No reino de Paris em 1730 o duque e a duquesa Gray estão a espera do nascimento de seu primeiro filho. Ao nascer a pequena Cristal, herdeira de todo poder de sua família, os rumores começam a tomar conta do reino, a menina de pele branca, cabelos e...
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Todos aplaudindo, volto a minha postura e todos ficam em silêncio quando meu pai faz um sinal.
— Agora será a hora da última dança como todos ficaram sabendo minha filha não deseja dançar com todos — rumores é ouvido por todo lugar
— Mas um terá a oportunidade de dança com ela — meu pai sai me deixando só no meio do salão
— Agradeço a todos que estão presentes aqui essa noite… Sem mais delongas não irei dança com todos apenas um — os rosto de desaprovação era nítido — gostaria de chamar meu irmão…-
— ah!- o som ecoou por todo cômodo me deixando desconfortável
— E chama minha amiga bia — vejo sua cara de surpresa e medo, ela olha para todos o lado parece pensar um pouco, mas logo vem até meu irmão, os cumprimento e saiu do meio do salão e a música volta a tocar eles começam a dança
— Foi lindo da sua parte da sua dança da noite para eles — diz meu pai se aproximando de mim
— Minha dança foi com você meu pai e eles se amam achei justos — sorri e ficamos vendo eles dança por uns minutos
Afasto-me dali estava me sentindo já sufocada por tanta pessoa. Saindo dali, fui direto para o jardim onde a claridade da lua deixava nada muito escuro. Sento-me perto da fonte onde o barulho da água era relaxante.
Uma borboleta de asas brilhantes branca aparece voando perto de mim. Um sorriso imediato vem, pois sempre a vejo por perto, estendo a mão onde a mesma se acomoda.
— Já viu algo tão lindo — me assusto com a voz rouca que ecoou pelo local
— desculpe não queria assustá-la Duquesa — diz a voz em uma direção escura do jardim onde dá para ver apenas sua sombra
— Na verdade, vejo ela sempre… meu pai disse que quando nasci ela apareceu no corredor onde ele estava — aponto para cima onde havia a janela que ia para o corredor que falei
A borboleta voa da minha mão e vai em direção ao homem na parte escura de onde vinha a voz ele estende o braço e percebo que seu terno vinho brilha em contraste com a luz da lua. Levantei-me olhando a borboleta pousada em sua mão e, sorrindo fiquei olhando a borboleta ali e um tempo depois uma de asas vermelha se aproximou voando perto de mim.
— Uau...que estranho… — falei observando a borboleta-vermelha sentindo algo estranho toma conta de meu corpo
— O que Duquesa? — a voz me fez tirar minha atenção da borboleta
— uma borboleta de asas brancas e uma vermelha? seria muita coincidência— falo apontando para o mesmo e depois para mim, sinalizando as cores de nossa roupas
Foi ouvindo apenas um murmúrio e o silêncio toma conta novamente, mas não era um silêncio desconfortável.
— Porque não sai daí? És tão misterioso... — falo quebrando o silêncio.
— Não irá gostar do que ver — diz a voz rouca me fazendo ficar confusa com seu tom triste
Começo a me aproximar e seguro sua mão exposta, sua longa manga da roupa cor de vinho, sua mão tão branca com dedos longos e rosados. Arfei, segurei a respiração quando uma corrente elétrica passou pelos meus dedos subindo para todo meu corpo me trazendo um arrepio tão prazeroso e uma sensação nunca sentida antes que não era ruim, pelo contrário era maravilhosa. O Sentir caminha para perto de mim.
— Cristal! — me assusto soltando a respiração. Sinto a mão do homem solta a minha quando olhei para trás, mas senti em minha mão fica algo que parecia ser um anel.
Virar-me-ei, já não tinha mais ninguém ali olhei para o anel em minha mão, mas fui tirada do meu trazê por meu pai que apareceu.
— Filha, os convidados estão indo embora e estão perguntando por você!… ainda mais a rainha -
— Ahn? Sim… vamos — vou andando a sua frente e pensando no que acabou de acontecer ainda podia sentir a sensação boa percorrer meu corpo. Levo minha mão à bochecha e fecho os olhos por uns minutos a sentindo quente pelo toque adentro o baile e vou em direção a rainha que sorrir ao me ver.
