capítulo 25 - eu não posso perder a Cheryl.

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Cheryl Blossom pov.

depois da transa maravilhosa que tive com a minha namorada, vim deitar com ela na minha cama, ela está deitada em meu peito, enquanto eu lhe faço um cafuné.

- eu não queria estragar o momento, não... - comecei. - mas, você não quer me contar o que está acontecendo, amor?

- como assim? - ela se virou para mim, olhando nos meus olhos.

- ah, você está estranha faz muito tempo, parece que esconde algo, sei lá. - dei de ombros.

- olha, amor. eu estou escondendo uma coisa, sim! - ela confessou. - mas pode ficar tranquila, não é nada com você ou com a gente. é coisa minha mesmo, não posso e não quero falar sobre isso!

- nem para mim? - fiz uma carinha de cachorro abandonado.

- nem para você! - ela tocou de leve no meu nariz.

- não confia em mim, Tee-Tee?

- é claro que confio, né amor! mas não é nada que seja muita coisa, além do mais, não precisa se preocupar, é coisa minha mesmo.

- tudo bem, então. - bufei.

- Cher. - ela me chamou. - eu te amo.

- eu te amo. - dei-lhe um selinho.

- todo mundo tem uma estrela à seguir sozinho... - ela começou.

- o que quer dizer com isso? - me virei para ela.

- que a minha, eu quero seguir ao seu lado.

Toni Topaz pov.

- me conta, vai. - Verônica disse.

- contar o quê? - perguntei, tomando um gole do meu suco.

- a cerejinha não está aqui, nem a Betty. me conta logo o que você tanto esconde. eu posso não te conhecer há anos, mas te conheço tempo o suficiente, para saber que está escondendo algo.

- não estou. - revirei os olhos.

- não confia em mim? - ela arqueou as sobrancelhas.

- não é isso. é que... - bufei. - olha, eu vou te contar, mas é só porque eu não consigo esconder isso sozinha, mas por favor, Verônica! não conte isso para ninguém, nem mesmo para a Betty, muito menos para a Cheryl.

- meu Deus, é tão sério assim? - ela perguntou.

- claro que é. - respondi-a. - por favor, me prometa que não vai contar.

- eu prometo, Toni. mas me conta logo. - Verônica se ajeitou no sofá e eu comecei a contar, todos os detalhes.

[...]

pronto, agora Verônica já sabia de tudo.

eu espero que ela realmente não conte para ninguém.

- puta merda... você tem que contar isso para alguém, cara! você tem que dizer. - Verônica praticamente gritou.

- não, Verônica! me escuta, porra... se a minha ruiva souber de uma merda dessa, ela vai achar que foi culpa minha e nunca mais vai querer olhar na minha cara. - falei, séria.

- é... sinto em te dizer, mas ela vai sim.

- eu sei... - cocei a nuca.

- mas, amiga. eu acredito em você, só conte a verdade! - pediu.

- você acha que eu não quero? tudo o que eu mais quero é dizer.

suspirei pesado, colocando o meu cabelo para trás, enquanto fitava o chão, Verônica bufou, também sem saber o que fazer.

- eu não posso perder a Cheryl.

um verdadeiro segredo - choni. Onde histórias criam vida. Descubra agora