1 - Onde há problemas, há dracmas

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[N/A] SOLO DA NAY,  BOM DIA??? KKKKKK Meus amores eu nem me recuperei das contas solo no insta, tava me levantando do tombo e vou de cara no chão de novo. Todo dia sofrendo por muié KKKKK muito bom

Enfim, pra comemorar este ato inédito decidi postar logo o capítulo 1 e eu espero que gostem! É isso meus amores, agora a nossa aventura realmente começa ^^

Muito obg a todos que estão lendo gy, que votaram e comentaram também, isso me ajuda muito... Boa leitura!

De todas as minhas memórias de infância, as mais marcantes sempre envolviam omma e seus sorrisos calorosos

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De todas as minhas memórias de infância, as mais marcantes sempre envolviam omma e seus sorrisos calorosos. Me lembro com clareza da forma como Hyunmin sempre me contava boas histórias, me arrancando gargalhadas enquanto corria atrás de mim numa péssima imitação de minotauro. Alguns de seus contos eram totalmente fantasiosos, já outros, possuíam uma pitada de realidade. A minha pequena versão, curiosa e travessa, teve a oportunidade de escutar até mesmo fatos históricos enquanto ainda aproveitava da sua pura inocência.

Escutei de minha mãe que a terra se revoltou contra os homens muito antes da minha existência, nos entregando de volta todos os danos que a natureza recebeu dos gananciosos. O final do século vinte e um ficou conhecido pela sua selvageria. A comida era escassa, assim como o território, e as catástrofes naturais varriam da terra os rastros da crueldade dos seres humanos. As nações mais potentes, cercadas pelo desespero, declararam uma guerra mortal em busca da sobrevivência.

E aquilo foi o que os levou mais rápido a própria ruína.

Mas por qual razão estou citando isso? Bem... Nunca refleti tanto sobre a ira dos homens e seus instintos, ou sobre a própria crueldade em si. Não tanto como agora, já que não posso evitar de lembrar da natureza humana e de nossos interesses no momento exato em que uma lâmina afiada e certeira ameaça rasgar a minha garganta.

Nesta noite, eu poderia praguejar o nome de todos os Olimpianos se tal ato não me trouxesse tamanha desfortuna. Por mais que superstições não me agradem, prefiro não abusar dos resquícios de sorte que me restam.

Uma fina gota de sangue escorre pelo meu pescoço junto de um arrepio, enquanto encaro os olhos mais penetrantes e sombrios que tive a oportunidade de conhecer. As próprias sombras, pesadas e turbulentas, parecem se apoderar da pele pálida ao redor das pálpebras da mulher, circulando por entre seus poros e veias. Meu corpo passa a tremer de frio, como se a aura ao redor de sua silhueta fosse mais gélida que o mais rigoroso dos invernos. É similar a um lago congelado durante o inverno impiedoso, me atraindo pela curiosidade de saber quais os tipos de seres que sobrevivem debaixo de sua grossa camada de gelo. Um passo em falso, e eu me afogaria em suas águas.

Então, a voz da mulher chega aos meus ouvidos como uma melodia graciosa, porém arisca.

— Se mova um centímetro, e eu lhe dou uma passagem só de ida para o Hades. — Ela ameaça cravar ainda mais a lâmina em minha garganta, trazendo as sombras cada vez mais para perto de si como uma densa névoa.

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