Se você pudesse salvar a vida de uma
pessoa que ama, faria de tudo para que
isso acontecesse, certo? Bem, para
Chaeyoung não foi muito diferente.
Inconsequente, acabou se jogando de
cabeça no que seria a pior encrenca da
sua vida. Tudo graças a um n...
[N/A] Antes tarde do que nunca, rsrs... Voltei com uma att que vocês vão gostar, certeza, já que chegamos num ponto muito importante da história! Daqui pra frente vai ser problema atrás de problema KKKK
É isso meus amores, comentários são sempre bem vindos e não se esqueçam de usar a #GYMichaeng no twitter caso queiram postar algum meme kkkkk, boa leitura ^^
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Quando meu corpo decidiu que já era a hora de despertar, um fino feixe de luz, suave, traçou um caminho atrevido até o meu rosto. Aquilo incomodou os meus olhos preguiçosos, que teimavam a abrir por completo. Pude notar os grãos de poeira, quase que microscópicos, flutuando entre a luminosidade que duelava silenciosamente contra a penumbra.
Soltando um breve resmungo, tentei me mexer sem sucesso algum. Lutei contra a minha sonolência ao mesmo tempo em que brigava com as amarras que me prendiam a uma cadeira velha e enferrujada, negando-me uma fuga. Uma crise de tosses me atingiu no momento em que minha memória pareceu se clarear, movida pelo desespero.
No dia anterior, Dahyun havia sumido e eu, fazendo jus ao meu estilo de vida azarado, fui sequestrada na mesma noite. Minha cabeça ainda latejava devido a pancada que recebi.
Arqueei o meu corpo para frente e parte dos meus cabelos desgrenhados, sujos de poeira e fuligem, atrapalharam a minha visão. O loiro dos fios parecia algum tipo de marrom encardido, devo confessar. Meu sobretudo havia sumido e minhas roupas leves não estavam em seu melhor estado, manchadas de lama e com diversos buracos, totalmente destruídas. Meu top preto se tornou visível por entre os rasgos da regata branca, e minhas calças jeans antes novinhas em folha estavam completamente arruinadas. Pareciam ter me arrastado pelo chão até aquela cadeira velha.
A tosse se foi e deu lugar a uma gargalhada que se prolongou por alguns longos e angustiantes minutos. Como se o titã Cronos, Deus do tempo, estivesse me pregando uma bela peça.
Eu nunca havia sido raptada, tampouco amarrada em uma cadeira. Porém, existe uma primeira ocasião para tudo e a minha reação inicial foi tossir e rir em desespero. Uma risada amarga. Sempre tive o costume de achar graça da minha própria desgraça, naquele momento não teria sido diferente.
Olhei ao redor, tentando identificar alguma coisa útil naquele aposento empoeirado. No entanto, não consegui observar nada além de móveis quebrados, entulho, teias de aranha e estantes de metal caídas. A luz incômoda que iluminava diretamente os meus olhos e parte do meu rosto era proveniente de uma pequena janela localizada na região superior do cômodo, bem ao alto de uma das paredes. Era o tipo de janela feita para aposentos no subsolo. Seguindo a lógica, eu estava presa em algum tipo de porão, o que dificultaria ainda mais a minha fuga.
Não havia como sair por aquele cômodo. Mesmo se eu pudesse desatar as amarras que me arranhavam os pulsos, não conseguiria fugir por aquela vidraça minúscula.