Capítulo Único

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Nota da Autora:

1) Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling e a Warner Bros. Entertainment Inc. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão.

2) Contém Slash (relação Homem x Homem), portanto se você não gosta ou se sente incomodado com isso, é simples: Não Leia.

3) Minha primeira fanfic Snucius. Espero que gostem. Bjs :D

Uma boa leitura a todos ^^

S.L.

Lucius caminhava de um lado para o outro, observando atentamente as decorações da sala de sua Mansão, para ver se estava tudo perfeito. Era um lugar espaçoso, com móveis de um castanho cor de mel, decoradas com estátuas de cristal de valor inestimável e, cobrindo todo o chão estava um grande tapete persa. A mesa era grande, com cadeiras confortáveis. Havia somente quatro pratos, da mais fina porcelana, com copos de cristal, e o restante eram travessas com todo o tipo de comidas, desde um dos mais tradicionais pratos da culinária francesa, a quiche lorraine, tendo como recheio um mix preparado com bacon, creme de leite, manteiga e noz-moscada, o Coq au Vin, um prato típico da culinária francesa, feito à base de carne de galo (opcionalmente frango) e vinho. Ratatouille, uma receita do século XVIII e podia ser servida quente ou fria, sozinha ou como acompanhamento. Um prato rústico, típico da região da Provença em que se notavam influências espanholas e italianas e Blanquette de Veau, um prato de carne de vitela migada, cenouras e manteiga, e os mais deliciosos doces franceses, desde Crème Brulée , uma das sobremesas francesas mais conhecidas no mundo. Era feito de um creme de baunilha e coberto por uma capa de açúcar sólida. O Paris Brest, doce feito com a mesma massa que o Eclair, era recheado de um creme de amêndoas e decorado com amêndoas pralinées. E o Baba era um bolo regado de um xarope de rum, tradicionalmente acompanhado de frutas e creme chantilly.

Também havia garrafas do melhor champanhe francês, mergulhadas em um pequeno balde com gelo. A lareira estava limpa, para que os convidados, quando chegassem, não se sujassem com fuligem. O quadro de Narcissa estava afixado na parede, ela estava de pé e usava um longo vestido vermelho, de decote redondo, enquanto observava atentamente o trabalho dos elfos. Embora o semblante de Lucius estivesse tranquilo, se sentia nervoso.

Draco tinha combinado aquele jantar para que ele e Severus conhecessem seu namorado. Severus, agindo como um pai protetor, tinha resmungado e tentado saber por meios Slytherins – como Veritasserum e Legitimância –, quem era, mas Draco tinha escapado ileso de suas artimanhas, para seu orgulho. Ele também queria saber quem era, mas confiava nas decisões de seu filho. Se ele o tinha escolhido, é porque tinha visto algo de valioso nele. O que é que tinha sido, ele não sabia. Ajeitou o laço negro que prendiam seus longos cabelos platinados e olhou para o retrato de sua falecida mulher, que sorriu para ele com afeto. Narcissa, sua adorável esposa, tinha falecido ano passado, vítima de um surto de varíola de Dragão que tinha atingido o Mundo Bruxo. St. Mungus e o Ministério da Magia, em algumas semanas, conseguiram neutralizar a doença, que tinha sido importada da Romênia através de um carregamento de um dragão doente, que iria ser utilizado no novo Torneio Tribruxo, mas os novos funcionários do Ministério fizeram um abaixo assinado e conseguiram impedir a realização de futuros torneios, mas não o alastramento da doença.

Centenas de pessoas tinham perecido da doença, incluindo Narcissa. Tudo tinha começado quando ela tinha desmaiado durante uma festa na Mansão Greengrass. Ainda se lembrava de seu desespero ao saber do resultado das análises, depois de tê-la levado ao hospital, da palidez de sua mulher ao longo do desenvolvimento da doença, até sua morte. Tinham viajado durante os primeiros meses, tentando descobrir uma cura, mas nada tinha resultado. Pela primeira vez em muitos anos, Lucius tinha se sentido desamparado, desesperado por não conseguir ajudar quem realmente amava. Narcissa lhe dizia que tudo ia ficar bem, mas era difícil de acreditar ao vê-la deitada na cama, com uma palidez doentia e muito magra. Percebendo que a doença estava se desenvolvendo cada vez mais rápido, regressaram a casa e continuaram suas pesquisas. Medibruxos de vários países saíam e entravam todos os dias do quarto dela, tentando descobrir um tratamento, mas nada resultou. Uma madrugada, acordou e decidiu ver como se encontrava sua mulher. Ele a encontrou deitada na cama de lençóis negros, muito pálida. Seu rosto, normalmente marcado pela dor, estava sereno e tinha as mãos cruzadas no peito. Tocou em seu rosto e reparou que estava frio. Gritou ao perceber seu real estado, a dor visível em suas feições. Se ajoelhou ao lado da cama e chorou, percebendo que tinha perdido para sempre, não só sua companheira, mas sua amiga e confidente. Draco entrou logo a seguir, seguido por dois elfos e também gritou, se atirando para os braços de seu pai e, durante muito tempo, choraram a dor que os afligia.

Um Jantar em Família - Snucius.Drarry por Sandra Longbottom (completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora