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Juliette Freire

Eu definitivamente deveria ter batido na porta antes. 

Eu estava tão absorta em pensamentos que apenas abri a porta do quarto de Sarah, eu não sei se estou mais chocada por toda a situação, por ter entrado sem bater ou por estar vendo Sarah nua.

Juliette: E-eu nã-não queria é...

Eu virei de costas de tanta vergonha, meu rosto queimava, eu sou virgem, nunca cheguei nos finalmente com ninguém, já vi pessoas peladas, obvio, mas ninguém nunca despertou nada em mim.

Mas Sarah é diferente, ela desperta essa vontade, mesmo eu estando completamente envergonhada foi impossível não reparar no seu corpo, seus seios eram médios e redondinhos, sua barriga era lisa com algumas marquinhas indicando que ela faz academia, seu pênis era perfeito, não era pequeno e nem muito grande, era perfeito.

Pensar em seu corpo fazia o meu esquentar.

Senti suas mãos em volta da minha cintura e um beijo depositado na minha nuca exposta pelo coque mal feito que se encontrava no topo da cabeça.

Sarah: Vamos comer que eu sei que foi isso que você  veio me avisar.

Ela puxou minha mão até a sala.

Juliette: Sah, desculpa ter entrado no seu quarto sem bater. - Eu disse a ela antes de sentar.

Estava sentando quando ela me puxou me colocando sentada em seu colo.

Sarah: Tá tudo bem minha linda.

Ela beijou meu pescoço que estava na altura de sua boca e eu senti um arrepio correr pelo meu corpo.

Sarah: Vamos comer e amanhã a gente conversa tudo bem?

Juliette: Claro, vamos sim. - Fiz menção de sair do colo dela mas ela me prendeu ali.

A musica estava baixa, eu conhecia aquela musica, eu fiz uma playlist com todas as musicas que ela já me mandou por flores.

Confesso que aquela musica apesar da letra em partes não combinar com nenhum sentimento nosso, ela combinava perfeitamente conosco.

Saudades, me fazem loucuras que sei que tiram minha paz
Mensagens, olhar pro celular me faz olhar pra trás
Verdades, difíceis de lidar são as que doem mais
Eu vi, prioridades que viraram tanto faz

20 Ligações, 20 eram o numero exato de musicas daquela playlist, eu reconheci a musica e sorri automaticamente, ela nos servia em um prato só já que eu estava em seu colo.

Sarah: Você se importa de comermos em um prato só?

Juliette: Não Sah, relaxa.

Um abraço seu resolver tanta coisa
Não me dê motivo pra fugir porque eu não quero
Ser seu ou ser sincero
Me quer, eu me entrego
Não sinto pela metade, baby, eu exagero

Era impossível não cantar essa musica, ela me lembrava Sarah, nesse tempo todo eu pude perceber que ela realmente não sentia pela metade, todos os dias eram motivos para eu perdoa-la.

'Cê fala que 'tá mal mas não quer saber o que eu sinto
Eu só te falo o que é preciso
Tento preservar o seu sorriso
Tem momento que passa, mas não deixa de ser lindo

Sarah: Sua voz é tão gostosa de ouvir, deveria ser cantora. - Comentou terminando de servir o vinho nas taças. 

Juliette: Eu tenho muita vergonha de cantar em publico.

A Ceo Viúva e a Virgem Sugar BabyOnde histórias criam vida. Descubra agora