- Capítulo 02 '' 📑

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TW!¡ Bullyng/Assédio.

Mais um dia na escola, ou como eu preferia chamar, inferno; mas pra minha felicidade, já era sexta-feira.

Enquanto a professora explicava a matéria, eu prestava atenção nas nuvens que conseguia ver pela janela; a diversidade de formatos era de se admirar.

Quando as duas primeiras aulas acabaram eu fui até o refeitório, e como o esperado...

- Ei, aquele não é o viadinho do segundo ano? - Eu ouvi uma risada, mas só passei reto. Não era a primeira vez que eu ouvia aquilo.

Pessoas esbarravam em mim de propósito, me batiam, escreviam coisas na minha mesa, rabiscavam o meu armário e eu não entrava no banheiro com medo do o que podiam fazer comigo.

Eu estava encostado na parede mechendo no celular, até que alguém tomou o aparelho de mim. - Ei! - Quando eu olhei, vi um rosto familiar,
Porco Galliard, um dos caras que me atormentavam - E você vai fazer o que, me bater? - ele puxou meu cabelo, me fazendo chegar mais perto - Fiquei sabendo que você faz um bom boquete, porque não vamos até o banheiro pra ver se isso é verdade? - Quando ouvi aquilo, senti um frio na barriga de tanto medo, eu queria morrer naquele momento.

- Qual é, Pock? Deixa o garoto em paz vai. - Aquela era Pieck Finger, uma garota da mesma série que eu, ela segurou o pulso de Galliard; o fazendo soltar meu cabelo.

- Porra, Pieck! - ele me olhou com raiva - Dessa vez você escapou, frangote. - Galliard foi até a Pieck, eu ainda não tinha entendido o que havia acabado de acontecer, mas só corri dali caso Galliard mudasse de ideia.

As outras aulas foram um tédio, mas eu me destraí desenhando gatinhos no meu caderno.

Quando o turno acabou, eu recolhi as minhas coisas e as coloquei dentro da minha mochila, coloquei ela nas costas e saí da sala. Como sempre, recebi olhares estranhos, comentários babacas e empurrões, sempre tentei não me importar.

Peguei minha bicicleta e segui o caminho até em casa pedalando, acabei parando pra ficar uns minutos na praia e relaxar com os pés na areia.

Estava escurecendo, mas eu não me importei. A praia sempre foi meu lugar favorito, eu sempre ía pra lá com o Eren, era o nosso ponto de encontro, nós até gravamos nossas iniciais em um coqueiro...

Quando já estava escuro eu tirei a areia das roupas e fui pra casa, não queria deixar minha mãe preocupada.

Cheguei em casa, tirei meus sapatos e pendurei minha mochila.
Ouvi miados, era o Cadu, meu gatinho frajola; eu acariciei ele por alguns minutos, mas logo fui tomar banho.
Sentir a água quente escorrendo pelo meu corpo era tão relaxante, fiquei no banho por quase uma hora, não vi o tempo passar.

Me sequei e vesti um pijama.
Subi as escadas e finalmente me senti em casa, meu quarto era o lugar mais aconchegante da casa, lá eu podia ser quem eu realmente era.
Eu sentei na minha cadeira e fiquei

Terminei de comer e estava brincando com as almôndegas que haviam sobrado do meu espaguete.
- O aniversário do Eren é nesse domingo. - minha mãe disse quebrando o silêncio do cômodo.

- Hum, é... - Eu ainda não tinha contado pra ela que não falava mais com Eren.
- A Carla nós convidou pra festa, eu falei pra ela que você vai. - eu fiquei paralisado por alguns segundos.

Eu engasguei com minha própria saliva - Ah que legal, mãe! Fico feliz que tenha confirmado minha presença, mas domingo eu tenho uma exposição de arte do cursinho, você esqueceu? Talvez eu não consiga ir, mas vou tentar voltar mais cedo. - bebi o último gole do meu suco e lancei um último olhar para o meu prato.

- Eu já tô cheio, vou escovar meu dentes e ir dormir, boa noite! Te amo. - Senti vontade de sumir, mas fui até o banheiro, escovei os meus dentes e subi até meu quarto pra dormir.

Quando eu cheguei no meu quarto, me joguei na cama e gritei no travesseiro, porque aquilo tinha que acontecer comigo? Eu bufei de cansaço.

Levantei da cama e sentei na minha cadeira, liguei a luminária e fiquei alí parado, olhando pra mesa, até que lembrei da tela que eu estava quase pra acabar.
Abri o cavalete, coloquei a tela nele e vesti meu avental; comecei a passar o pincel sobre a tela, e a cada pincelada eu entendia menos o que estava fazendo. Comecei a misturar cinza com vermelho e adicionar branco, formando nuvens uniformes.
Peguei um pincel mais fino e delicado; abri minha gaveta e peguei um verde acinzentado e outro mais saturado. Comecei a fazer folhas e galhos, aquilo era terapêutico.

Com mais um tempo...

Alí estava ela, eu me afastei e dei uma olhada; pela primeira vez na minha vida senti orgulho de algo que que fiz

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Alí estava ela, eu me afastei e dei uma olhada; pela primeira vez na minha vida senti orgulho de algo que que fiz.
Eu me senti sugado por aquela tela, me senti em outro mundo olhando pra ela. Ainda não estava completamente seca, então eu deixei ela estendida no cavalete.
Coloquei meus pincéis dentro de um copo d'água, tirei o meu avental e o estendi na minha cadeira; fui até o banheiro e lavei minhas mãos com água corrente.
Voltei pro meu quarto, deitei na cama e fui dormir.

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Olá pessoas.
Espero que estejam gostando da história até aqui! :]

Essa é a primeira fanfic que eu escrevo que eu realmente posto, então obrigado por estar lendo.

Todos os créditos estão na descrição!

Se puderem votar pra me ajudarem no engajamento eu serei eternamente grato. 🌱

Me desculpem qualquer erro. :[

Beijinhos do autor.
Mwah!! :>

- Amor e calmaria . // Eremin .Onde histórias criam vida. Descubra agora