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"Esse capítulo possui conteúdo sexual, não recomendado para menores de 18 anos"

Se você não gosta desse tipo de conteúdo passe o começo do capítulo e leia da metade em diante, pois os acontecimentos do final são importantes.

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Charlie Walker

Alguns dias depois...

Um tempo tinha se passado e as coisas finalmente começavam a voltar ao normal, meu braço já estava bem melhor, mesmo que ainda que eu precisasse usar uma órtese para o pulso que as vezes ainda doía, eu já me sentia quase cem por cento, já tinha voltado ao trabalho e já estava dirigindo novamente, mesmo sob os protestos de Jay.

Sobre a investigação, Jay me disse que como Damien havia assumido toda a culpa, e sem as provas que Bobby alegou que entregaria antes de sua inesperada morte, eles não poderiam indiciar e nem começar uma investigação contra Dany, por esse motivo com a insistência de meu tio, o apoio psicológico do dr. Charles, e o cuidado emocional de Jay para comigo, fui convencida a prestar uma queixa formal de agressão contra Daniel Murphy. Mesmo assim Damien estava em isolamento sob proteção policial, eles esperavam que alguma hora ele concordasse em ajudar.

Meu tio e Peter Stone possuíam contatos no Reino Unido, assim uma investigação confidencial foi criada para investigar meu ex. Quanto a Erin depois de provada toda a minha inocência, nossa convivência estava mais "suportável". Ela havia conseguido um cargo permanente na sucursal do FBI em Chicago, então trabalharia em casos por todo o estado de Illinois, sendo assim ela e seu parceiro haviam se mudado permanentemente para a cidade, onde o escritório da filial ficava.

Por isso eu teria que aprender a lidar com a presença dela, ainda mais porque eramos da mesma família, tínhamos amigos em comum e frequentavamos os mesmos lugares, não que isso apagasse toda nossa história e o que foi dito, ainda me lembrava claramente de cada palavra ofensiva e ameaçadora dela, ainda mais sobre meu filho.

Se tudo fosse apenas sobre mim eu não me importaria de passar uma borracha na situação e recomeçar, sou uma pessoa empática que acredita em segundas chances, mas ela cometeu o erro grave de ameaçar meu filho, e isso eu não perdoo, pra defendê-lo e manter sua segurança eu faria qualquer coisa, sem me importar que me tachem de maluca, como já disse várias vezes Oliver é meu mundo.

Era noite de sexta feira, Oliver já estava na cama, Jay e eu estavamos no sofá vendo um filme qualquer no qual eu sinceramente não estava prestando a atenção, pois meu namorado não parava de me provocar com pequenas carícias pelo braço e beijos singelos que eram depositados em meu pescoço e orelha.

O pior é que eu sentia que não era proposital, era apenas uma forma dele demonstrar carinho, o que não me fazia ficar menos excitada, Jay e eu não trasavamos desde nossa briga antes do acidente, ele estava cauteloso por causa dos meus ferimentos internos, e mesmo que já tivesse se passado algumas semanas e eu me sentisse bem, ele queria aguardar até a próxima e última consulta, para saber se estava tudo certo.

_Pode parar com isso? - digo com meu tom de voz mais doce possível, não quero que ele pense que o ato dele me tocar me irrite. Ele para o que estava fazendo e se separa sutilmente de mim, para me olhar nos olhos.

_ Não quer que eu te toque? - ele arqueia uma sombrancelha espantado.

_É que... eu... eu tô ficando excitada, e você se recusa a estar comigo intimamente então...

Mesmo com toda a intimidade construída através dos meses juntos, eu ainda me sentia envergonhada por falar sobre sexo com Jay, principalmente quando era eu quem queria, afinal antes de conhecê-lo tudo que eu sabia sobre sexo era que querendo ou não seria usada para satisfazer o desejo daquele verme, e claro, o que aprendi nas aulas da escola sobre reprodução humana.

𝑳𝒐𝒗𝒆 𝒊𝒏 𝑪𝒉𝒊𝒄𝒂𝒈𝒐 ||  𝑱𝒂𝒚 𝑯𝒂𝒍𝒔𝒕𝒆𝒂𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora