Um disfarce imperfeito - Karry

Chegou o dia

Barry*

O que está acontecendo agora não era real, Kara não estava esperando um filho meu, não! Meu Deus e agora? Como vou proteger a Kara e meh filho do Russo? Ela não pode passar nervoso, não pode ficar rodeada de bandidos.

Kara - Barry, fala alguma coisa pelo amor de Deus

Barry - eu não sei o que falar Kara, essa criança veio em um péssimo momento

Kara - e agora? O que vamos fazer?

Barry - você vai se afastar do Russo

Kara - o que?

Barry - não pode continuar lá, agora está carregando um bebê, nosso bebê - eu coloco a mão na sua barriga.

É meu filho que está lá dentro, meu filho. Ela coloca a sua mão sobre a minha.

Kara - eu não posso simplesmente sumir da vida do Russo

Barry - você está grávida! Ele vai dar algum tipo de licença. Precisamos marcar o ultrassom, precisamos saber com quantos meses você está, e precisamos avisar o Singh

Kara - nem pensar, como acha que ele vai reagir quando descobrir que estamos esperando um filho? E se a minha irmã descobrir que eu estou grávida vai vir até aqui e nós estamos tão perto Barry

Barry - vamos conversar em casa - eu temo mais que antes que o Russo descubra tudo, temo que ele desconte na Kara e no bebê.

Nós vamos até a nossa casa, Kara toma um banho enquanto eu ligo em uma clínica médica para marcar o ultrassom do bebê.

Barry - está se sentindo bem? Precisa de alguma coisa? - eu pergunto assim que ela senta no sofá do meu lado.

Kara - só quero que fique comigo - ela se aninha em meus braços e eu enterro meu nariz no seu pescoço - como vamos cuidar dessa criança quando voltarmos?

Barry - juntos - eu beijo seu pescoço e sei que ela sorriu.

Já se passaram 1 mês desde que descobrimos a gravidez da Kara, hoje ela estava com 2 meses de gravidez e já faltavam 7 meses para que esse pesadelo acabe, fizemos um exame para descobrir o sexo e agora estamos fazendo um chá revelação, e o nosso único convidado que não vai ser preso daqui 7 meses é Ruth, na verdade ela estava muito feliz por nós e estava confiante de que era uma menina, já a sua amiga que ela trouxe tinha apostado em um menino, até mesmo Fabrizio nos trouxera um chocalho azul. Eu estava nervoso de verdade, por mais que essa vida toda fosse falsa esse momento não é, o que eu e a Kara temos não é e esse bebe também não. A hora de estourar o balão chegou e boom! Vários papéis crepom rosa saíram voando pelo céu, as pessoas gritavam mas eu ja não ouvia nada. É uma menina! É a minha menina, sinto meus olhos lacrimejarem e Kara tinha um sorriso lindo no rosto, queria que tudo isso fosse mais especial, queria estar em casa com meus amigos, com a minha família, queria ver a cara do Joe descobrindo que seria avô, já faz tanto tempo que eu não tenho notícias do Joe, a última que tive foi que ele tinha recebido alta do hospital e estava fazendo fisioterapia. Kara me abraça forte e eu faço o mesmo, aquele momento era nosso.

Kara - eu nem acredito que vamos ter uma menina! - ela diz animada sentando no sofá.

Barry - nem eu. Kara você e essa criança são as melhores coisas que já me aconteceu, eu amo você - foi a primeira vez que eu disse isso, mas fazia tanto sentido naquele momento. Eu amo está mulher, a minha mulher.

Kara - eu também te amo - ela acaricia meu rosto e beija meus lábios - amo vocês dois, minha família estranha e feliz - ela coloca a mão na barriga e ri.

Barry - temos que pensar em um nome, não podemos chamar ela de bebê para sempre

Kara - tem razão, já pensou em alguma coisa?