo um pouco estranho

– Seu japonês é horrível, mas mesmo assim nunca vi uma pronúncia tão boa de palavrões.

– Obrigada! – agradeço percebendo só depois que foi uma ofensa tecnicamente

Desvio meu olhar para alguns lugares específicos forçando minha vista cansada a procurar algo e eu nem tenho ideia do que.

Minha cabeça começa a latejar, mas parece que achei alguma coisa.

Um homem enorme, parecia ter uns dois metros de altura e músculos que não pareciam nem reais. Seus cabelos amarelos e espetados, não sabia nem que era possível existir alguém assim.

– Jovem Midoriya. Eu preciso de você. – ele diz colocando a mão no ombro de Izuku

– Claro! All Might!

Os dois se apressam e somem de qualquer campo de visão. Isso foi bem estranho.

– Então ele é o All Might?

– Sim.

– E ele é sempre assim? Enorme? Qual a individualidade dele?

– Para de ser estranha. Tá parecendo uma intrusa.

– Eu só queria saber oras. – cruzo os braços – Vai me ajudar com o lanche?

– É só colocar o dinheiro e eles vão te servir, não tem muito o que fazer.

Be Mine || Bakugou KatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora