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Esse capitulo possui tópico sensível, gatilhos de TA e Depressão, então se vocês se sentirem incomodados peço que pulem a parte que irei retratar, se você se identificar com algo, procure ajuda.

Existem algumas universidades que proporcionam acompanhamento gratuito com alunos de psicologia.

Quero que vocês saibam que mesmo sem os conhecer, eu os amo, os amo pois vocês fazem parte do meu sonho e do meu sucesso, sem vocês eu não seria nada.

Vocês são importantes...

Esses capítulos mais pesados são apenas agora no começo, pois vão ser necessários para o desenrolar da historia. 

bjs. 

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Juliette Freire

Assim que nos separamos do abraço eu quis correr escada acima de tanta vergonha, mas ela me segurou.

Sarah: Aquelas flores são pra você, em nome da minha família, em pesar ao que aconteceu.

Ela disse e apontou para um vaso com algumas rosas brancas, parado no canto da sala.

Juliette: Obrigada Senhora Andrade.

Sarah: Sarah, me chame apenas de Sarah.

Ela sorriu amigável e diferente da primeira vez que nos encontramos ela foi extremamente gentil.

Sarah: Está com fome? Eu e Carla pedimos comida, está no micro-ondas é só esquentar, creio que você não comeu nada ainda.

Juliette: Obrigada Sarah, mas estou sem fome alguma, já vou me recolher novamente na verdade.

Sarah: Sabe que ficar sem comer não vai ajudar em nada, correto?!

Eu apenas balancei a cabeça afirmando, ela tinha razão, mas eu não sentia fome, eu só queria dormir, dormir até isso tudo passar.

Sarah: Vem, vou fazer um lanche para você, sem comer você não vai ficar.

Ela pegou em minha mão e me guiou até o banco em que eu estava antes dela chegar.

Alguma coisa nela me impedia de negar qualquer coisa que ela me pedisse ou oferecesse.

Ficamos em silêncio no primeiro momento mas ela resolveu puxar assunto como se quisesse me distrair.

Sarah: Sabe, quando eu perdi a mãe da Carla eu achei que jamais iria superar novamente, mas então eu lembrei que eu tinha uma garotinha loira e banguela me esperando em casa todos os dias, a Carla foi minha motivação para viver, você só precisa achar a sua, leve o tempo que precisar, nossa casa esta de portas abertas para você.

Ela sorriu amigável e meus olhos estavam cheios de lagrimas novamente.

Sarah: Semana que vem, peça a Carla para te levar na minha empresa, temos uma vaga para você lá.

Eu sorri em meio às lágrimas, talvez aquela fosse ser minha motivação.

Juliette: Obrigada Sarah, você não faz ideia do quanto eu te agradeço por isso.

Ela parou na minha frente, secou algumas lágrimas teimosas que ainda caiam e beijou minha testa se virando e sumindo do meu campo de vista.

Juliette: Boa noite Sarah.

Eu disse em quase um sussurro, mesmo sabendo que ela não ouviria.

Fiquei sentada olhando para o sanduiche que ela me fez e minha mente seguiu em memorias que eu já não acessava a muito tempo.

A Ceo Viúva e a Virgem Sugar BabyOnde histórias criam vida. Descubra agora