despertar.

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O dia seguinte amanheceu nublado e triste sem sequer resquícios de que o sol um dia havia brilhado .

Meu quarto congelou por completo me fazendo ligar o aquecedor e implorar para que funcionasse com mais rapidez .

Não estava acostumada a tanto frio na minha cidade era mais quente e eu adorava .

Sentia tanta saudades de lá que meu peito chegava a doer as vezes me deixando triste.

Mais as notícias eram boas para mim, devido as sessões constantes de fisioterapia meu quadro evoluiria mais rápido dentre alguns meses.

Segundo Débora até o final de dezembro eu já estava de pé e poderia retomar minha vida normal.

Mais depôs de ontem eu não conseguia mais pensa na minha antiga vida sem Charlie , era estranhamente engraçado como em tão pouco tempo ele se fez tão importante.

eu parecia conhecê-lo bem e ele me lembrava alguém que não conseguia de imediato recordar .

Depois da briga com Jonh o rei Augusto proibiu que Charlie viesse me visitar , por motivos óbvios para todos .

Eu ameaçava de alguma maneira os interesses reais , o casamento de Charlie e Sophia seria então adiantado por minha causa .

Não sei em que pé ficou as coisas com Jonh , mais sei que Jonh foi proibido de visitar Sophia também .

A empregada Rosalie me contou que Jonh andava mais arredio do que nunca e era hostil com todos inclusive seus pais.

Sophia não havia saído de seu quarto desde que esteve no meu quarto para brigar comigo, e sua mãe cobrará soluções drásticas de Augusto e Elena ..

Queria poder resolver toda aquela situação de uma vez por todas..

mais alguma coisa me deixava inquieta com tudo parecia uma premunição.

A noite caiu depressa o dia não se prolongou muito , foi tudo normal e entediante para mim que como de costume apenas assitir as horas passarem .

Já era nove e meia da noite quando tudo aconteceu;

Jantei mais cedo neste dia e fui me deitar mais cedo também não havia muitas coisas para fazer .

Mamãe viajou com Olavo para um evento de caridade a convite da rainha elena de companhia com Sophia , Jonh , Tyler e Augusto .

O castelo estava quase vazio então resolvi não prorrogar meu tédio..

Passou se duas horas desde da hora em que pedi que desligassem às luzes do quarto o sono não vinha de forma alguma .

Senti um longo arrepio subir minha espinha até meu cabelo .

Senti uma mão em minha coxa e soltei um grunhido de pavor que logo foi cessado pela voz doce dele .

- faça silêncio por favor ninguém pode saber que estou aqui !

Sua voz era inconfundível meu estômago se contorcia de alegria.

- o que faz aqui a essa hora ? Sua mãe te mata se te pega aqui .

- eu sei mais preciso falar com você .

Não conseguia pensar em nada de tão importante para fazer lo arrisca o próprio pescoço vindo aqui .

- naya nós dois já nos conhecemos a um ano e meio .

- o que ? Do que você está falando Charlie ?

- deixe me explica lá melhor ! A um ano e meio eu entrei em um chat online de conversas na esperança de conhecer alguém de fora daqui .

Sua voz hesitava a medida que desenvolvia a história procurando às palavras certas.

- quando convidei uma garota a conversar comigo, seu perfil não tinha foto , e você apenas me disse seu nome Naya .

- tentei por diversas vezes te trazer a minha casa para que você pudesse conhecer minha família .

Ele parou de novo desta vez Suspirando com mais força parecia tenso demais .

Não conseguia ver seu rosto mais só de ouvir sua voz eu sabia que ele estava agitado..

Ele então continuou...

- eu queria que você viesse até aqui para pelo menos minha mãe te conhecer melhor e também eu queria te dizer olhando em seus olhos tudo que eu não tinha coragem de lhe falar no computador..

- demorou muito mais esse dia chegou eu tenho toda coragem do mundo agora!

- para que precisa de tanta coragem afinal , para me dizer o que ? Que sente muito por ter me feito de trouxa por todo esse tempo.

- não para fazer isso .

Calou minha boca com um beijo e acendeu meu coração por completo ....

conto de princesa: a história de naya. Onde histórias criam vida. Descubra agora