Mentes do mal

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A mente humana consegue ser inexplicavelmente inteligente, mas ao mesmo completamente descontrolada.

Diante uma reportagem com Roberto Cabrini, Jorge tenta provar que é louco, afirma não se lembrar de cometer determinados atos (admitidos anteriormente por ele mesmo) e assegura: "se não me recordo, entendo que nunca aconteceu."

Jorge, a todo momento, tenta se colocar como inocente, louco e doente, uma típica estratégia para tentar se livrar da culpa.

Para Jorge, as vítimas significavam "vidas que se foram", mas ao questioná-lo se há arrependimento, ele sustenta que não, uma vez que estava fazendo o que as "as vozes mandavam".

Uma informação interessante é que a personalidade de Jorge Negromonte é de natureza completamente manipuladora, perspicaz e estrategista. Ele sempre fora tão manipulador que consegiu convencer Bruna de que seus pais eram demônios e seu verdadeiro mestre era ele, Monte.

Em conclusão, dos três, Isabel é a que mais demonstra arrependimento e até tristeza. Esses sentimentos são perceptíveis no seu depoimento, através das suas micro expressões faciais, gestos nervosos e inquietos e falas incompletas. Ao contrário de Bruna, que sempre esteve com ares e feições tranquilas, alegres, descontraídas e debochadas, como se estivesse em uma conversa de bar. E Jorge, que, apesar do seu jeito neutro, armava-se de frases curtas e objetivas. 

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